domingo, 13 de dezembro de 2009

Do LB Master

Descobri este blog de um xará (LB Master) e pela qualidade de suas postagens já deixei um recado convidando ele para participar deste aqui. O Lucrando na Bolsa está mesmo precisando de mais um novo dono para dar atividade ao espaço. Como prévia republico este texto muito apropriado sobre a psicologia de mercado:


O Poder do Subconsciente

Imagino que ao ler o título do post as pessoas verifiquem se estão no Blog certo. É isso mesmo, este é um Blog sobre análise técnica, especializado em mercado futuro, se é que se pode dizer assim.

Para mim, crenças e valores estão intimamente ligados ao nosso comportamento no mercado, as vezes contribuindo para nosso desempenho, mas para a maioria das pessoas acredito que podem ser prejudiciais, pois o subconsciente é muito poderoso e vai atuar conforme nossas crenças. Nesse sentido, muitas pessoas sem perceber incorrem na auto-sabotagem e não conseguem ter um bom desempenho no mercado, mesmo utilizando da análise técnica, pois como diz Alexander Elder, "O operador pode enxergar o que quiser em um gráfico."

Faço esta citação porque para mim foi importante o auto conhecimento, derrubar algumas crenças, criar outras, pois quem nos dirige é nosso subconciente.

Estou longe de ser um entendido no assunto, então não vou prolongar, mas gostaria de deixar claro a importância do tema e acho até que o auto conhecimento é pré-requisito para o sucesso financeiro em qualquer área.

Assim sendo, estou indicando um livro sobre o assunto: "Os Segredos da Mente Milionária", T. Harv Eker.

Indiquei este livro, pois é sobre neurolinguística direcionado a prosperidade financeira, mas a literatura é vasta.

"Se você não sabe quem você é, o mercado de ações pode ser um lugar caro para descobrir."


$ The Investor $

http://lbmastertrading.zip.net/index.html


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sucesso econômico

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou em Lisboa (Portugal) que hoje a grande preocupação é sobre como lidar com o sucesso da economia brasileira. "Entramos na crise com US$ 205 bilhões e estamos agora com US$ 239 bilhões. Temos um crescimento anualizado de 7,8%, o crescimento do ano será levemente positivo e o crescimento previsto para o próximo ano é de 5%, com tendência para cima. A grande preocupação é administrar o sucesso, justamente para evitar a formação de desequilíbrios na economia", afirmou Meirelles, ao receber o prêmio de Personalidade do Ano da Câmara de Comércio e Indústria luso-brasileira.

Meirelles disse também que os estímulos dados pelo governo brasileiro à economia durante a crise financeira já estão sendo retirados. Como exemplo, ele citou os empréstimos que o BC fez para os bancos no auge da turbulência. Segundo Meirelles, dos R$ 25 bilhões emprestados, restam apenas R$ 2 bilhões para serem devolvidos. Em Lisboa, ele repetiu hoje que a previsão para 2010 é de que a taxa de inflação oficial ficará abaixo do centro da meta (4,5%). Ele destacou, no entanto, que a autoridade monetária está monitorando a pressão do crescimento da atividade econômica sobre os preços.

Questionado sobre as medidas para conter a queda do dólar, o presidente do BC disse, sem dar maiores detalhes, que estão sendo feitos estudos, mas de longo prazo. O importante, destacou ele, é a não formação de bolhas do câmbio. Já em relação a novas medidas, como a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre capital estrangeiro, Meirelles disse que esse tipo de ação cabe ao governo, já que não é da sua área.

Agencia Estado

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Brasil volta a ser eldorado dos IPOs

A multibilionária operação do Santander Brasil consolidou o mercado brasileiro de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) como um dos que mais rapidamente se recuperaram dos efeitos da crise global desencadeada no final de 2008.

A filial no país do banco espanhol fez sua estreia no pregão da Bovespa e na Bolsa de Nova York nesta quarta-feira, após ter concluído na véspera sua oferta de 600 milhões de units, levantando 14,1 bilhões de reais, no maior IPO da história do mercado brasileiro e recorde mundial em 2009.

Para o presidente do Santander Brasil, Fabio Barbosa, a recuperação rápida da economia brasileira após a crise foi fundamental para o resultado da operação.

"O momento da oferta não poderia ter sido melhor, porque o país saiu bem avaliado da crise do ano passado", disse Barbosa na sede da Bovespa, antes do início dos negócios com as units.

Mas a estreia no pregão foi tingida de vermelho em meio à realização de lucros no setor bancário, que vinha se valorizando na Bovespa justamente pelo otimismo com a oferta.

A unit do Santander terminou o dia com queda de 3,74 por cento, a 22,62 reais, com o maior giro da bolsa, de 1,93 bilhão de reais. O Ibovespa encerrou o dia praticamente estável, com oscilação negativa de 0,05 por cento.

Segundo a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), a taxa de rateio na parte da operação destinada ao varejo foi de 8,14 por cento, indicando que a demanda superou a oferta em mais de 10 vezes.

Segundo profissionais do mercado, a forte demanda pela oferta reflete as perspectivas positivas dos investidores para o crescimento do crédito no país nos próximos anos.

Mas esse otimismo se espalhou por todo o setor financeiro, que protagonizou a ascensão do Brasil a vice-líder mundial de IPOs em 2009, só atrás da China. A emissão de cerca de 8,1 bilhões de dólares do Santander e os 4,3 bilhões de dólares da empresa de cartões de crédito VisaNet fizeram o país responder por 29 por cento dos 42 bilhões de dólares levantados por essa via neste ano, segundo a Thomson Reuters.

E pelo menos mais uma operação de grande porte é esperada para este ano na Bovespa, a oferta inicial da câmara de liquidação e custódia Cetip.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

BRF e a falta de acesso ao mercado dos EUA

A Brasil Foods, quinta maior empresa global de carnes, lamenta não poder, ainda, comercializar seus produtos nos Estados Unidos, um dos principais mercados mundiais para proteína animal, e avalia possibilidades de obter esse acesso, inclusive por meio de aquisições.

A empresa brasileira, resultante da incorporação da Sadia pela Perdigão, obteve aprovação do Cade na segunda-feira para passar a coordenar, como uma empresa só, suas atividades para o mercado de exportação e espera elevar suas vendas externas a partir do ano que vem, apesar de seguir alijada do varejo dos EUA.

O grupo brasileiro JBS, maior empresa global no setor de carnes, ampliou fortemente suas atividades em exportação ao obter acesso a mercados antes fechados, como os Estados Unidos, utilizando-se de aquisições de empresas. Na semana passada, o JBS entrou em aves, o principal ramo de atuação da Brasil Foods, ao adquirir a norte-americana Pilgrim's Pride.

Eike diz que pode comprar ações da Vale

Eike Batista, magnata da indústria brasileira, afirmou na noite de segunda-feira, após jantar em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Nova York, que pode considerar a aquisição de uma fatia na mineradora Vale, se tiver chance.

A imprensa brasileira revelou há alguns meses que Batista mantém conversações com os principais acionistas da Vale, incluindo o braço de participações do Banco Bradesco, Bradespar, e o fundo de pensão Previ, do Banco do Brasil, para comprar parte de suas participações na mineradora.

Eike teria oferecido 9 bilhões de reais pela participação da Bradespar na Vale, que teriam sido recusados pelo Bradesco. O banco não comenta a informação.

Quando pressionado sobre se buscará adquirir uma fatia da mineradora, ele afirmou: "Nós temos muito capital, e se houver espaço para nós, podemos fazer as coisas acontecerem. Nós estamos sempre analisando este tipo de coisa."

Informações da Reuters

Seguradora do BB pode ficar sócia da SulAmérica

Conversas entre o Banco do Brasil e a SulAmérica preveem uma associação entre as duas instituições, sem aquisição do controle acionário da seguradora. Essa é uma das condições colocadas à mesa pelo banco federal para a negociação com a empresa, que é controlada pela família Larragoiti e a holandesa ING. Fonte da equipe econômica afirma que a intenção é criar uma parceria semelhante à feita entre o BB e o Banco Votorantim. “O banco não quer ser majoritário. O modelo mais adequado é o adotado no negócio com o Votorantim em que o BB vira sócio minoritário, mas tem participação ativa na gestão da instituição”, diz a fonte, que acompanha as negociações.

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Investidores levantam dúvidas sobre Petrobras

A fatia do governo na Petrobras, os detalhes do processo de capitalização, a viabilidade econômica dos projetos no modelo de partilha e o conteúdo nacional nos equipamentos do pré-sal estiveram entre as principais dúvidas dos investidores que participaram da apresentação da estatal brasileira hoje, em Londres.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que o governo pode elevar a participação na companhia, caso os minoritários não subscrevam as ações, e admitiu que o mercado não terá capacidade financeira para absorver todo o volume da operação.

Os investidores questionaram a participação da estatal em todos os blocos do pré-sal. A maior preocupação é a de que a empresa se veja obrigada a entrar como operadora em projetos que não sejam viáveis economicamente. Isso porque, pelo modelo de partilha, quem oferecer a maior parcela de lucro ao governo leva o bloco - e a Petrobras, sempre com um mínimo de 30%, tem que seguir a proposta vencedora.

