terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Renner Participações

Acabo de ver uma comentário colocado neste blog sobre fechamento de capital da Renner Participações.

Confesso que nunca havia percebido que este papel era negociado em bolsa.

O próximo passo da controladora, A.J.Renner, deve ser a convocação da Assembléia dos acionistas, onde deverão aprovar e detalhar o processo da oferta pública de aquisição das ações.

Este papel não tem nenhuma liquidez, poderia ser claramente classificada em small caps. Não sei quanto está o valor patrimonial dela, no comentário que foi colocado no blog, fala-se em mais de R$80. Então claramente vou colocá-la na categoria 'micos'.

Por esta razão, prefiro operar somente blue chips. Estas small caps, para mim, só se eu conseguir giro rápido com elas, o que é quase impossível devido a baixa liquidez.

Numa situação desta, a única alternativa viável, em minha opinião, seria aceitar o preço oferecido pelo controlador, por pior que seja a oferta.


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A Renner Participações, banco controlado pela família Renner, anunciou ontem que fechará seu capital. A decisão foi tomada pela sua controladora, a A. J. Renner, que pretende realizar oferta pública de aquisição de ações (OPA) na bolsa ao preço de R$ 30,00 por ação ordinária (ON, com direito a voto) ou preferencial do banco.

Os papéis do banco têm, hoje, liquidez mínima. No caso das ONs, ontem houve apenas uma transação e as ações fecharam a R$ 28,00. Mas elas estavam sem ser negociadas desde 28 de outubro, quando saíram a R$ 23,40. As PNs têm movimento um pouco maior, mas também ficam dias sem ter nenhuma operação concretizada. Ontem, após cinco negócios encerraram o pregão a R$ 29,00 - estavam sem operar desde o dia 16 de dezembro.

Segundo as informações anuais divulgadas pelo banco, 12% das ONs e 12,15% das PNs estão em circulação no mercado.

A Renner Participações surgiu em 1998, de uma cisão após a venda, pela família, do controle acionário de Lojas Renner para o grupo americano JC Penney. Na época da cisão, todos os acionistas de Lojas Renner passaram, também, a serem acionistas de Renner Participações. Anos depois, em julho de 2005, a varejista de roupas e acessórios veio a se transformar em uma companhia de capital pulverizado em bolsa.

As datas e procedimentos para a OPA precisam ser apresentados e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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