quinta-feira, 30 de abril de 2009

Lojas Marisa

Notícia boa! então mercado consumidor se sustentou, mais ou menos.
Só é ruim para os detentores dos papéis da empresa, perderam chance de fazer mais e melhores negócios.
Ficar de olho mais alguns meses, bem ou mal o seguro-desemprego dos demitidos do final do ano passado para cá pode ajudar a segurar o consumo. Como tem até cinco meses de auxílio, se não houver uma retomada boa do nível de emprego nos próximos meses, podemos sentir mais um baque no segundo semestre deste ano.

Marisa admite ter errado na dose de pessimismo
O presidente da Marisa, Marcio Goldfarb, admitiu ontem ter errado ao apostar em um cenário "catastrófico" para o primeiro trimestre deste ano. Com medo de uma forte desaceleração do consumo - o temor acabou não se confirmando -, a varejista reduziu demasiadamente os seus estoques e perdeu a oportunidade de vender mais.

"Erramos em nossas previsões de compra", disse o executivo, durante teleconferência com analistas de investimentos, ao explicar a queda nas vendas.

A receita da rede de vestuário (excluindo serviços financeiros) foi 2,2% menor nos três primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2008, totalizando R$ 236,3 milhões. Em uma base comparável de lojas, principal indicador utilizado pelo varejo, as vendas da Marisa caíram 3,8%.

Crise põe em xeque modelo de gestão de fortunas

A era da riqueza farta e do crescimento elevado na área de gestão de fortunas ficou para trás. As famílias donas de grandes empresas, que antes podiam se concentrar no aumento do patrimônio, agora precisarão se preocupar com a gestão da companhia da qual são controladoras. Isso significa que a riqueza, que antes tinha liquidez, terá de voltar a ser usada para manter o negócio familiar, ser imobilizada novamente, o que tratá fortes impactos para as áreas de "wealth management" e "family offices", especializadas nesse público. A opinião é de René Werner, um dos maiores especialista em governança familiar e corporativa.

Esse cenário traz algumas consequências importantes. Se antes as empresas familiares buscavam uma gestão corporativa mais independente, com conselheiros externos, agora o movimento deve ser inverso. "Acabou a era de M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês) e não haverá mercado para isso para os próximos dois anos", diz Werner. Isso significa que as famílias terão de voltar a se preocupar com a gestão da empresa. Os recentes acontecimentos, como as perdas com derivativos tóxicos, por exemplo, revelaram que ter conselho independente não é suficiente, afirma o executivo.

Segundo Werner, a crise deixou claro que muitos conselheiros independentes não se mostram responsáveis e comprometidos com os negócios do qual fazem parte. "Não há conselheiros independentes ou externos sérios, pois eles não estão comprometidos com o negócio, não têm qualquer risco, a não ser sua reputação", diz ele. "Mas mesmo problemas de reputação são logo esquecidos no Brasil", admite ele, que está deixando o conselho de três empresas, embora não conte quais. Na visão de Werner, o conselheiro deveria ter pelo menos 5% das ações ou um valor relevante a ponto de mostrar comprometido com a empresa. "Essa história de que os conselheiros não sabiam das operações (com derivativos tóxicos) não existe, por isso, sou a favor que de a família reassuma os conselhos."

------------------------------------------

Muito certo. A gestão familiar tem um grande diferencial em relação a gestão profissional. O real dono do empreendimento não precisa trabalhar somente para a gestão do lucro do curto prazo.

A gripe atrapalhando os negócios

Empresas evitam trânsito de executivos

Daniele Carvalho

A cautela para evitar a propagação da febre suína já virou realidade em empresas brasileiras com operações no México. Na Marcopolo, que mantém uma fábrica de carrocerias de ônibus na cidade de Monterey, a orientação é evitar o trânsito de executivos entre os dois países. "Se é possível postergar, vamos postergar ao máximo", afirma o diretor de administração Milton Susin.

O executivo ressalta que as atividades da unidade - que emprega cerca de mil pessoas, das quais apenas oito brasileiros - não sofreram alteração e funcionam à plena capacidade. Segundo Susin, a empresa repassou um comunicado com orientações da agência de vigilância sanitária do México e tomou medidas adicionais para evitar a propagação do vírus dentro da empresa.

Otimista, sempre...

''O povo brasileiro não tem motivo para ter medo''

Clarissa Oliveira, MANAUS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou ontem que os principais indicadores econômicos já servem de prova de que o País deverá se sair bem da crise econômica internacional. "Estou otimista. Continuo otimista, achando que o Brasil vai sair de forma extraordinária desta crise", disse o presidente, pouco antes de embarcar ontem pela manhã de Manaus (AM) para Rio Branco (AC).

Lula disse que está atento às manifestações da crise no mercado internacional e admitiu que o Brasil ainda depende, em parte, da forma como outros países reagirão a este cenário. Mas a expectativa, segundo ele, continua sendo a de que o País chegue ao fim deste ano em uma situação mais confortável. Exemplo disso, ressaltou o presidente, é que as medidas adotadas em setores como o automobilístico e o da construção civil já começaram a surtir efeito. "Acho que o povo brasileiro não tem motivo para ter medo", declarou. "Olhando pelos números do Brasil, eu acredito que o pior já passou."

''Minha Casa, Minha Vida'' muda foco das construtoras

O clima de pessimismo parece ter ficado para trás para o setor da construção civil, um dos primeiros a sentir os efeitos da crise. Sem crédito, algumas empresas ficaram sem caixa para tocar obras. Mas agora as construtoras estão eufóricas com o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", apesar das dúvidas que ainda restam.

"O efeito do pacote em termos de criação de demanda é monstruoso", afirma o presidente da incorporadora PDG Realty, José Grabowsky. A Goldfarb, unidade da PDG especializada em imóveis de até R$ 130 mil, viu suas vendas triplicarem na última semana.

Com taxas de juros menores e isenção de impostos, o programa "Minha Casa, Minha Vida" incluiu na clientela das construtoras 11 milhões de famílias com renda de 3 a 5 salários mínimos, segundo o banco Barclays. Esse universo até então não era o foco das empresas.

Antes do pacote, mesmo as que atuam no segmento econômico estavam focadas na faixa de 5 a 10 salários, com imóveis de R$ 100 mil a R$ 130 mil, podendo chegar a R$ 160 mil. Agora, projetos são adaptados e há mais lançamentos na faixa de R$ 70 mil. "Esse é o foco dos novos terrenos que estamos comprando agora", afirma.