Um participante levantou a possibilidade de entrada de um investidor muito agressivo, possivelmente da China, que ofereça parcela extremamente elevada do lucro ao governo, deixando o investimento inviável financeiramente. Gabrielli admitiu que há chances de uma situação como essa ocorrer. No entanto, ele acredita que é muito improvável que aconteça em todos os blocos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Taxação da Poupança

A proposta do governo para taxação dos rendimentos da caderneta de poupança, com valores acima de R$ 50 mil a partir de 2010, contempla uma alíquota de Imposto de Renda (IR) única de 22,5%, incidindo no momento do saque dos recursos.

O projeto de lei deve ser enviado ao Congresso ainda nesta semana e, segundo o ministro da Fazenda, mudança vale para todas as contas, inclusive as antigas.

De acordo com dados do governo, 99% das contas de poupança têm saldo inferior a R$ 50 mil, ou seja, são investimentos de pequenos investidores. Pela proposta, uma pessoa que aplica R$ 70 mil na poupança, por exemplo, pagará imposto de 22,5% sobre o rendimento dos R$ 20 mil excedentes (acima dos R$ 50 mil de limite sem tributação).

O governo informou que o universo de poupadores que estarão sujeitos às novas regras estava, em maio, em 895 mil pessoas, ou seja, esse é o total de aplicadores que atualmente acumula, naquele mês, um saldo superior a R$ 50 mil na caderneta de poupança.

Migração de investimentos

Segundo explicaram integrantes da equipe econômica em maio deste ano, a medida busca impedir que grandes investidores migrem para a poupança e, com isso, deixem de comprar títulos públicos ofertados pelo Tesouro Nacional.

O temor do governo, portanto, é que a atratividade da poupança aumente, com a diminuição da taxa básica de juros, e que isso influencie a rolagem da dívida pública - emissão de novos papéis para o pagamento dos títulos que estão vencendo. O governo avalia que a poupança é feita para os pequenos, e não para os grandes investidores.

Isenção

Pelas regras divulgadas anteriormente pelo governo, estarão isentas da nova regra apenas as pessoas que comprovarem a poupança como única fonte de renda, e as que são isentas de declarar o IR por receberem menos de R$ 1.499,15 por mês. Nesse último caso, há, no entanto, uma exceção para aplicações com o saldo muito elevado.

Para auxiliar na delaração do IR, o banco ficará obrigado a mandar extrato com o rendimento mensal do poupador. A assessoria técnica da Fazenda detalhou que, caso o poupador tenha cadernetas em mais de um banco, incluindo poupança de dependentes, ele terá de pagar imposto sobre a soma total se esta ultrapassar o limite de R$ 50 mil.

sábado, 5 de setembro de 2009

Os barris e a subscrição da Petro

Se o governo vai capitalizar a Petrobras por meio da concessão de 5 bilhões de barris, estimados em U$50 bi (ao custo de 10 dolares /barril) qual deve ser o valor do direito de subscrição oferecido aos acionistas minoritários da estatal, que terão que integralizar o valor em espécie - sem poder contar com os recursos do FGTS - para não diluírem suas participações na empresa?

Se o barril está sendo cotado por 1/7 de seu preço, deve haver um bom desconto na compra dos lotes adicionais pelos investidores.

Pergunta que ninguém ainda soube responder.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cautela com ações da Petrobras

A falta de detalhes sobre as novas regras para exploração e produção na camada pré-sal deixou os analistas desconfortáveis. Diante de tantas dúvidas, a recomendação para os investidores está sendo a cautela.

Em relatório, a corretora SLW destaca que o novo marco regulatório não foi claro o suficiente para esclarecer ao acionista minoritário o real peso da capitalização que será feita na empresa. "Não sabemos o percentual que será emitido em ações e quanto a companhia pagará com petróleo, o que dificulta fazermos as contas exatas do impacto desta operação em suas ações. No que pese faltar informações para a melhor avaliação, pelo valor estimado já dá pra se ter uma idéia clara que a operação vai diluir os acionistas que não aderirem à oferta, desta forma a noticia é negativa no curto prazo e deve pressionar suas ações até um melhor entendimento da operação", afirma.

Segundo o líder do governo do Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), a Petrobras, será capitalizada em 50 bilhões de dólares. A Petrobras, entretanto, ainda não confirmou este valor. A falta de informações oficiais quanto ao valor e aos termos da capitalização, além das incertezas em relação ao potencial das reservas do pré-sal , devem pesar sobre as ações da Petrobras. no curto prazo, estima o banco de investimentos Collins Stewart. Segundo a instituição, a margem de erro nas premissas para o pré-sal é muito grandes, gerando insegurança na avaliação da companhia. Outro fator que dificulta as estimativas é a incerteza no calendário de produção do pré-sal.

A corretora Fator destaca que o longo prazo de maturação das reservas e as dúvidas que permanecem sobre a rentabilidade das operações de exploração de petróleo sob o novo modelo tornam o estabelecimento de preço uma difícil tarefa. Pelas contas da instituição, atualmente o valor de cada barril de petróleo do pré-sal está em 3 dólares, valor bastante inferior aos 10 dólares estimados pelo governo. "Isso significaria uma capitalização de US$ 15 bilhões pelo Governo ou uma oferta total de US$ 47 bilhões, equivalente a cerca de 30% do valor de mercado atual."

Para o Collins Stewart, até que o mercado esteja confortável tanto com a capitalização e o direcionamento dos recursos para novos investimentos, quanto com a avaliação dos ativos, as ações da Petrobras ficarão voláteis, com o risco de sofrer um rebaixamento. A SLW, porém, ressalta que, após o mercado digerir as informações e for concluída a emissão de novas ações, " a tendência é a empresa voltar a ser uma das boas opções de investimento para médio-longo prazo, uma vez que a companhia estará mais bem estruturada para enfrentar os investimentos futuros".

EXAME

sábado, 22 de agosto de 2009

Economia global respira

Sinais múltiplos de recuperação econômica criaram uma onda de otimismo nos mercados acionários, cenário que levou o principal índice da bolsa paulista para o maior nível desde 30 de julho de 2008.Também favorecido por ganhos acentuados de empresas domésticas do setor imobiliário, o Ibovespa subiu 1,58 por cento, para 57.728 pontos.

Um dos primeiros sinais nessa direção foi o anúncio de que a economia da zona do euro provavelmente retomou o crescimento neste trimestre, após ter enfrentado a pior recessão da história.

A empolgação ganhou força após a divulgação de dados da economia norte-americana. Um deles apontou que as vendas de moradias usadas no país atingiram em julho o ritmo mais rápido em quase dois anos.

Todo esse otimismo ainda foi temperado com um discurso do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, afirmando que a perspectiva de retomada da economia global é boa.

O efeito desse quadro mais benigno sobre o ânimo dos investidores foi imediato. Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones foi ganhando força no correr da tarde, até fechar em alta de 1,67 por cento.

Dois fatores extras contribuíram para sustentar o Ibovespa, que cravou a quarta alta seguida. Um foi o bom desempenho das blue chips. O papel preferencial da Petrobras, com avanço de 1,75 por cento, a 33,63 reais. A empresa anunciou na véspera a descoberta de uma nova reserva de cerca de 280 milhões de barris de óleo leve. Já a preferencial da Vale foi ainda mais longe, com ganho de 2,25 por cento, a 33,19 reais, no dia em que a Itaú Corretora elevou o preço-alvo do papel, de 42 para 48 reais.

Outro item que incrementou os ganhos do índice foi a disparada das ações de empresas ligadas ao consumo interno, com destaque para o setor imobiliário. Rossi Residencial encabeçou o movimento, saltando 11,1 por cento, a 13,06 reais. Gafisa ganhou 9,9 por cento, a 28,40 reais. Cyrela subiu 5,6 por cento, para 23,55 reais.

Segundo operadores, os dados positivos do setor imobiliário nos EUA se refletiram em ordens pesadas de compras por parte de investidores estrangeiros.

Informações da Reuters

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Índice da OCDE aponta melhora

As perspectivas econômicas para os 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) melhoraram em junho, mês em que a desaceleração em Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e Canadá parece ter mostrado sinais de ter atingido o fundo do poço.

O índice da OCDE para a região subiu para 95,7 em junho, ante 94,5 em maio, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira. A leitura para o G7 teve alta para 95,1, comparado a 93,9 no mês anterior.

"Os indicadores... para junho apontam para sinais mais fortes de melhora nas perspectivas econômicas das economias da OCDE em comparação ao mês anterior", afirma o organismo em comunicado.

Reuters

Juros Futuros Sobem

Os juros futuros avançaram motivados pelo relatório de emprego nos EUA em julho melhor do que o previsto. A desaceleração no corte de vagas e o recuo na taxa de desemprego foram vistos pelo mercado como um sinal positivo de reação da economia norte-americana à crise e ampliaram a percepção de que a taxa dos Fed Funds deverá subir nos próximos meses.

