Acabo de ver uma comentário colocado neste blog sobre fechamento de capital da Renner Participações.
Confesso que nunca havia percebido que este papel era negociado em bolsa.
O próximo passo da controladora, A.J.Renner, deve ser a convocação da Assembléia dos acionistas, onde deverão aprovar e detalhar o processo da oferta pública de aquisição das ações.
Este papel não tem nenhuma liquidez, poderia ser claramente classificada em small caps. Não sei quanto está o valor patrimonial dela, no comentário que foi colocado no blog, fala-se em mais de R$80. Então claramente vou colocá-la na categoria 'micos'.
Por esta razão, prefiro operar somente blue chips. Estas small caps, para mim, só se eu conseguir giro rápido com elas, o que é quase impossível devido a baixa liquidez.
Numa situação desta, a única alternativa viável, em minha opinião, seria aceitar o preço oferecido pelo controlador, por pior que seja a oferta.
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A Renner Participações, banco controlado pela família Renner, anunciou ontem que fechará seu capital. A decisão foi tomada pela sua controladora, a A. J. Renner, que pretende realizar oferta pública de aquisição de ações (OPA) na bolsa ao preço de R$ 30,00 por ação ordinária (ON, com direito a voto) ou preferencial do banco.
Os papéis do banco têm, hoje, liquidez mínima. No caso das ONs, ontem houve apenas uma transação e as ações fecharam a R$ 28,00. Mas elas estavam sem ser negociadas desde 28 de outubro, quando saíram a R$ 23,40. As PNs têm movimento um pouco maior, mas também ficam dias sem ter nenhuma operação concretizada. Ontem, após cinco negócios encerraram o pregão a R$ 29,00 - estavam sem operar desde o dia 16 de dezembro.
Segundo as informações anuais divulgadas pelo banco, 12% das ONs e 12,15% das PNs estão em circulação no mercado.
A Renner Participações surgiu em 1998, de uma cisão após a venda, pela família, do controle acionário de Lojas Renner para o grupo americano JC Penney. Na época da cisão, todos os acionistas de Lojas Renner passaram, também, a serem acionistas de Renner Participações. Anos depois, em julho de 2005, a varejista de roupas e acessórios veio a se transformar em uma companhia de capital pulverizado em bolsa.
As datas e procedimentos para a OPA precisam ser apresentados e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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