A Tenda e a MRV, que das empresas de capital aberto são as mais focadas na base da pirâmide, também estão ampliando os lançamentos para essa faixa de renda. "Já estávamos prevendo aumentar os lançamentos nessa faixa para acima de 63% do total", afirma o presidente da Tenda, Carlos Trostli. "Mas agora achamos que vamos passar de 75%."

A empresa, que estava sem capital de giro para tocar algumas obras, aprovou na semana passada um financiamento de R$ 600 milhões de recursos do FGTS, com carência de dois anos e taxa de juros de 8% mais TR ao ano por 5 anos.

A MRV vai usar todo o seu banco de terrenos de 90 mil unidades para atender a um público de até 10 salários mínimos. "Teremos algumas unidades na faixa de 1 a 3 salários, mas a maior concentração é para o segmento de 3 a 10 salários", diz o vice-presidente da MRV, Leonardo Correa.

Com um banco de terrenos de 80 mil unidades de até R$ 160 mil, a Rossi pretende adaptar todos os projetos dos próximos dois anos para e até R$ 130 mil. Esse segmento, que no ano passado representou 30% dos lançamentos, deverá ocupar mais de 50% este ano. "O plano restabeleceu a confiança do consumidor, que agora sabe que, mesmo se perder o emprego, estará segurado", afirma o diretor comercial da Rossi, Leonardo Diniz.

A InPar, empresa cujas ações chegaram a cair 90%, mas ganhou uma injeção de capital em dezembro, ao se associar ao fundo Paladin, também se adapta para aproveitar as oportunidades. A Viver, sua marca para imóveis de até R$ 150 mil, hoje representa 56% dos lançamentos. Até o fim do ano, deverá representar 86%.

A InPar lançou na semana passada seu primeiro projeto dentro do programa oficial: um conjunto habitacional de 920 apartamentos de até 55 m² em Ananindeua, Pará. O projeto seria lançado mesmo fora do programa, mas os subsídios e facilidades estão acelerando as vendas e o ritmo das obras. "Devemos reduzir o tempo de venda em 30%", diz o presidente Álvaro Simões.
Estadão

Uso político do banco preocupa economistas

Os sinais dados pela nova direção do Banco do Brasil de que vai adotar iniciativas alinhadas com as políticas de governo provocam polêmica entre economistas e especialistas em finanças, especialmente quando se discute uma eventual redução agressiva do spread para forçar a competição e a queda dos juros dos bancos em geral.

José Julio Senna, ex-diretor do Banco Central e sócio da MCM Consultores Associados, mostra-se preocupado com o uso do BB para fazer política pública. "A história condena as ações do BB voltadas para a perseguição de uma política governamental.", diz Senna. "Se até hoje o spread não diminuiu, foi porque se respeitou o objetivo de lucratividade, um princípio pelo qual todos os outros bancos se pautam."

Segundo Senna, caso o novo presidente do BB parta do discurso de baixar o spread de maneira mais acentuada que outros bancos, poderá na melhor das hipóteses conquistar clientes, mas com a perda de rentabilidade e a fuga de acionistas.

Se a direção do banco insistir nessa política, a situação do caixa da instituição poderá se agravar, "colocando em risco a saúde financeira, o que exigiria recursos do Tesouro", opina.

Para o ex-diretor do BC, é pouco provável que a queda dos juros do BB induza outras instituições a fazer o mesmo movimento. "Os bancos privados podem, no máximo, acompanhar a redução de forma marginal. O sistema financeiro brasileiro é sólido, e isso não vai mudar", afirma Senna.

Para ele, há outras formas de derrubar os juros, como reduzir a tributação sobre operações financeiras e melhorar a recuperação de crédito no País. "O compulsório, por exemplo, é muito elevado, especialmente para depósitos à vista", diz Senna.

Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio da consultoria Tendências, é funcionário de carreira aposentado pelo BB e está preocupado com o que pode resultar da política agressiva de redução do spread. "Parece um discurso para consumo doméstico. O setor privado não vai embarcar nessa história. Essa medida é parte de uma interpretação estapafúrdia do ministro da Fazenda (Guido Mantega)de que eles são os donos do banco. É um argumento de quitanda achar que a queda do spread do BB aumentará os empréstimos e que isso vai elevar os ganhos", analisa.

Já o ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas, concorda com a medida da direção do BB. "Os bancos públicos podem reduzir o spread desde que tenham um bom controle de qualidade na hora de emprestar. Isso vai forçar as instituições privadas, que hoje preferem os títulos públicos, a emprestar mais", diz o economista.
Estadão

BRB desmente venda ao BB

O Banco do Brasil e o governo do Distrito Federal se desencontraram ontem ao falar do futuro do Banco de Brasília (BRB). No início da manhã, o novo presidente do BB, Aldemir Bendine, desmentiu afirmação recente do governador José Roberto Arruda (DEM) de que estariam suspensas as negociações para uma possível incorporação do BRB ao banco federal. Horas depois, Arruda rebateu Bendine e reafirmou que o banco não será vendido.

"Houve apenas um pequeno solavanco" nas conversas entre os dois bancos, disse pela manhã o presidente do BB, ao afirmar que as negociações continuariam na próxima semana. À tarde, o governador rechaçou a versão. "O governo não tem interesse em vender o BRB, continuamos com a mesma posição."

Na semana passada, Bendine e Arruda se encontraram nas comemorações do 49.º aniversário de Brasília. No evento, o presidente do BB se apresentou ao governador e os dois, informalmente, combinaram de se encontrar. Segundo a assessoria de Arruda, "foi um encontro rápido" e o BRB não foi citado.

As versões desencontradas começaram há algumas semanas com a falta de avanço das conversas para o negócio. O principal atrito estava no desenho do pacote que o BB pretendia oferecer ao governo do DF em troca do banco. A avaliação das autoridades brasilienses era de que o valor estava muito baixo.
Estadão

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ibov


Depois de ter desenhado um doji de indecisão ontem, hoje quase fez um marubozu de alta, muito consistente. Deixou um pequeno pavio na alta.

A média do giro diário, pelo jeito, vai ficar de R$4,4bi.

O índice, a 47226, representa o topo mais alto dos últimos sete meses. Mercado melhorou de vez? A gripe suína não fazendo nem cócecas, pelo jeito, apesar da OMS ter definido que estamos em nível 5, ou seja a pandemia é eminente.