A perspectiva de melhora no mercado de trabalho nos EUA produziu forte movimento nos Fed Funds futuros (taxas de juros do mercado interbancário americano) e o mercado já elevou a precificação de um aperto na taxa básica de juros nos EUA. Atualmente, a taxa básica nos EUA está na faixa entre zero e 0,25% ao ano.

Na BM&F, tal avaliação levou os investidores a rapidamente reduzir posições vendidas (aposta na queda das taxas) nos DIs futuros, pressionando as taxas futuras para cima. Mas vários analistas advertem que os números do relatório do emprego nos EUA são ilusórios em relação a uma real melhora no mercado de trabalho.

Informações AE

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Petrobras receberá até 30% por pré-sal

A proposta de novo marco regulatório do petróleo que o governo pretende enviar ao Congresso nas próximas semanas vai prever que a Petrobras receberá até 30% do valor do óleo extraído como pagamento pelos serviços de perfuração nas áreas do pré-sal exploradas em regime de partilha. A maior estatal do País será operadora única nas novas reservas, conforme já informou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Isso significa que ela será responsável, sozinha ou em conjunto, por todos os poços na região. O porcentual de pagamento à Petrobras ainda está em discussão. Os 30% foram propostos pela própria empresa mas há, no governo e no Legislativo, quem avalie que a fatia deveria ser menor. Como a proposta ainda será submetida ao Congresso Nacional, o mais provável é que seja proposto um preço com alguma “gordura”, para ser negociado. A Petrobras também quis cobrar caro para perfurar poços nas áreas mais produtivas que a União sequer convidará empresas a participar da exploração. Nelas, o governo contratará a estatal apenas para prestar serviços de perfuração. A proposta inicial apresentada pela empresa era de 60%, mas Dilma descartou esse porcentual. O novo preço ainda está em discussão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

GDP Americano

O último pregão de julho começou em baixa com os investidores digerindo o resultado da primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do segundo trimestre. O PIB veio melhor do que o esperado pelos analistas, mas a abertura dos números não agradou muito.

O GDP (PIB) do segundo trimestre dos Estados Unidos teve contração anualizada de 1%, menor do que a estimativa de dos analistas de -1,5%. Segundo fontes de mercado, os dados referentes a gastos de consumo pessoal vieram mais fracos do que o imaginado, registrando queda de 1,2%. Não está descartada, no entanto, uma melhora do mercado no decorrer do dia. Só depois da abertura do pregão regular em Nova York será possível ter uma noção exata do que será o dia de hoje na Bovespa, dizem os analistas. Tudo vai depender de como o mercado vai interpretar os números do GDP.

Se prevalecer uma leitura positiva do resultado, de abrandamento da recessão, a Bovespa terá espaço para testar novamente os 55 mil pontos, nível superado ontem durante o dia. Caso contrário, a Bolsa pode até recuar em direção aos 53

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Meirelles sai em março de 2010

Revista Época

Está resolvido: Henrique Meirelles deixa o Banco Central em março do ano que vem, para entrar na disputa pelo governo de Goiás. Conforme o blog da Revista Época apurou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está de acordo com a ideia. A dúvida de Meirelles, agora, é o partido.

Pode ser o PP, do atual governador do Estado, Alcides Rodrigues, o Cidinho, um antigo protegido do senador Marconi Perillo que rompeu com o criador e lhe ofereceu a legenda. Ou pode ser o PR, do vice-presidente José Alencar. Até setembro, Meirelles deve escolher a legenda para filiar-se dentro do prazo legal.

Meirelles nunca escondeu seus planos de assumir uma carreira política. Já era deputado federal (pelo PSDB) quando o senador Aloizio Mercadante conseguiu convencê-lo a assumir o Banco Central no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, numa época em que o real despencava e o futuro da economia era uma incógnita em função da troca de governo. Após várias recusas, Meirelles topou a oferta, correu o risco e tornou-se a principal referência da economia brasileira nos mercados internacionais. Em função do caráter benigno da crise brasileira, ele costuma ser aplaudido em encontros de seus colegas de outros países.

Sempre que fala, informalmente, de seus planos político-eleitorais, o presidente do Banco Central faz o possível para desconversar. Chega a dizer que não seria fácil encontrar um cargo capaz de lhe garantir uma posição de tanto destaque e prestígio como a atual. A observação até faz sentido, mas quem conhece os bastidores de Brasília sabe que é uma forma de Meirelles disfarçar seus projetos, numa atitude compreensível para quem ocupa uma posição estratégica e delicada na economia.

sábado, 4 de julho de 2009

Operações fraudulentas

Petróleo no pico do ano

Preço do barril chegou a US$ 73,50 em Londres na última terça-feira .
Corretora diz ter perdido quase US$ 10 mi com operações não autorizadas.

Do G1


Uma série de operações não autorizadas no mercado futuro de petróleo em Londres pode ter sido responsável pela forte alta dos preços da commodity na última terça-feira (30). Naquele dia, o preço do barril saltou mais de 2% em um minuto, alcançando a maior cotação do ano, a US$ 73,50. No final do dia, no entanto, os preços perderam força e fecharam em queda de 2,38%, a US$ 68,40 por barril.

Segundo a corretora PVM Oil, um operador fez ofertas massivas não autorizadas nesse mercado, o que pode ter provocado a alta. Com a fraude, a PVM anunciou que teve perdas de pouco menos de US$ 10 milhões.

“Como resultado de uma série de operações não autorizadas, volumes substanciais de contratos futuros foram assumidos pela PVM. Quando isso foi descoberto, as posições foram fechadas de forma organizada”, disse o diretor da empresa, Robin Bieber, ao Wall Street Journal.

O corretor da PVM em Londres teria comprado, sem autorização, entre 7 e 10 milhões de barris de petróleo do tipo Brent na manhã de terça-feira. Ao todo, mais de 16 milhões de barris foram negociados em uma hora, o equivalente a duas vezes a produção da Arábia Saudita.

Dia com segundo menor volume do ano

O feriado norte-americano paralisou o mercado doméstico de ações. O índice Bovespa, principal referência da Bolsa de Valores de São Paulo, até teve alguma oscilação, mas muito próximo da estabilidade. Os investidores não tiveram muita motivação para ir às compras, o que resultou no segundo menor volume financeiro do ano.

O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira em baixa de 0,18%, aos 50.934,69 pontos. Na semana, perdeu 1,07% e, no mês acumula baixa de 1,03%. No ano, o Ibovespa exibe ganho de 35,64% até hoje. A variação durante a sessão de hoje foi pequena, já que, na mínima, o índice tocou os 50.915 pontos (-0,22%) e, na máxima, os 51.167 pontos (+0,28%).

O giro financeiro totalizou R$ 1,674 bilhão, bem perto do registrado no dia 25 de maio passado, menor marca do ano até agora, de R$ 1,55 bilhão, também por causa de feriado (nos Estados Unidos e na Europa). Segundo um profissional do mercado de renda variável, o feriado de hoje zerou as operações de arbitragem com os ADRs (recibos de ações de empresas brasileiras negociados na Bolsa de Nova York), o que ajudou a minguar o volume financeiro.

A maior parte das ações do Ibovespa fechou no azul, mas as blue chips, os bancos e a maior parte das siderúrgicas terminaram em baixa, influenciando o resultado final do índice. No exterior, os preços de commodities metálicas fecharam sem rumo definido, enquanto o petróleo no mercado futuro recuava, mas em sessão de giro fraco. Petrobras ON cedeu 0,86%, Petrobrás PN recuou 0,74%, Vale ON caiu 0,49% e Vale PNA desvalorizou 0,43%.

Anteontem, o mercado refestelou-se nos bons indicadores divulgados ao redor do globo, mas todo o otimismo da quarta-feira se dissipou ontem, com o dado fraco sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Esse sobe-e-desce ainda não tem prazo para acabar, ainda mais que a próxima temporada de balanços financeiros trimestrais, importante construtores de tendências, não prometem notícias muito boas.

Pelo menos esta é a expectativa dos analistas, que esperam para essa temporada números fracos. Essa expectativa baixa, entretanto, pode acabar sendo benéfica às ações, se os números forem um pouco melhores do que as previsões. Oficialmente, a safra de resultados do segundo trimestre nos EUA começa na terça-feira que vem, com os números da gigante de alumínio Alcoa.

Na Europa, hoje, os indicadores mostraram um pouco dessa indefinição. O índice dos gerentes de compra do setor de serviços caiu no Reino Unido e as vendas do varejo na zona do euro voltaram ao negativo, com queda de 0,4% em maio, ante abril. Mas o índice de gerentes de compra (PMI) composto sobre a atividade na zona do euro subiu para a máxima em nove meses.

As bolsas europeias tiveram o mesmo comportamento contraditório. O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres subiu 0,05%, para 4.236,28 pontos, acumulando queda de 0,11% na semana. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX caiu 0,22%, para 4.708,21 pontos, com queda de 1,43% na semana. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 0,10%, para 3.119,51 pontos, acumulando perda de 0,33% na semana. Em Madri, o índice IBEX-35 ganhou 0,67%, para 9.707,80 pontos, registrando alta de 0,22% na semana.

