Os investidores não confiaram na reportagem abaixo.
Sexta maior exportadora do país e um das empresas mais prejudicadas pela crise por sua exposição com derivativos de câmbio, a Sadia é um dos poucos grandes exportadores brasileiros que mantém relativo otimismo para 2009. A empresa não acredita em redução do volume exportado de carne de frango e conta com um trunfo importante: a abertura do mercado chinês.
"A China pode ser a grande alavanca da exportação de frango do Brasil em 2009", disse Gilberto Xandó, diretor vice-presidente de mercado externo da Sadia. Anunciada recentemente pelo Ministério da Agricultura, a abertura do mercado chinês era aguardada pelo setor, mas falta a regulamentação. "Na China, é tudo muito burocrático, mas estamos otimistas."
A Sadia admite que os preços do frango devem baixar este ano. Segundo a empresa, os importadores tendem a reduzir as compras e consumir os estoques no primeiro trimestre, devido à dificuldade de obter crédito. No decorrer do ano, a situação vai se normalizar. "Não acreditamos em redução do consumo de frango. Pode crescer menos, mas no geral não vai cair."
Para a empresa, o maior problema ocorrerá na Europa, onde o consumo pode recuar por conta da recessão. No entanto, as vendas ainda devem crescer para mercados como Oriente Médio, Rússia e China. "O frango continuará o grande vencedor na briga da proteína", disse Xandó. (RL)
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