Mas o mercado está otimista, Copom cortando 1 ponto percentual na taxa básica SELIC, resultados corporativos vindo pouco acima do esperado pelo mercado, notícias boas vindas incluisve dos USA.

Itausa


Eu não tenho e mal acompanho a cotação das ações de bancos.
A única que olho é Itausa, que é na verdade uma holding de empresas do grupo Itaú, mas que conta forte peso do ramo financeiro do grupo.

Hoje disparou a cotação da ITSA4, a R$9,29 com alta de 5,56%.

Mercado otimista é isto, resulta em alta forte e consistente ao longo do dia.

E nem consegui localizar nenhuma notícia para explicar esta alta tão representativa. Fico com a hipótese do mero otimismo no mercado.

Vale


Alta de 2% na cotação de Vale5 hoje.

Estou esperando para ver se a cotação fica efetivamente lateralizada. Aí pode ser meu momento de lançamento de opções sobre ela.

100 dias

100 dias do governo Obama.

Até agora, gastando os tubos:

- Salvando o sistema financeiro americano
- Injetando dinheiro na GM, praticamente assumindo o controle da empresa
- pedindo mais dinheiro ao Congresso para combate a gripe suína.

Resultados? Difícil saber se foi bom ou ruim. Mas pelo menos o mercado financeiro começou a se acalmar. O VIX caiu bastante, apesar de ainda ostentar um patamar bem elevado. E o Dow Jones se acomodou nesta região de 8.000 pontos.

Ainda bem que são o país o mais rico do mundo.
Mas as impressoras da Casa da Moeda certamente vão ter de fazer hora extra.

terça-feira, 28 de abril de 2009

0 x 0

Ibovespa fechando com 0% de variação diária? Isto que é fechamento caprichoso.

Olhando o candle do Ibov de hoje, dá para ver que os preços até tentaram uma queda hoje, batendo em 44.965, mas no fechamento voltou ao ponto de onde começou.

Mas a abertura e fechamento ficaram no mesmo lugar a 45.821 pontos.

Petr4 (+0,98%) e Vale5 (0,34%) tiveram comportamento discreto, volume de Petr4 alguma coisa superior ao de Vale.

Volume de bovespa continua modesto, hoje em coisa de R$4,3 bi. Mas os 45.000 pontos podem se tornar uma boa resistência, mas não há tendência clara da direção que o índice vai tomar.

Percentual de desconto é mais importante que o preço em $?

AS the recession drags on, more retailers are finding they cannot get consumers to buy much of anything unless they offer huge sales, symbolized by significantly high double-digit percentage discounts.

The Barami store on Fifth Avenue in Midtown Manhattan was offering half off on second purchases of equal or lesser value.

The Ann Taylor store in Times Square was offering a 60 percent discount last week. Shoppers have come to expect such sales.

The deals, signaled by “% off” designations in ads, appear to be winning out over descriptions of specific prices, like “was $39.99, now $19.90,” or promotions like “buy one, get one” half off or free, known to retailers as bogos.

For a while, 50 percent off seemed the norm. But since the Christmas holiday shopping season, when some high-end department stores unexpectedly discounted prices by much more than half off, hefty percentage discounts have become the standard.

Experts predict the trend will last for some time as shoppers cling to frugality.

A report released on Monday by Information Resources Inc., titled “Dissecting the Downturn Generation,” said that the recession was creating “a new niche of consumers” more likely to look through retailer ads for deals and stock up on sale items.

Opções

Possível lançamento de Petre30 a R$ 0,81. Mas o strike de R$29,66 não me agrada muito, pela proximidade com a cotação atual.

Em Vale, não vi nada interessante para lançamento, pouco valor extrínseco para o risco.

Acho que vou continuar esperando os desdobramentos em relação a GM, gripe suína.

Prefiro lançar minhas opções em momentos de alta de Petro e Vale, quando elas tendem a ganhar mais valor extrínseco e sempre conto que o mercado oscile, de forma que após a alta exista alguma possibilidade de retração pequena.

Mas odeio lançar opções quando o mercado está pessimista, sempre podem fazer novas baixas, que podem destruir a pouca proteção dada pelo lançamento coberto.

GM

O plano de redução de custos anunciado nesta segunda-feira pela General Motors (GM), que projeta corte de 21 mil funcionários até 2010 e fechamento de fábricas, não deve afetar o Brasil, segundo a assessoria da própria montadora no País.

A filial brasileira tem freqüentemente defendido a independência de suas operações, mas os efeitos da crise já provocaram a demissão de 744 funcionários da montadora em São José dos Campos no último mês de janeiro.

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos da região, Vivaldo Moreira Araújo, alerta para possíveis conseqüências dos problemas financeiros da matriz. "É uma situação que tende a se agravar mais aqui, apesar de a direção da empresa falar de independência financeira e legal. Mas tem a influência política", lembrou.

"Eles vão fazer de tudo para manter a GM americana. É uma questão de símbolo. Se for necessário retirar dos países periféricos, eles vão fazer. Isto eles tentam esconder por questão de mercado, mas não podemos ser ingênuos", explicou Araújo.

Nesta segunda-feira, a montadora divulgou um plano de reestrturação que prevê a redução do número de fábricas nos EUA de 47 para 34, o corte de funcionários horistas de 61 mil para 40 mil e de concessionárias de 6.246 para 3.605.

A companhia, que na semana passada sacou US$ 2 bilhões em empréstimos emergenciais do governo americano, elevando o total para US$ 15,4 bilhões até agora, foi informada pelo governo dos EUA que tem até 1º de junho para fazer cortes profundos de custos.

Choque de realidade

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou nesta segunda-feira em entrevista ao Terra que o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro já será "um grande feito", frente os efeitos da crise global.

"(Antes da crise) Imaginávamos repetir o crescimento de 5% ou 6% dos anos anteriores, mas a partir de setembro do ano passado essa consistência desapareceu. Tenho falado em crescimento de 2%, mas para isso teremos que ter um segundo semestre estupendo. Se chegarmos a 1% já será um grande feito", disse.

Do mesmo modo, Miguel Jorge também não acredita mais que o País deve alcançar os US$ 300 bilhões em exportações, projetados para 2009. "O dólar valorizado ajudaria as exportações se não tivéssemos trombado com a crise no meio do caminho. Teremos uma situação bastante razoável porque houve uma redução nas importações. Mas acho difícil chegar lá, nos US$ 300 bilhões que tínhamos como objetivo neste ano", comentou.