Para a próxima semana, encurtada pelo feriado paulista da Revolução Constitucionalista de 1932, na quinta-feira (9 de julho), a agenda um pouco mais fraca pode ser benéfica à Bolsa brasileira.

Dinheiro saindo e PF entrando

Estrangeiros tiram R$ 1,093 bilhão da Bovespa em junho

Entrada de recursos na última semana não impediu resultado.
Pessoas físicas e empresas brasileiras tiveram saldo positivo.

A entrada de recursos externos na última semana de junho limitou a tendência, mas não impediu que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechasse junho com saldo estrangeiro negativo. No mês passado, os não-residentes venderam R$ 1,093 bilhão a mais em ações brasileiras do que compraram, encerrando, assim, uma sequência de quatro meses consecutivos de saldo positivo.

Quem compensou o não-residente e sustentou o Ibovespa, que caiu apenas 3,26% em junho, foram os investidores locais. As pessoas físicas encerraram o mês com saldo positivo de R$ 1,184 bilhão, sendo que os investidores individuais terminaram o mês com saldo positivo de R$ 1,110 bilhão.

Já as empresas públicas e privadas responderam por outros R$ 2,645 bilhões em compras, enquanto os investidores institucionais fecharam o mês de junho com vendas de R$ 1,916 bilhão.

No acumulado do ano, o saldo estrangeiro ainda é recorde, positivo em R$ 10,1 bilhões. O melhor resultado até então registrado foi em 2003, quando a conta fechou positiva em R$ 7,5 bilhões.

Em junho, os estrangeiros efetuaram compras no valor de R$ 40,450 bilhões, o que equivale a 18% de todas as compras feitas no período. As vendas somaram R$ 41,543 bilhões, ou 18,49% do total.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bradesco compra o Banco ibi, da C&A

O Bradesco acaba de comprar o Banco ibi, controlado pela C&A. O negócio foi fechado por cerca de 1 bilhão de reais e é o primeiro feito pelo Bradesco desde que perdeu a liderança do setor em novembro, com a fusão Itaú-Unibanco. O contrato de venda foi assinado agora há pouco em São Paulo e será anunciado amanhã de manhã.

O objetivo da C&A com a venda, segundo um executivo do grupo, é passar a centrar suas forças no seu principal negócio - ou seja, vender roupas - e sair do setor financeiro. A rede varejista holandesa já fez o mesmo movimento em outros países, como a Alemanha.

O Bradesco não ficará maior que o Itaú-Unibanco com a compra do ibi, mas adicionará à sua carteira de cartões de crédito mais 23 milhões de clientes - ficará, assim, com 43 milhões de clientes de cartões de crédito.

É a primeira aquisição da era Luiz Carlos Trabucco, o novo presidente do Bradesco.

Radar On-line Veja

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Banco pequeno, não adiciona muito valor de ativos ao Bradesco.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Europa

Tudo em alta agora na Europa. Dia de otimismo, jornais só falam da concordata da GM, um certo alívio para o mercado, a GM que vinha trabalhando meio por inércia, irrigada pelo dinheiro do governo americano.

VALUECHANGE% CHANGE
DJStoxx 600212.764.552.19
FTSE 1004,490.0872.141.63
DAX 305,098.87158.053.20
CAC 403,356.2878.632.40
S&P/MIB20,322.71439.082.21

domingo, 31 de maio de 2009

GM

Chart for General Motors Corporation (GM)

De US$50 a praticamente zero. Concordata muito próxima, por enquanto é o fim deste ícone americano.

O que move a nós investidores em bolsa é a esperança, talvez se recupere no longo prazo.

Enquanto consumidor, no entanto, prefiro manter distância da marca.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Bovespa

Por causa do meu trabalho, na minha empresa, estou tendo cada vez menos tempo para acompanhar o mercado.

Agora, ao abrir meu home broker, vejo Ibovespa a 53.197 pontos e um volume de mais de R$ 8,5 bi. Movimento anormal para uma sexta-feira. Certamente reflete movimento dos estrangeiros na Bovespa, notadamente em USIM5 e CSNA3, dois pontos realmente fora da curva.

Já que Vale5 e Petr4 caíram e são termômetros muito bons do humor relativo ao mercado brasileiro, os investidores estão sabendo de algum evento específico envolvendo as metalúrgicas brasileias. GGBR4 até subiu, mas relativamente menos que as outras duas metalúrgicas.

Vamos ficar atentos para ver quais as cenas dos próximos episódios.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

GM

Então o governo norte-americano vai deter cerca de 70% da GM?

Aquela que um um dia foi conhecida por "generous motors", em razão dos benefícios concedidos aos empregados, poderá também ser chamada de "government motors".

E você, tem veículo da GM? Em caso de concordata ou falência da GM americana como ficam as operações no Brasil?

CPFL


Esta não quer andar mesmo.
E a Bradespar, ainda quer se desfazer de sua participação em CPFE3?

Mercados no oriente

Refletindo a alta de ontem nos mercados americanos.
Os USA ainda mantém a hegemonia sobre a economia mundial, não é mesmo?
Mesmo com a GM indo a falência, sérissimos problemas com sistema financeiro, déficit fiscal e comercial, o poder econômico continua na mão deles.


AustraliaASX 100+9.60+0.31%3,113.405/27 5:07pm
AustraliaASX All Ords+13.70+0.36%3,795.305/27 5:07pm
AustraliaASX Mid-cap 50+49.80+1.48%3,416.605/27 5:07pm
Hong KongHang Seng+893.71+5.26%17,885.275/27 5:18pm
Hong KongHSCC Red Chip+165.26+4.68%3,699.185/27 4:42pm
JapanNikkei 225+127.96+1.37%9,438.775/27 4:30pm

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Volume muito baixo

Hoje deu apenas R$1,5 bi de volume.
Ligeira alta de apenas 0,49%.

Hoje, 25 de maio, foi o feriado de Memorial Day nos USA, o que explica o baixo movimento.

Pelo jeito, sem os norte-americanos, a Bovespa fica abandonada.
Amanhã, mercado volta ao normal.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Shooting star


Depois do shooting star formado na quarta-feira, na quinta-feira as cotações de VALE5 caíram quase 3%. É realmente uma formação que costuma ter uma taxa de acerto muito grande.

Ontem saiu no noticiário informação sobre forte corte na verba de investimento da Vale. Este fato em si também ajuda a explicar a queda das cotações.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Shooting star


Shooting star em Vale5 ontem (em Petr4 também, mas a formação não ficou tão bem formada).

Deve ter operado em alta na parte da manhã, testou o topo, mas alguma notícia deve ter desanimado o mercado, levando papel a fechar praticamente estável.

Usiminas


Vamos lá, Usiminas!

Itausa

Atenção aos direitos de subscrição.

Quem tinha ações da ITSA4 em 30/04/2009 terá direito a receber 1,8171653% em direitos de subscrição.

Neste caso, estes acionistas poderão comprar ações a R$5,80. É pouco, mas é oportunidade para longo prazo. Se não for comprar, é possível negociar estes direitos no mercado, ontem estes direitos poderiam ser vendidos a R$2,79.

Como sempre nestes casos, exercerei meus direitos de subscrição na data limite, que é 03 de junho próximo. Quem não subscrever nem negociar estes direitos, simplesmente perderá este valor. Não esqueça, portanto, de avisar sua corretora para exercer seu direito.

Além dos direitos de subscrição, por aumento de capital social, o acionista da Itaúsa recebeu 10% na forma de bonificação.

Somando tudo, mais dividendos, certamente é um bom negócio.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Jim Cramer

Você certamente já ouviu falar do Jim Cramer, ou talvez até tenha visto o programa dele.

Passa na CNBC, o programa se chama Mad Money, com jeito todo escrachado, e como um louco, Jim Cramer faz comentários sobre o mercado acionário americano. Vendo, parece mais uma coisa de louco ou uma mera brincadeira.

A parte interessante agora: um estudo da Northeastern University College of Business Administration verificou que o portfolio recomendado por ele conseguiu bater o mercado, durante o período analisado, de 2005 a 2007.

Então, talvez a gente deva ver o programa dele com mais atenção.

Japan’s G.D.P. Shrinks at Record Pace

HONG KONG — Japan confirmed on Wednesday what many had long suspected: that the world’s second-largest economy contracted at a record pace during the quarter that ended March 31, as exports collapsed and companies cut back production.

Japan’s gross domestic product shrank 15.2 percent from the same period a year earlier, marking a fourth straight quarter of contraction and the biggest decline since Japan began keeping records in 1955.

It was also a deeper fall than during the previous three months, when the economy shrank a revised 14.4 percent from the year-earlier period.

NYT

terça-feira, 19 de maio de 2009

Como o mercado reage

Hoje a rede varejista Home Depot teve queda de US$1,39, ou -5,3% de queda, a maior do índice Dow Jones.

Mesmo apresentado aumento do lucro na ordem de 44%.

Mas bastou a empresa dizer que o mercado onde atua continua em dificuldades, e pronto, levou um tombo considerável.

Tem jeito de topo

O fluxo de dinheiro entrando no país levou o IBOVESPA pra cima.

Até quando vai durar essa sede dos gringos? São os únicos comprados em contratos futuros de índice e vendidos no dolar da BMF. Tem que acompanhar para ver a hora que invertem a mão. Parece que hoje já deram uma acalmada, e se for o último respiro pode pintar um topo duplo na bolsa de SP.

Enquanto isso o presidente passeia na China a negócios e a oposição instala CPI da Petrobras.

Gosta de novela? Não perca as cenas do próximo capítulo.

Petróleo

Pra todo mundo ficar de olho.
Cotação indo em direção a US$60/barril.
Devagarzinho, sem fazer barulho, a cotação do petróleo vem se recuperando bravamente.

CPFL

CPFE3 tomou uma surra hoje, levou um tombo de -5,38%, mas tiveram movimento de mais de R$600 milhões. Curioso ter este forte movimento neste papel. Provavelmente o mercado tenta se antecipar aos rumores da venda que Bradespar fará de sua participação neste papel.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ibovespa

Alta de 5%, fechando a 51863 pontos, excelente volume de R$7,9 bilhões.
E olhando o dólar a R$2,078, só pode significar uma coisa: tem dólar entrando no Brasil, estrangeiros se posicionado por aqui.

Fundamentos da economia não mudaram, mas tem mercado muito comprador.

Dentre as ações que compõe meu portfolio, fiquei impressionado com GGBR4, alta de mais de 8%.

Nada mal para este período em que não estou conseguindo acompanhar o pregão de perto.

Só comprar e ver o portfolio valorizar.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

CPFL


A cotação está abaixo da média móvel de 20 dias. Só para comparação, Vale5 e Petr4 estão acima da MM20. Como CPFE3 é uma ação defensiva, considerando os dividendos que paga, estou inferindo que o mercado está otimista. Quando o mercado vê nuvens negras a frente, o normal seria investidores indo se abrigar nestas "ações de viúva".

Realmente, o pior momento da crise deve ter passado. Agora, vamos aguardar os sinais de melhora da economia, que pode trazer uma nova rodada de altas.

Mercado tranquilo

Pra fechar a semana na boa.

VALUECHANGE% CHANGE
DJStoxx 600203.491.790.89
FTSE 1004,391.4528.870.66
DAX 304,750.9412.470.26
CAC 403,179.5723.280.74
S&P/MIB19,480.00209.001.08

quarta-feira, 13 de maio de 2009

bovespa

Caiu com força e com vontade, girando mais de R$5bi.
Cheguei a pensar que 50.000 pontos seria uma suporte bem resistente, mas passou fácil por este ponto.

Petróleo continua sendo negociado por volta de US$58. Então acho que nada mudou fundamentalmente.

Apenas voltam as preocupações com a recessão, tanto aqui no Brasil quanto lá fora.

Não sei se está assim em todo o Brasil, mas no local onde está instalada a minha empresa, senti uma forte baixa no movimento de clientes. Acredito que possa ser um indicativo do receio do consumidor em gastar seu dinheiro.

Outra coisa que andei percebendo. Consumidor de varejo está usando cada vez mais a opção de compra com cartão de débito. Então o próprio consumidor está sendo muito mais precavido em suas compras.

Petrobras


Uma coisa que eu nem havia reparado antes.
PETR4 vem desenhando um monte de candles "achatados". Pouca amplitude de preços no intraday, exceto nos últimos 4 ou 5 pregões.
Boa liquidez tem de ser assim. Não se presta a day-trade, se ficar encaixotada, boa para lançamento coberto de opções.
Mas tem de ficar de olho inclusive na cotação do mercado futuro de petróleo.
E muito quietinha, a cotação do petróleo veio subindo, chegando agora a passar de US$58/barril.

CPFL

Depois de um 'shooting star' lá no dia 29 de abril passado, uma série de candles de queda.

Investidor segue embolsando ganhos e Bovespa tem 2a queda

SÃO PAULO (Reuters) - Satisfeito com os ganhos das ações domésticas, após nove semanas consecutivas de alta, o investidor seguiu realizando lucros na Bovespa, que caiu pelo segundo dia seguido.

Depois de ter chegado a esboçar alta na abertura, o Ibovespa logo reverteu, até fechar em baixa de 1,28 por cento, aos 50.325 pontos. O giro financeiro da sessão totalizou 5,28 bilhões de reais.

"Depois de o Ibovespa ter acumulado uma alta de mais de 35 por cento no ano, o investidor parece estar confortável para vender ações e garantir os ganhos", disse Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da corretora Souza Barros.

O movimento desencontrado das bolsas internacionais facilitou o movimento. Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,6 por cento, enquanto o Nasdaq perdeu 0,88 por cento e o S&P 500 teve baixa de 0,1 por cento.

De um lado, a alta dos preços de commodities, como petróleo, que atingiu o maior patamar em seis meses, convidou investidores a continuar comprando ações de companhias de energia.

De outro, mesmo as declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na segunda-feira à noite, que os resultados dos testes de estresse realizados pelo governo dos EUA com 19 grandes bancos do país são encorajadores não diminuíram o ceticismo do mercado com o setor financeiro.

Na bolsa paulista, preocupações isoladas acrescentaram peso ao Ibovespa. A ação preferencial da Usiminas afundou 3,2 por cento, a 34,75 reais, com investidores esperando resultados decepcionantes da companhia no primeiro trimestre. O balanço da siderúrgica sai na quarta-feira.

Outro destaque negativo foi Aracruz, também encolhendo 3,2 por cento, a 3,35 reais, depois de a companhia ter adiado a divulgação de seus resultados do trimestre, previsto para esta terça-feira. Sua controladora, VCP foi a pior do dia, despencando 6,2 por cento, a 22,79 reais.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Realização de lucros

Li hoje em vários sites reportagens falando de uma tal de "realização de lucros" hoje, em função da alta da semana passada.

Mais correto seria dizer que a Bolsa oscila, pode ser para baixo ou para cima. E não existe obrigação nenhuma para ela subir indefinimente.

Então, minha leitura é que os jornalistas não acharam ninguém que pudesse comentar o movimento da Bovespa de hoje.

De toda forma a Bovespa girou hoje coisa de R$4,7 bi, com mais de 300 mil negócios. Bom movimento.

domingo, 10 de maio de 2009

Paradas técnicas

Aos amigos deste blog, meus pedidos de desculpas.

Não tenho conseguido atualizar regularmente este blog, devido a compromissos envolvendo minha empresa.

Minha agenda tem estado tomada desde as 6:00h da manhã, até as 20:00h. Ou seja, saio de casa bem antes do sol nascer e volto para casa bem depois do mercado fechado.

Eu simplesmente adoro operar em bolsa de valores, portanto não vou parar de acompanhar o mercado financeiro. Mas enquanto persistir esta fase de transição em minha vida, vou me comportar mais como um investidor de longuíssimo prazo.

Operações de day-trade, opções e mercado futuro ficam fora do meu cardápio por enquanto, devido a absoluta impossibilidade de acompanhar o mercado durante o dia.

Mas para ficar comprado a longo prazo, está ótimo, a Bovespa sobe sem parar.

Acredito ser uma boa hora para analisar fundamentos das empresas, eu gosto em especial do P/L. Gosto de olhar também endividamento e política de dividendos. Aí, soma-se um pouco do feeling pessoal de cada um e fazer as compras. Se for uma blue-chip, acredito ser mais simples ir comprando aos poucos. Se for uma small cap, atenção ao posicionamento dos stops.

Eu ainda não vejo tanto motivo para esta euforia na bolsa, então acho que todo cuidado é pouco.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Agente BR

Os investidores que aplicaram em clubes da corretora de câmbio Agente BR - em liquidação pelo Banco Central (BC) desde janeiro deste ano - tinham até ontem para reclamar os valores que deixaram de ser pagos desde o fim do ano passado. Para isso, devem encaminhar carta ao liquidante da corretora, juntamente com cópias do CPF, do RG, do depósito feito na conta da Agente BR e do último extrato da aplicação. Os telefones para obter o modelo da carta são (11) 3284-8810 e 3284-8886 e o endereço para onde deve ser enviada a documentação é Alameda Santos, 211, 1º andar, conjuntos 101 e 102, CEP 01419-000. O número para informações do BC é 0800-979 2345.

A Agente BR oferecia irregularmente clubes de investimento que prometiam rentabilidade altíssima independentemente do comportamento do mercado de ações. Em um dos estatutos dos clubes, obtido pelo Valor, apareciam números de registro na Bovespa que não existiam. Havia também a promessa de ganhos de 5% ao mês nos três primeiros meses da aplicação e garantia permanente do principal investido. A corretora não era autorizada a operar com clubes e estava em situação irregular também junto ao Banco Central.