Deu gripe no mercado na Europa

E também, eles fecham antes do Dow Jones, quem mandou eles fecharem em alta ontem?

BelgiumBel 20-42.08-2.18%1,891.944/28 11:28am
EuropeDJ Stoxx-39.77-2.00%1,953.564/28 11:28am
EuropeEuronext 100-12.79-2.42%515.454/28 11:28am
EuropeEuronext 150-21.39-2.09%1,001.464/28 11:28am
FranceCAC-81.32-2.62%3,021.114/28 11:28am
FranceSBF 80-82.51-2.28%3,531.474/28 11:28am
FranceSBF 120-58.01-2.58%2,193.654/28 11:28am
GermanyDAX-124.29-2.65%4,569.784/28 11:28am
GermanyMDAX-141.36-2.61%5,282.494/28 11:28am
GermanyTECDAX-14.23-2.53%547.144/28 11:28am
NetherlandsAEX-6.57-2.76%231.574/28 11:28am
NorwayBRIX0.000.00%3,954.4311/20 12:00am
NorwayOSE Industry-2.79-0.17%172.714/28 11:27am
SwedenOMX+3.49+0.45%782.654/27 12:00am
SwedenOMSX All Share+0.79+0.33%241.534/27 12:00am
UKFTSE 100-81.87-1.96%4,085.144/28 10:28am
UKFTSE All Shares-42.91-2.02%2,085.934/28 10:28am
UKFTSE Eurotop-38.04-2.19%1,699.434/28 10:28am
UKFTSE Techmark-12.22-0.93%1,296.634/28 10:28am

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gripe Espanhola

Esta gripe ficou famosa pela mortalidade que causou na época, coisa de 30 milhões de pessoas pelo mundo morreram vítimas das complicações causadas por esta doença.

o primeiro caso documentado surgiu em Março de 1919, em Fort Riley, nos Estados Unidos.

Foram 3 ondas:

- a primeira, menos letal, encerra-se em agosto de 1918
- a segunda onda termina em Janeiro de 1919, com taxa de letalidade de 6% a 8%
- a terceira onde termina em maio de 1919

Só no Brasil, ficaram registrados 300 mil mortes, tendo acometido inclusive o presidente Rodrigues Alves, que estava na iminência de seu segundo mandato.

Pelos números acima, nota-se a importância de se prevenir a Gripe suína. As medidas preventivas na última gripe aviária foram bem sucedidas.

No caso do virus da gripe suína o risco é muito maior. A transmissão do virus se dá pelo ar, de pessoa a pessoa. Neste mundo globalizado, onde as pessoas viajam o tempo todo, em aeroportos e rodoviárias lotadas, a disseminação dos virus encontra terreno extremamente fértil.

Gripe suína

A gripe suína abateu os mercados ao redor do mundo.

------------------------------------------------------------------------

April 27 (Bloomberg) -- Stocks declined around the world, while the yen, dollar and Treasuries gained as the swine flu outbreak spread. Mexico’s peso fell and grain prices retreated.

The Dow Jones Stoxx 600 Index of European shares dropped 1.4 percent, led by airlines on concern that the disease will reduce travel. Futures on the Standard & Poor’s 500 Index slipped 1.8 percent. The yen climbed more than 1 percent against the euro and the peso slid more than 3 percent against the dollar. Corn fell the most in a week on speculation the outbreak may curb demand for pork and animal-feed grains.

The spread of swine flu from Mexico to as far as New Zealand prompted concern of a pandemic, snuffing out a rebound in stocks that has pushed the MSCI World Index up 27 percent since March 9. Shares also fell and Treasuries rose after Lawrence Summers, director of the White House National Economic Council, said the U.S. economy will continue to contract “for some time to come,” in an interview on “Fox News Sunday.”

“As if we didn’t have enough to contend with,” Sydney- based Greg Gibbs and London-based Andy Chaytor, strategists at Royal Bank of Scotland Group Plc, wrote in a report today. “It’s just what we need now, a flu pandemic in the midst of the biggest financial crisis since the Great Depression.”

Yields on 10-year Treasury notes dropped five basis points to 2.94 percent. The yen strengthened to 127.05 per euro from 128.66 last week. The dollar advanced to $1.3163 per euro, from $1.3242.

Os vilões da conta de luz

Os consumidores de eletricidade do interior de São Paulo, clientes da distribuidora CPFL Paulista, foram surpreendidos com a notícia de um aumento "superior a 20%" nas suas contas de luz. Por que um aumento tão alto? Poderia ser menor?

Em primeiro lugar, registre-se que, um ano atrás, em abril de 2008, as tarifas desses consumidores tiveram uma redução de 13,7%. Feitas as contas, uma tarifa que era de R$ 100, em abril de 2007, caiu para R$ 82,79, em abril de 2008. E passa a ser de R$ 100,40, em abril de 2009, com a aplicação do reajuste de 21,2% deste mês. Ou seja, um aumento de 0,4% para uma inflação oficial de 10,6% em dois anos.

Pondo foco no reajuste deste ano, importa saber que apenas um quarto do que o consumidor paga serve para remunerar os serviços da distribuidora. E essa parcela contribuiu com apenas 1,4% do reajuste total de 21,2% anunciado.

Os demais 19,8% do reajuste se devem a diversos outros componentes que não estão sob responsabilidade da distribuidora, tais como o custo de geração de energia, o custo de transporte dessa energia das usinas até as redes de distribuição e vários encargos e subsídios embutidos na conta de luz. Mas, entre todos esses componentes, os verdadeiros vilões do aumento são facilmente identificáveis.

Um desses vilões, responsável por 4,2% do reajuste, foi o aumento no custo da energia produzida por Itaipu, indexada ao dólar, cuja cotação disparou no último ano em razão da crise financeira global. Quanto a esse item, pouco pode ser feito, uma vez que essa indexação foi definida no Tratado de Itaipu, firmado entre Brasil e Paraguai. E ressalte-se que este aumento seria ainda maior se o Brasil tivesse cedido às pressões recentes do Paraguai para aumentar o preço dessa energia para os brasileiros.

Outros 2,2% do aumento na tarifa vêm de subsídios a consumidores classificados como "baixa renda" e a programas como o Proinfa, que incentiva fontes complementares, como usinas eólicas, pequenas hidrelétricas e biomassa.