Em julho do ano passado, a Agente BR foi alvo de um aviso ao mercado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), alertando que ela deveria parar de oferecer os clubes, o que não ocorreu. Até que, no fim do ano passado, a corretora parou de pagar os resgates. Estimativas são de que 3 mil investidores teriam sido lesados pelos clubes, que reuniriam um patrimônio de mais de R$ 175 milhões. O BC tem recebido queixas de investidores de todo o Brasil, inclusive de Manaus, e até de outros países, como Espanha, Colômbia e Canadá.

O dono da corretora, Túlio Vinicius Vertullo, estaria negociando com os investidores o pagamento parcelado dos débitos, usando como intermediário Roberto Brendim, que seria dono de uma empresa de cobranças que não tem sede. Por isso, os acordos são assinados em lanchonetes, onde Brendim reúne os credores. Mas poucos investidores conseguiram contatar o negociador. O Valor procurou o representante de Vertullo, o advogado Antonio de Pádua Notariano, mas não obteve retorno.

Volume

Ontem teve movimento de R$7,5 bi, 435 mil negócios.

Movimento muito expressivo.

E o Real anda se apreciando, mesmo com o Banco Central atuando.

Que cenário!

Ibovespa

Em alta direto, sem dar chance pra recuperar o fôlego.
Neste tipo de rally, só comprar e ficar olhando, esperando para ver se mercado se retrai em algum momento.

Parece que estamos revivendo aquela fase do "caiu, comprou".

Mas há que ser desconfiado. Se quando estava a 30 mil pontos, dava medo de comprar, também não dá para comprar a mais de 50 mil pontos e dormir tranquilo.

Nem estou olhando mais os possíveis lançamentos cobertos de opções. Nesta alta toda, opções só pra compra a seco, mas o risco é extremamente alto para eu me interessar.

Economia interna se recuperando ao que parece, contas externas em dia e mercados internacionais se acomodando e recuperando. Isto sim é céu de brigadeiro.

Mercados lá fora

Em forte alta.

AustraliaASX 100+56.90+1.79%3,230.705/7 5:07pm
AustraliaASX All Ords+72.00+1.87%3,912.105/7 5:06pm
AustraliaASX Mid-cap 50+34.70+1.02%3,448.005/7 5:06pm
Hong KongHang Seng+383.32+2.28%17,217.895/7 6:00pm
Hong KongHSCC Red Chip+16.46+0.46%3,577.215/7 4:40pm
JapanNikkei 225+408.33+4.55%9,385.705/7 4:30pm

Europa abriu a pouco e também subindo.

Mais um dia de alta por aqui?
Inacreditável...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Bovespa

Subindo praticamente sem paradas desde o final de outubro do ano passado.
Vai ter fôlego até quando?
Alegria para mim, que continuo comprado.
Novas entradas agora, so com stop acionado.
E, com esta alta, bastante restritivo quanto a lançamento de opções sobre acões em carteira.

Mais alta para hoje?

Na Europa, tudo indo muito bem, a Ásia fechou em forte alta.

BelgiumBel 20+43.01+2.18%2,012.635/6 11:49am
EuropeDJ Stoxx+11.55+0.56%2,077.575/6 11:49am
EuropeEuronext 100+4.68+0.85%553.665/6 11:49am
EuropeEuronext 150+11.24+1.05%1,084.845/6 11:49am
FranceCAC+28.56+0.89%3,253.565/6 11:49am
FranceSBF 80+36.43+0.97%3,810.085/6 11:49am
FranceSBF 120+20.98+0.90%2,363.005/6 11:49am
GermanyDAX+12.82+0.26%4,865.855/6 11:49am
GermanyMDAX+62.63+1.08%5,856.715/6 11:49am
GermanyTECDAX+11.09+1.77%636.925/6 11:49am
NetherlandsAEX+1.24+0.49%253.405/6 11:49am
NorwayBRIX0.000.00%3,954.4311/20 12:00am
NorwayOSE Industry+1.82+0.11%192.225/6 11:49am
SwedenOMX+3.53+0.45%783.035/5 12:00am
SwedenOMSX All Share+0.95+0.39%244.185/5 12:00am
UKFTSE 100+26.56+0.61%4,363.505/6 10:49am
UKFTSE All Shares+14.12+0.63%2,240.725/6 10:49am
UKFTSE Eurotop+11.73+0.65%1,819.335/6 10:49am
UKFTSE Techmark+2.72+0.20%1,374.435/6 10:49am

Fumar vira obrigação para ampliar arrecadação na China

Chinesa fuma viajando de moto. No província de Hubei, na região central da China, funcionários públicos que se recusarem a fumar uma cota determinada de cigarros serão multados. A nova regulamentação, do governo da cidade de Gong?an, determina os padrões para o número de cigarros consumidos e as marcas que devem ser compradas pelos funcionários. No total, todas as agências governamentais e instituições da província devem consumir 230 mil maços de cigarros produzidos na província por ano, ou 4 milhões de yuans (R$ 1,2 milhão)

Com crise, lucro do Bradesco cai 9,6%

Primeiro grande banco brasileiro de capital aberto a divulgar os resultados do 1º trimestre, o Bradesco indicou que 2009 deve ser um ano de ganhos menos vultosos para um sistema bancário que se acostumou a números recordes a cada novo balanço. O lucro líquido da instituição caiu 9,6% em relação a igual período de 2008, para R$ 1,723 bilhão - embora tenha avançado 7,4% ante o trimestre imediatamente anterior.

A queda deveu-se a uma combinação de três fatores: desaceleração da concessão de crédito, alta da inadimplência e, por tabela, das provisões para pagamentos de devedores duvidosos. "A crise representou uma ruptura e tudo indica que iniciamos um novo ciclo", disse o vice-presidente de Relações com Investidores, Milton Vargas.

O executivo lembrou que o lucro do Bradesco cresceu por 17 trimestres consecutivos até junho do ano passado. Segundo ele, esse novo ciclo se deve caracterizar pela redução dos níveis de rentabilidade, que oscilavam entre 27% e 30% (na medida que considera o lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido). No primeiro trimestre, esse indicador ficou em 21%.

Vargas ressaltou, em contrapartida, que o banco está "bem posicionado" para o novo momento. Destacou a carteira de empréstimos com juros prefixados (portanto, o ganho potencial não é afetado pela tendência de queda da taxa básica), os bons resultados da tesouraria e a melhora da eficiência operacional. "Com isso, conseguiremos passar o ano de uma forma bem equilibrada."

A origem do resultado ilustra bem as mudanças do cenário. No primeiro trimestre de 2008, 25% do lucro foi originado pelo crédito. No mesmo período deste ano, a parcela caiu para 15%. Em compensação, a participação da tesouraria subiu de 6% em 2008 para 17% neste ano. As outras rubricas - serviços, captações e seguros - ficaram praticamente iguais.

A carteira de crédito caiu 0,5% em relação ao último trimestre do ano passado, para R$ 214,3 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre de 2008, houve expansão de 26,5%.

O índice de inadimplência total, que mede os atrasos acima de 90 dias, saltou de 3,6% no quarto trimestre de 2008 para 4,3% nos três primeiros meses de 2009. Nas pessoas físicas, o avanço foi de 6,7% para 7,6%. Nas micro, pequenas e médias empresas, de 2,7% para 3,6%. Nas grandes, o crescimento foi de 0,5% para 0,8%.

Acompanhando o movimento, as provisões para devedores duvidosos atingiram R$ 11,4 bilhões, ante R$ 10,2 bilhões no último trimestre do ano passado. O excedente, ou seja, valor acima do determinado pelo Banco Central (BC), saiu de R$ 1,62 bilhão para R$ 1,69 bilhão.

Gazeta Mercantil

Corte de custo deve melhorar lucro da Vale no trimestre

A mineradora Vale do Rio Doce deve apresentar lucro líquido no primeiro trimestre de 2009 superior aos R$ 2,2 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado. Apesar da queda no volume de vendas, por causa da crise global, os preços mais altos do minério de ferro e das pelotas, que são ajustados anualmente, devem contribuir para sustentar o resultado. O controle de custos deve ser outro fator importante para o aumento do lucro.

As projeções de bancos e consultorias para o resultado líquido da companhia são muito variadas. Vão de um piso de R$ 2,6 bilhões do banco Fator a R$ 3,2 bilhões da Brascan Corretora, R$ 3,4 bilhões do Citi, R$ 3,7 bilhões do Modal Asset a até R$ 5,3 bilhões de analistas de corretoras que não quiseram ser identificados. O resultado da mineradora brasileira no primeiro trimestre será divulgado amanhã, após o fechamento do pregão.

Valor

As boas pagadoras de dividendos estão caras

......
o "dividend yield" é mais do que um simples número. É o reflexo da gestão focada no lucro, no equilíbrio entre o crescimento do negócio, remuneração do capital investido, consistência dos resultados, qualidade da gestão e respeito ao acionista. Ele interpreta o "dividend yield" como o juro real que o acionista recebe para remunerar o seu investimento. Pela ótica da renda fixa, o "dividend yield" representaria o cupom periódico de um título de longo prazo. Já o valor da empresa equivaleria ao principal do título, mas com a diferença significativa de não ser corrigido apenas pela inflação, mas também pelo crescimento da empresa.

Os lucros de 2009 tenderão a cair sem sombra de dúvida (em reais e em dólares). Para aqueles que analisaram as empresas ao longo desses últimos 15 anos, em cada período de desaceleração (1994/95; 1998/99; 2002/03), tivemos diversos fatores mitigadores ("payout", alavancagem, etc.) que serviram para compensar o impacto da redução da lucratividade na distribuição de dividendos. Vale lembrar que, desta vez, contrariamente às outras crises, os juros brasileiros tendem a cair em termos nominais e reais (e ainda mais líquido de impostos). O custo de oportunidade ou taxa de retorno objetivo ("target yields") serão revisados para baixo, trazendo novamente as empresas pagadoras de dividendos sob os holofotes dos investidores. É com isso em mente que existe, a nosso ver, uma grande oportunidade no mercado acionário brasileiro.

Os dividendos traz ao investidor uma equação de risco retorno diferente. Mais do que uma estratégia simplesmente defensiva, de valor, de crescimento ("growth") ou de tamanho (small/large caps) ou ainda de exposição a fatores de câmbio, ela cristaliza uma disciplina que amarra todos esses estilos sendo robusta e defensiva (sim!), mas bem menos dependente de cenários e fluxos.

Mohamed Mourabet é sócio fundador e chefe de pesquisa da Victoire Brasil Investimentos

Valor Economico

Ações esquecidas e defensivas formam mix

Múltiplos melhores do que a média dos emergentes, bons fundamentos e preços atrativos justificam a continuidade do fluxo externo para a bolsa brasileira. Mas isso não quer dizer que o mercado local esteja imune a reveses, alerta a chefe de análise da SLW Corretora, Kelly Trentin. Com a percepção de que é hora de pinçar papéis para buscar valor no longo prazo, a casa desenterrou as ordinárias (ON, com direito a voto) da Paranapanema, ações que já reinaram entre as "blue chips" brasileiras.

Segundo o analista Pedro Galdi, desde que a família Lacombe se desfez do negócio com um endividamento enorme, até passar para as mãos dos fundos de pensão por meio de debêntures conversíveis, a companhia passou por um amplo processo de reestruturação operacional. Vendeu o deficitário negócio de estanho e hoje atua principalmente no segmento de cobre. "É uma empresa que não vai pagar dividendos tão cedo, tem prejuízos acumulados, mas já começa a mostrar melhor desempenho."

No segmento de commodities, além das tradicionais Vale, Petrobras e Usiminas, a Spinelli Corretora elegeu Ferbasa PN. Com múltiplos baixos em comparação aos pares locais e internacionais, a empresa conta com uma estrutura de capital enxuto, boas margens e um caixa líquido de R$ 360 milhões, que lhe dá certo conforto para atravessar o ambiente de maior restrição no crédito, diz o analista Max Bueno. Segundo ele, a companhia tem margens compensadoras, é competitiva, sendo a maior fornecedora de ferroligas do país, abastecendo principalmente a produção de aço inox. "É uma companhia que tem a produção totalmente integrada, tem mina própria de cromo e fornece até o produto acabado."

Embora o cenário tenha dado sinais de melhora, a Itaú Corretora preferiu manter a postura defensiva, sem desconsiderar eventos que possam favorecer o desempenho no curto prazo. "Há motivos para ficar aliviado, mas não otimista", diz a estrategista Maria Aparecida Souza. Com tal sensibilidade, a casa misturou pagadoras de dividendos, como Transmissão Paulista PN e Brasil Telecom PN, com ações como Cesp PN e Gafisa ON. Para Cesp, a previsão é de que sejam renovadas as concessões que emperram uma eventual privatização da companhia. "Mesmo considerando o pior cenário, em que as concessões não sejam renovadas, há potencial de valorização de mais de 50%". Apesar de Gafisa figurar entre as maiores altas do ano (mais de 100%), entre as grandes do ramo imobiliário é ainda a mais barata, avalia. A expectativa é de que a empresa apresente bom desempenho operacional no primeiro trimestre e que seja uma das mais beneficiadas com o pacote habitacional por meio da Tenda, no segmento voltado à baixa renda.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Opções

A OTM da Vale ficou na E34 e a Petro na E32.

Eu até acho que o mercado deveria ceder e cair um pouco amanhã. Mas isso é só o que eu acho, não vou arriscar nem palpite para amanhã.

Lançar opções? Tentador, mas acho que vou continuar como mero espectador desta alta. E as ações que estão encarteiradas foram muito bem no dia de hoje. Só a CPFE3 teve uma alta 'discreta': menos de 2%,

Gerdau


Eu desisti de ter ações de construtoras já faz tempo.
Mas através da GGBR4 consigo surfar na alta da construção civil, sem sustos e recebendo um dividendo de tempos em tempos.

Hoje parecia um dia de alta sem limites.

Ibovespa

Nada a pensar...
Uma alta de 6,6%, mais de 437 mil negócios, giro de R$7,2 bi, todos os indicadores demonstrando claramente um dia de consenso de alta.

Deste jeito, só nos resta ficar olhando.

Nem vou me esforçar para lançar opções sobre a minha carteira, fica para um outro momento.

Hoje, vamos deixar a notícia ser veiculado nos grandes meios de comunicação, certamente atrairá novos investidores.

E cuidado com a mordida dos tubarões.

Mercados na Asia bem otimistas

Asian stock markets on Monday rallied to some of their highest levels since mid-October as investors focused on the latest signs of economic stabilization in China and shrugged off concerns about a global swine flu pandemic and the fallout of Chrysler’s bankruptcy filing last week.

The Hang Seng index in Hong Kong rose 3.9 percent to its highest since mid-October, and the Shanghai composite index in mainland China rose 2.3 percent.

The Taiex index in Taiwan jumped more than 6 percent, buoyed also by Goldman Sachs’ decision to raise its recommendation on the island’s equities to “overweight.” Warming trade ties with China have helped the market to rise in recent weeks on hopes that some of the island’s companies will see extra business.

The Straits Times index in Singapore was up 3 percent by midday, and South Korean markets rose 1.4 percent. Japanese markets are closed the first three days of the week for a public holiday.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Itaúsa

Nós, acionistas da ITSA4, vamos ser bonificados na razão de 1 ação para cada 10 ações que possuirmos, de forma gratuita.

E teremos direito de subscrição de novas ações a R$5,80. Ótimo negócio, para uma ação que está sendo negociada a mercado a coisa de R$9. Atenção para não perder a data de subscrição.

Vejam também se a corretora já colocou em sua custódia os direitos de subscrição, pelo código ITSA2. Vai ser pouco, eu sei, coisa de 1,82% da sua carteira de ações da ITSA4, mas é ganho seu, que precisa ser aproveitado.

A data ex tanto para as bonificações como para receber os direitos de subscrição é 30 de abril de 2009.

Inacreditável

Abri de curiosidade apenas o site da NYSE, para ver as cotações das ADRs.

A RIOPR, equivalente da VALE5, está com alta de 7,72%.

A PBRA (PETR4) está bem mais "comportada", alta de apenas 4,55%.

Pode ser que na segunda-feira a gente tenha um pregão emocionante na Bovespa.

Aguardar para conferir.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Lojas Marisa

Notícia boa! então mercado consumidor se sustentou, mais ou menos.
Só é ruim para os detentores dos papéis da empresa, perderam chance de fazer mais e melhores negócios.
Ficar de olho mais alguns meses, bem ou mal o seguro-desemprego dos demitidos do final do ano passado para cá pode ajudar a segurar o consumo. Como tem até cinco meses de auxílio, se não houver uma retomada boa do nível de emprego nos próximos meses, podemos sentir mais um baque no segundo semestre deste ano.

Marisa admite ter errado na dose de pessimismo
O presidente da Marisa, Marcio Goldfarb, admitiu ontem ter errado ao apostar em um cenário "catastrófico" para o primeiro trimestre deste ano. Com medo de uma forte desaceleração do consumo - o temor acabou não se confirmando -, a varejista reduziu demasiadamente os seus estoques e perdeu a oportunidade de vender mais.

"Erramos em nossas previsões de compra", disse o executivo, durante teleconferência com analistas de investimentos, ao explicar a queda nas vendas.

A receita da rede de vestuário (excluindo serviços financeiros) foi 2,2% menor nos três primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2008, totalizando R$ 236,3 milhões. Em uma base comparável de lojas, principal indicador utilizado pelo varejo, as vendas da Marisa caíram 3,8%.

Crise põe em xeque modelo de gestão de fortunas

A era da riqueza farta e do crescimento elevado na área de gestão de fortunas ficou para trás. As famílias donas de grandes empresas, que antes podiam se concentrar no aumento do patrimônio, agora precisarão se preocupar com a gestão da companhia da qual são controladoras. Isso significa que a riqueza, que antes tinha liquidez, terá de voltar a ser usada para manter o negócio familiar, ser imobilizada novamente, o que tratá fortes impactos para as áreas de "wealth management" e "family offices", especializadas nesse público. A opinião é de René Werner, um dos maiores especialista em governança familiar e corporativa.