Mas o que chamou mesmo a atenção foi o aumento superior a 20.000% (vinte mil por cento!) do Encargo de Serviços de Sistema (ESS), que respondeu por outros 4,2% do impacto na tarifa e foi justificado para cobrir o custo da operação extraordinária - sem justificativa econômica - de térmicas ao longo de 2008.

Esse aumento do ESS exemplifica o efeito de uma decisão arbitrária apresentada à sociedade como de baixo impacto sobre a tarifa. Ao longo de 2008, numa atitude desesperada diante do alto risco de racionamento, o governo federal determinou que várias usinas térmicas a óleo operassem extraordinariamente, a qualquer custo, para poupar água dos reservatórios. A medida contrariou os critérios historicamente utilizados, que preveem a operação das usinas mais baratas antes das mais caras, para benefício do consumidor.

O custo desse acionamento extraordinário representou uma conta de R$ 2,2 bilhões para os consumidores e nenhum estudo de custo-benefício foi apresentado até hoje, o que contraria a resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de 20/12/2007: "Extraordinariamente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) poderá despachar recursos energéticos fora da ordem de mérito econômico, por decisão do Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)... A decisão do CMSE deverá ser respaldada em estudo do ONS, consolidado em Nota Técnica."
Claudio J. D. Sales é presidente do Instituto Acende Brasil
Site: www.acendebrasil.com.br

Agenda desta semana

Segunda-feira, 27

Balanços: Weg.

Terça-feira, 28

Balanços: Net Serviços.

EUA: Confiança do Consumidor (abr).

Quarta-feira, 29

BC: Reunião do Copom

(decisão).

Inflação: IGP-M (abril).

Tesouro: resultado do

Governo Central (março).

Balanços: Comgás, Embraer, Santander Brasil.

EUA: Reunião de Política

Monetária do BC (Fed).

EUA: PIB do 1º trimestre

(preliminar).

Quinta-feira, 30

BC: Nota de Política Fiscal

(março).

FGV: Sondagem da Indústria (abril)

Reunião do CMN.

Balanço: Confab e M.Dias Branco.

EUA: Custo da Mão de Obra

(1º Trimestre).

EUA: Dados sobre Renda e gastos pessoais (março).

EUA: Índice Gerente de Compras (abril).

Sexta-feira, 1

Feriado no Brasil.

EUA: Sentimento do Consumidor (abril).

EUA: Atividade Industrial (abril).

EUA: Encomendas à Indústria (março).

Petrobras

Vamos fazer um operação de "pairs trading"?

Preço favorece aposta em ações PN

A volatilidade do índice Bovespa nos últimos meses causou distorção entre as ações preferenciais (PN) e ordinárias (ON) da companhia com maior quantidade de negócios, a Petrobrás. A diferença de preços, inferior a 18% em agosto de 2007, quando a crise do crédito imobiliário começou a se insinuar nos Estados Unidos, subiu para 25%, segundo levantamento da gestora BRZ Investimentos. Enquanto as preferenciais custavam R$ 29,31 no fechamento do pregão da última sexta-feira, as ordinárias valiam R$ 36,60.

Tamanha diferença, dizem especialistas, é um dos motivos que justificam a recomendação de compra das preferenciais. "Não faz sentido as ordinárias de Petrobrás com 25% de prêmio sobre as preferenciais", diz o analista da BRZ, André Lion, acrescentando que o ágio está no pico da década. Desde 2000, a diferença de preço entre os dois papéis não costuma superar 15%.

As ordinárias têm a vantagem de garantir ao acionista o direito a voto nas assembleias que decidem o rumo da companhia. Em muitos casos, porém, acionistas pequenos têm pouco peso nas decisões. "No caso da Petrobrás, o direito de voto nas assembleias tem pouco ou nenhum valor, já que a União tem 55,7% das ordinárias", lembra Lion. "Eu não tenho tempo nem conhecimento para acompanhar as assembleias. Por isso, não compro ações com direito a voto", diz o estudante de engenharia Thiago Casteluchi.

Normalmente, analistas sugerem ações ordinárias porque elas dão o direito ao investidor de receber, no caso de venda da empresa, o mesmo valor por ação pago ao antigo controlador. "Mas no caso da Petrobrás, o risco de venda é baixo", destaca o analista de petroquímica da corretora Ágora, Luiz Otávio Broad.

Outro motivo para a maior recomendação das preferenciais é que elas são mais negociadas que as ordinárias. "Para quem aplica no curto prazo, a liquidez faz toda a diferença", destaca o analista gráfico Leandro Ruschel. "Com preferenciais, não perco tempo tentando achar comprador quando preciso vender. E ainda há os dividendos", acrescenta Casteluchi.
Estadão

Vendas atingem recorde

Bloomberg News

Executivos e pessoas pertencentes aos quadros de funcionários das empresas norte- americanas estão aproveitando a alta das bolsas, a maior desde 1938, para descarregar ações ao ritmo mais acelerado desde o início do mercado baixista.

A família fundadora da Gap Inc. vendeu este mês US$ 45 milhões em ações da empresa, a maior varejista norte-americana de roupas, segundo documentos encaminhados à Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão regulador das bolsas norte- americanas, compilados pela Bloomberg. Daniel Warmenhoven, o principal executivo da NetApp Inc., liquidou o maior volume de ações da empresa, fabricante de software de armazenamento, do último período de mais de seis anos. As vendas dos cofundadores da Bed Bath & Beyond Inc. foram as mais elevadas desde pelo menos 2001.

Embora o Índice Standard & Poor"s 500 tenha subido 26% em relação à sua baixa, a maior em 12 anos, de 9 de março passado, os principais executivos, diretores e funcionários graduados das empresas norte-americanas venderam US$ 353 milhões de ações, ou 8,3 vezes mais do que o volume que adquiriram, segundo revelam dados reunidos pelo Washington Service, empresa de pesquisa sediada no Estado norte-americano de Maryland. Esse é um sinal de advertência, porque os funcionários da casa normalmente têm mais informações sobre as perspectivas de suas empresas do que qualquer outra pessoa, segundo William Stone, do PNC Financial Services Group Inc.

Essas pessoas "devem saber mais do que as de fora, portanto pode-se tomar isso como um sinal de que, se elas estão vendendo, é porque há algo de errado", disse Stone, estrategista-chefe de investimentos da divisão de administração de grandes fortunas da PNC, que supervisiona US$ 110 bilhões na Filadélfia. "Se esta é uma recuperação sustentável, resta conferir. Eu preferiria que eles estivessem comprando."

Os funcionários das empresas registradas na Bolsa de Nova York (Nyse) venderam US$ 8,32 em ações para cada dólar comprado nas três primeiras semanas de abril, segundo o Washington Service. Esse é o ritmo mais acelerado de vendas desde outubro de 2007, quando as ações alcançaram seu pico e tiveram início os 17 meses de mercado baixista, que reduziram a pó mais de 50 % do valor de mercado das empresas norte-americanas. Os US$ 42,5 milhões de compras efetuadas por funcionários das empresas até 20 de abril representam a menor quantia para um mês inteiro desde julho de 1992.

Jeffrey Immelt, principal executivo da General Electric Co. (GE), comprou 50.000 ações da empresa a preços na faixa dos US$ 16,41 aos US$ 16,45 a 13 de novembro do ano passado, quando os papéis fecharam a US$ 16,86. As ações desde então perderam 30% de seu valor depois que a GE, sediada no Estado norte- americano de Connecticut, reduziu seus dividendos pela primeira vez desde 1938 e perdeu a classificação de crédito AAA que tinha havia mais de 50 anos.

COPOM

Juros caindo...
E a o poupança hein? Abaixo de 9% de SELIC, começar a ficar bem interessante manter os recursos na poupança, não é mesmo?

E se cair a remuneração da poupança, será que o juro para os mutuários também não deveria cair um pouco?


Copom deve reduzir velocidade de queda da Selic, preveem analistas

O Banco Central irá tornar a sua política monetária menos agressiva. O consenso do mercado é o de que, na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) irá cortar a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 11,25% para 10,25%, desacelerando o ritmo de queda uma vez que, no encontro anterior, em março, a redução foi de 1,5 ponto.
Valor

CRI

Em tese, esta idéia de CRI é excelente, talvez tão bom quanto possuir um imóvel para aluguel.

- você entra como cotista, não precisa ser dono do imóvel inteiro
- dá alguma liquidez, via mercado secundário
- terceiriza a administração da locação


Securitização já mostra sinais de melhora

Depois de alguns meses de paralisia, o mercado de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) começa a dar sinais de recuperação. Nos primeiros meses do ano foram emitidos R$ 773 milhões em novas operações e existem outros R$ 591 milhões em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O ritmo ainda é inferior ao ano passado, quando foram colocados R$ 4,9 bilhões, mas já aponta uma tendência de melhora no segmento.

Até meados de abril, as principais emissões estão concentradas em operações que já vinham do passado e o fato de não ter havido cancelamentos já é um "bom sinal", disse Fernando Brasileiro, presidente da Cibrasec, securitizadora controlada pelos grandes bancos.

Além do movimento inercial, começa também a aparecer uma nova demanda para lançamento de títulos. A maior parcela ainda está concentrada em operações de empresas que usam o CRI como instrumento para levantar recursos (lastro corporativo). Mas o presidente da Cibrasec acredita em uma retomada também dos títulos com lastro pulverizado, ou seja, de financiamentos habitacionais. "As incorporadoras estão voltando para buscar financiamentos em melhores condições e para vender carteira de recebíveis", disse Brasileiro.

Os grandes bancos que ofertam crédito imobiliário também já se preparam para acessar esse mercado. O HSBC pensa em lançar um certificado de recebível imobiliário ainda este ano para "testar" o mercado, disse o diretor do banco, Antônio Barbosa.

O Grupo Santander Brasil passou por uma mudança no comando da área recentemente e o novo diretor-executivo, José Roberto Machado Filho, é oriundo da tesouraria do Real, com grande conhecimento do mercado de capitais. "O caminho que trouxe o mercado imobiliário até aqui não vai ser o mesmo daqui para frente", disse em recente entrevista citando a securitização como um dos modelos que podem ser adotados. "Estamos atentos e nos preparando para os anos que virão".

Um ponto que ainda gera incertezas é a possível alteração no cálculo da poupança. Mas mudanças no indexador podem até aumentar a atratividade do CRI. (F

Valor

sábado, 25 de abril de 2009

Sadia

Então é isto que deixou o mercado animado com a SDIA4 ontem, sexta-feira.


Perdigão anuncia retomada de negociações com a Sadia

DA REUTERS

A Perdigão anunciou ontem que foram reiniciadas as discussões com a Sadia para "verificar a viabilidade de uma associação entre ambas as companhias".
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Perdigão diz que o anúncio das negociações com a concorrente não implica a assinatura de nenhum acordo. Também não há prazo para conclusão.

Petrobras

Ainda bem!
Dividendo pode ser pouco valor, mas eu gosto do mesmo jeito.

Justiça autoriza pagamento a acionistas

DA SUCURSAL DO RIO

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região suspendeu ontem liminar que impedia a Petrobras de pagar dividendos de R$ 3,3 bilhões aos acionistas. O pagamento deveria ocorrer ontem, mas foi suspenso na quarta-feira.
Essa liminar foi emitida na ação em que a Petrobras foi condenada a repor ao Estado de São Paulo R$ 716 milhões, parte do prejuízo acarretado pela Paulipetro, ideia lançada por Paulo Maluf em 1979, quando era governador.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ibovespa

Sim, eu gosto de mercado em alta.
Mas a Bovespa engatou a última marcha desde o começo de março, e tem recuperação mais que consistente. Neste momento, eu diria que a recuperação é até exagerada.

O melhor momento para entrar acabou de passar pelo jeito. Ou vamos ter notícias tão boas nos próximos meses para continuar alavancando esta alta na bolsa?

Volume de R$4,2 bi, um pouco melhor do que ontem, mas bem longe dos mais de R$5bi que fazíamos no ano passado.

Interessante notar que mais uma vez, as duas ações que são carros chefes na Bovespa, Petro e Vale, apresentaram alta bem abaixo da alta da Ibovespa. E volume de Petr4 substancialmente maior que o movimento em Vale.

VCP


Eu não acompanho o mercado de celulose, sempre achei que é um setor problemático, e que não me atrai.

Mas me chamou a atenção estas altas seguidas de VCPA4.

Sadia


A alta de 13,85% de hoje só pode significar uma coisa: as negociações com a Perdigão devem ter avançado bastante, talvez estejamos perto da finalização da operação.

Vamos ver o que vai sair nos jornais durante o fim de semana.

Petro


Podem dizer o que quiser de Petro, mas eu continuo vendo tudo congestionado.
Hoje, mesmo com a alta de coisa de 3% na cotação do petróleo, as cotações de PETR4 fecharam quase estáveis em relação a ontem. O candle vermelho mostra que o mercado até abriu relativamente otimista, mas o ânimo diminuiu até o fechamento.