Esse cenário traz algumas consequências importantes. Se antes as empresas familiares buscavam uma gestão corporativa mais independente, com conselheiros externos, agora o movimento deve ser inverso. "Acabou a era de M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês) e não haverá mercado para isso para os próximos dois anos", diz Werner. Isso significa que as famílias terão de voltar a se preocupar com a gestão da empresa. Os recentes acontecimentos, como as perdas com derivativos tóxicos, por exemplo, revelaram que ter conselho independente não é suficiente, afirma o executivo.

Segundo Werner, a crise deixou claro que muitos conselheiros independentes não se mostram responsáveis e comprometidos com os negócios do qual fazem parte. "Não há conselheiros independentes ou externos sérios, pois eles não estão comprometidos com o negócio, não têm qualquer risco, a não ser sua reputação", diz ele. "Mas mesmo problemas de reputação são logo esquecidos no Brasil", admite ele, que está deixando o conselho de três empresas, embora não conte quais. Na visão de Werner, o conselheiro deveria ter pelo menos 5% das ações ou um valor relevante a ponto de mostrar comprometido com a empresa. "Essa história de que os conselheiros não sabiam das operações (com derivativos tóxicos) não existe, por isso, sou a favor que de a família reassuma os conselhos."

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Muito certo. A gestão familiar tem um grande diferencial em relação a gestão profissional. O real dono do empreendimento não precisa trabalhar somente para a gestão do lucro do curto prazo.

A gripe atrapalhando os negócios

Empresas evitam trânsito de executivos

Daniele Carvalho

A cautela para evitar a propagação da febre suína já virou realidade em empresas brasileiras com operações no México. Na Marcopolo, que mantém uma fábrica de carrocerias de ônibus na cidade de Monterey, a orientação é evitar o trânsito de executivos entre os dois países. "Se é possível postergar, vamos postergar ao máximo", afirma o diretor de administração Milton Susin.

O executivo ressalta que as atividades da unidade - que emprega cerca de mil pessoas, das quais apenas oito brasileiros - não sofreram alteração e funcionam à plena capacidade. Segundo Susin, a empresa repassou um comunicado com orientações da agência de vigilância sanitária do México e tomou medidas adicionais para evitar a propagação do vírus dentro da empresa.

Otimista, sempre...

''O povo brasileiro não tem motivo para ter medo''

Clarissa Oliveira, MANAUS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou ontem que os principais indicadores econômicos já servem de prova de que o País deverá se sair bem da crise econômica internacional. "Estou otimista. Continuo otimista, achando que o Brasil vai sair de forma extraordinária desta crise", disse o presidente, pouco antes de embarcar ontem pela manhã de Manaus (AM) para Rio Branco (AC).

Lula disse que está atento às manifestações da crise no mercado internacional e admitiu que o Brasil ainda depende, em parte, da forma como outros países reagirão a este cenário. Mas a expectativa, segundo ele, continua sendo a de que o País chegue ao fim deste ano em uma situação mais confortável. Exemplo disso, ressaltou o presidente, é que as medidas adotadas em setores como o automobilístico e o da construção civil já começaram a surtir efeito. "Acho que o povo brasileiro não tem motivo para ter medo", declarou. "Olhando pelos números do Brasil, eu acredito que o pior já passou."

''Minha Casa, Minha Vida'' muda foco das construtoras

O clima de pessimismo parece ter ficado para trás para o setor da construção civil, um dos primeiros a sentir os efeitos da crise. Sem crédito, algumas empresas ficaram sem caixa para tocar obras. Mas agora as construtoras estão eufóricas com o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", apesar das dúvidas que ainda restam.

"O efeito do pacote em termos de criação de demanda é monstruoso", afirma o presidente da incorporadora PDG Realty, José Grabowsky. A Goldfarb, unidade da PDG especializada em imóveis de até R$ 130 mil, viu suas vendas triplicarem na última semana.

Com taxas de juros menores e isenção de impostos, o programa "Minha Casa, Minha Vida" incluiu na clientela das construtoras 11 milhões de famílias com renda de 3 a 5 salários mínimos, segundo o banco Barclays. Esse universo até então não era o foco das empresas.

Antes do pacote, mesmo as que atuam no segmento econômico estavam focadas na faixa de 5 a 10 salários, com imóveis de R$ 100 mil a R$ 130 mil, podendo chegar a R$ 160 mil. Agora, projetos são adaptados e há mais lançamentos na faixa de R$ 70 mil. "Esse é o foco dos novos terrenos que estamos comprando agora", afirma.

A Tenda e a MRV, que das empresas de capital aberto são as mais focadas na base da pirâmide, também estão ampliando os lançamentos para essa faixa de renda. "Já estávamos prevendo aumentar os lançamentos nessa faixa para acima de 63% do total", afirma o presidente da Tenda, Carlos Trostli. "Mas agora achamos que vamos passar de 75%."

A empresa, que estava sem capital de giro para tocar algumas obras, aprovou na semana passada um financiamento de R$ 600 milhões de recursos do FGTS, com carência de dois anos e taxa de juros de 8% mais TR ao ano por 5 anos.

A MRV vai usar todo o seu banco de terrenos de 90 mil unidades para atender a um público de até 10 salários mínimos. "Teremos algumas unidades na faixa de 1 a 3 salários, mas a maior concentração é para o segmento de 3 a 10 salários", diz o vice-presidente da MRV, Leonardo Correa.

Com um banco de terrenos de 80 mil unidades de até R$ 160 mil, a Rossi pretende adaptar todos os projetos dos próximos dois anos para e até R$ 130 mil. Esse segmento, que no ano passado representou 30% dos lançamentos, deverá ocupar mais de 50% este ano. "O plano restabeleceu a confiança do consumidor, que agora sabe que, mesmo se perder o emprego, estará segurado", afirma o diretor comercial da Rossi, Leonardo Diniz.

A InPar, empresa cujas ações chegaram a cair 90%, mas ganhou uma injeção de capital em dezembro, ao se associar ao fundo Paladin, também se adapta para aproveitar as oportunidades. A Viver, sua marca para imóveis de até R$ 150 mil, hoje representa 56% dos lançamentos. Até o fim do ano, deverá representar 86%.

A InPar lançou na semana passada seu primeiro projeto dentro do programa oficial: um conjunto habitacional de 920 apartamentos de até 55 m² em Ananindeua, Pará. O projeto seria lançado mesmo fora do programa, mas os subsídios e facilidades estão acelerando as vendas e o ritmo das obras. "Devemos reduzir o tempo de venda em 30%", diz o presidente Álvaro Simões.
Estadão

Uso político do banco preocupa economistas

Os sinais dados pela nova direção do Banco do Brasil de que vai adotar iniciativas alinhadas com as políticas de governo provocam polêmica entre economistas e especialistas em finanças, especialmente quando se discute uma eventual redução agressiva do spread para forçar a competição e a queda dos juros dos bancos em geral.

José Julio Senna, ex-diretor do Banco Central e sócio da MCM Consultores Associados, mostra-se preocupado com o uso do BB para fazer política pública. "A história condena as ações do BB voltadas para a perseguição de uma política governamental.", diz Senna. "Se até hoje o spread não diminuiu, foi porque se respeitou o objetivo de lucratividade, um princípio pelo qual todos os outros bancos se pautam."

Segundo Senna, caso o novo presidente do BB parta do discurso de baixar o spread de maneira mais acentuada que outros bancos, poderá na melhor das hipóteses conquistar clientes, mas com a perda de rentabilidade e a fuga de acionistas.

Se a direção do banco insistir nessa política, a situação do caixa da instituição poderá se agravar, "colocando em risco a saúde financeira, o que exigiria recursos do Tesouro", opina.

Para o ex-diretor do BC, é pouco provável que a queda dos juros do BB induza outras instituições a fazer o mesmo movimento. "Os bancos privados podem, no máximo, acompanhar a redução de forma marginal. O sistema financeiro brasileiro é sólido, e isso não vai mudar", afirma Senna.

Para ele, há outras formas de derrubar os juros, como reduzir a tributação sobre operações financeiras e melhorar a recuperação de crédito no País. "O compulsório, por exemplo, é muito elevado, especialmente para depósitos à vista", diz Senna.

Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio da consultoria Tendências, é funcionário de carreira aposentado pelo BB e está preocupado com o que pode resultar da política agressiva de redução do spread. "Parece um discurso para consumo doméstico. O setor privado não vai embarcar nessa história. Essa medida é parte de uma interpretação estapafúrdia do ministro da Fazenda (Guido Mantega)de que eles são os donos do banco. É um argumento de quitanda achar que a queda do spread do BB aumentará os empréstimos e que isso vai elevar os ganhos", analisa.

Já o ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas, concorda com a medida da direção do BB. "Os bancos públicos podem reduzir o spread desde que tenham um bom controle de qualidade na hora de emprestar. Isso vai forçar as instituições privadas, que hoje preferem os títulos públicos, a emprestar mais", diz o economista.
Estadão