Sorte, por enquanto, daqueles que remuneram suas Petro com lançamento de opções. Este é o melhor cenário. Preço fica estável, ou encaixotado e o investidor embolsa o prêmio das opções. Mas ainda tem muito tempo até o vencimentos da série E.

Vale


Fechando em R$30,55, novamente em alta, agora de 1,59%.
Vejo uma certa resistência em R$30,75, a ver se rompe com fé para cima.

E assim caminhamos, tudo parece que vai melhorando, ainda há notícias ruins, mas que o mercado ja´tenha precificado tudo.

Na série E ainda não efetuei nenhum lançamento. Mas semana que vem decidirei se venderei opções sobre meus lotes de VALE5.

Forex

Eu tinha anúncios adsense do Google aqui na barra lateral do blog.

Começaram a aparecer anúncios de Forex. Achei melhor tirar estes anúncios.

Tenho um certo preconceito conta este mercado, apesar de que conheço muito pouco sobre o assunto. Acredito que, inclusive, perante a Receita brasileira, estas operações não sejam perfeitamente legais.

Mas, em todo caso, se alguém souber do assunto e quiser dividir o conhecimento, podemos ver de colocar um artigo aqui no blog.

Mas não custa ficar atento. Olha as encrencas que já vi ou que já me ofereceram:

- engorda de boi gordo
- criação de avestruz
- criação e engorda de camarão (estas três primeiras são mais ou menos iguais, só muda o tipo de criação)
- aluguel de container
- contrato de investimento coletivo
- reflorestamento (esse sai até anúncio na página de classificados de um grande jornal em SP)

Clubes de investimento

Certamente quem me lê neste blog, acompanha também o Monitor e o Seagull, então vocês devem ter visto sobre o clube de investimento que está sendo criado lá. Eu tenho uma certa liberdade e independência, então resolvi postar sobre o assunto aqui, o pouco que conheço do assunto.

1. Conhecimento
Juntar expertise de uma equipe multi-variada de profissionais é o grande diferencial que pode ser oferecido pelo clube. Eu, por exemplo, sozinho fico meio limitado pelo conhecimento, como saber de tudo: análise técnica, fundamentalista, opções, termos, mercado futuro, renda fixa, small caps.

2. Acesso a mercados
No limite, eu acho, o clube se tiver proximidade com a mesa de operações, pode até executar operações estruturadas que estão fora do alcance do investidor comum. Por exemplo, individualmente, conseguiríamos operar opções de venda.

Dado o tamanho das minhas posições, eu nunca operei termos. Mas acho perfeitamente possível ganhar dinheiro com termos.

3. Estratégia
No clube, as operações têm obrigatoriamente de ser conduzidas de forma extremamente profissional. Coisa que o investidor individual muitas vezes não faz. Por exemplo, eu compro um "mico" qualquer na expectativa de alta. Mas se cair, a tendência é que eu fique abraçado ao papel experando uma melhora. Ou em caso de alta, que faço? Geralmente realizo o lucro cedo demais, isto me aconteceu várias vezes quando me meti a fazer day-trade tanto de papel quanto de índice futuro.

4. Imposto de renda
O imposto de renda caso você resgate a cota. Eu acho esta vantagem extraordinária, por si só.

5. Corretagem
Em especial no caso do Seagull, tenho certeza que conseguirão um bom desconto nas taxas de corretagem. Os gestores também acabarão tendo acesso a ferramentas de análise profissional, e estando muito próximos das mesas de operação, acaba parte do medo da falha do sistema, basta lembrar que meu Speedy já me deixou sem sinal durante o pregão, além da lentidão, que às vezes me afeta aqui.

6. Comodidade
Nada como ter alguém para cuidar de todo o back-office das operações com renda variável. Conferir posição as ações, checar custo de corretagens e emolumentos bovespa, envio de ordem, acompanhamento da liquidação da operação, todas estas tarefas acabam tomando boa parte do nosso precioso tempo.

No mais, é importante verificar a Corretora, a qualificação dos gestores, o estatuto. Uma passada no site da CVM pode ser interessante também.

Lembre-se que você estará estabelecendo um mandato para os gestores, definindo quais papéis, quais mercados e quais níveis de alavancagem e risco poderá ser tomado. Neste sentido, participação nas assembléias do grupo e acompanhamento periódico do valor do seu investimento é fundamental.

Acho o momento de montar o clube bastante oportuno, mercado parece estar se recuperando lentamente. Talvez caia ainda este ano, ou talvez fique encaixotado aí nos 45.000 pontos. Mas numa visão otimista que tenho, acho que para o ano que vem estamos muito mais para 50.000 pontos, do que uma volta para 30.000 pontos.

Usiminas trabalhando a meia-carga -->> PDV

Terminou em programa de demissão voluntária (PDV) a negociação de dissídio entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga, Usiminas e empresas que prestam serviços à siderúrgica (Umsa, Sankyu, Ebec, Embrasil, Convaço e E.S. Serviços). A decisão foi homologada ontem (dia 23) pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região em audiência de conciliação realizada em Coronel Fabriciano (MG).

A Usiminas, que atualmente opera com 50% da sua capacidade, apresentou proposta de PDV com duração de 4 a 22 de maio, sem meta de funcionários a atingir. O plano é voltado a empregados que não sejam aposentados ou estejam em condições de se aposentar. Além das verbas legais, a empresa pagará aos trabalhadores indenizações variando conforme o tempo de casa (limitando-se ao teto de 3 salários) e pagará o plano de saúde por 6 meses após a dispensa.

Em março, o sindicato entrou com pedido de dissídio questionando as demissões ocorridas na Usiminas e nas prestadoras de serviço. Em 31 de março, o TRT deferiu uma liminar proibindo as empresas de efetuar demissões até que fossem estabelecidos critérios para a dispensa. Conforme o sindicato, houve 700 demissões pela empresa e outras 1,5 mil pelas prestadoras de serviço. "As empresas planejavam demitir mais 1 mil pessoas, por isso entramos na Justiça. O PDV não é o ideal, mas ameniza o problema", disse o presidente do sindicato, Luiz Carlos de Miranda. De acordo com o TRT da 3ª Região, as prestadoras de serviço terão dez dias para apresentar propostas de indenização aos já demitidos e aos que ainda serão dispensados.

Fundo com capital protegido

Vale a pesquisa para entender melhor este fundo. Qual derivativo vão utilizar para proteger o investimento? Índice futuro o Bovespa, opções, termos.


---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Termina na segunda-feira, dia 27, o prazo para aplicação nos fundos multimercados de capital protegido Uniclass Principal Garantido Extra Master e Itaú Personnalité Principal Garantido Extra Master, sob gestão do banco Itaú Unibanco. As carteiras são destinadas a investidores qualificados, com mais de R$ 300 mil em investimentos financeiros, mas a aplicação mínima é de R$ 5 mil. Encerrado o prazo de captação, os fundos fecham para investimentos e resgates por seis meses, até o fim da operação, em 3 de novembro.

O objetivo das carteiras, que se utilizam de instrumentos no mercado de derivativos ligados à bolsa, é oferecer um rendimento acima da renda fixa, mas com a garantia do principal investido caso o Ibovespa registre queda nominal superior a 25% no período. Segundo o superintendente de fundos do Itaú Unibanco, Marcelo Siniscalchi, o rendimento alvo será de 109% do CDI projetado para seis meses no dia 27. Mas isso só será pago se a bolsa ao longo dos seis meses não cair mais de 25%. Ou seja, se cair menos de 25% ou subir, o investidor leva a taxa pré. No pior cenário, os fundos encerram a operação e o investidor recebe de volta tudo o que aplicou.

Siniscalchi conta que a demanda tem sido forte para esse tipo de aplicação. O banco lançou três versões do Extra Master, duas na rede do Itaú e uma na do Unibanco. Uma delas fechou para captação, com um volume de R$ 200 milhões. As outras duas carteiras que ficam abertas até segunda-feira e já atraíram mais de R$ 150 milhões. "Essa versão do fundo de capital protegido é para aquele cliente que acredita que a bolsa ficará relativamente estável, ou seja, não terá queda superior a 25%, nem subirá consistentemente."

O objetivo é ganhar mais que a renda fixa tradicional, num cenário em que a bolsa deve caminhar sem grandes oscilações, acrescenta o gestor de fundos de capital protegido do Itaú Unibanco, Bruno Morier. "Não vislumbramos queda maior de 25% para a bolsa", diz. Segundo ele, o banco conta com 10 fundos de capital protegido, que reúnem patrimônio líquido de R$ 650 milhões.

Valor Economico

Seguro para casamento

Off-topic
Mas achei engraçado demais. Quero ver o noivo que teria coragem de chegar na família da noiva e dizer: "Olha achei melhor fazer este seguro, nunca se sabe né, vai que eu desisto do casamento..."

A Correcta Corretora de Seguros lança em maio, mês das noivas, apólice de seguro focada em festas de casamento. Trata-se de um seguro que garante o reembolso de todas as despesas com cerimonial em caso de cancelamento do evento matrimonial.

Gazeta Mercantil

Vendas a descoberto iShares MSCI - sinal de alerta

Estrangeiro eleva aposta contra ações de emergentes
Os operadores de vendas a descoberto estão aumentando as apostas contra as ações dos países em desenvolvimento no maior grau desde março de 2007. É um sinal de que a maior alta dos mercados emergentes dos últimos 16 anos poderá murchar com a queda dos lucros. As vendas a descoberto são operações em que os investidores tomam ações emprestadas e as vendem na expectativa de que os preços vão cair, permitindo-lhes recomprá-las posteriormente a um preço menor e lucrar com a diferença.

As vendas a descoberto do fundo iShares MSCI dos Mercados Emergentes, que monitora ações de 23 países em desenvolvimento, subiram 51% em março, o maior salto dos últimos dois anos, segundo dados da Bolsa de Nova York (Nyse). As apostas contra as ações da Petrobras negociadas nos Estados Unidos alcançaram seu maior nível desde agosto de 2005. As apostas contra a fabricante de telas AU Optronics, de Hsinchu (Taiwan), dispararam para sua maior alta dos últimos oito meses. O crescimento das vendas a descoberto marca uma guinada em relação aos últimos três repiques de alta das ações dos mercados emergentes. Naqueles casos, os operadores liquidaram suas apostas. O indicador MSCI, que registrou alta de 32% em relação à maior baixa de 2009, alcançada em 2 de março, deverá cair 10% nas próximas semanas, num momento em que a queda dos lucros corrói o otimismo do investidor, disse Eric Conrads, da ING Investment Management.

"Não deixamos os problemas para trás", disse Conrads, gestor de fundo de hedge na filial na Cidade do México que administra US$ 12 bilhões em ativos dos mercados emergentes. O analista começou a apostar contra as ações dos países em desenvolvimento este mês, convencido de que os papéis atravessam uma "alta de mercado baixista".

O índice MSCI recuou 3% a partir de seu maior patamar dos últimos 6 meses, em 16 de abril, ao subir 0,3% ontem, para 629,23 pontos. O fundo iShares reproduz o desempenho do Índice MSCI e pode ser comprado e vendido como uma ação.

Gazeta Mercantil

Bancos voltando aos lucros

Sem dúvida, é ótima notícia ver os bancos voltando a ter lucros, setor financeiro forte é fundamental para retomada da economia mundial.

Agora eu nunca vou poder ser um investidor fundamentalista em ações do setor bancário. Acho complicadíssimo entender o que está nos balanços dos bancos. Marcação a mercado, provisão para perdas com devedores, rating do banco, tudo bastante complicado para entender e conhecer.

E ainda fico com a impressão de que o banco dar lucro não significa nada. Uma corrida dos clientes na boca do caixa pode derrubar qualquer banco.


Credit lucra US$ 1,7 bilhão no trimestre
O Credit Suisse relatou ontem lucro acima das previsões no primeiro trimestre, no momento em que sua atividade de banco de investimento mostra recuperação. O segundo maior banco suíço, atrás apenas do UBS, voltou à rentabilidade com lucro líquido de 2 bilhões de francos suíços, o equivalente a US$ 1,7 bilhão, ante perda de 2,1 bilhões de francos há um ano. Os analistas consultados pela Reuters estimavam lucro líquido de perto de 948 milhões de francos para a instituição.

"Nossa abordagem prudente no novo ambiente de mercado foi útil no primeiro trimestre e continuaremos conduzindo nossos negócios dessa forma", disse o presidente Brady W. Dougan, em nota. "Enquanto ainda podemos ser afetados pela volatilidade sucessiva e pelos transtornos no mercado se persistirem as condições difíceis, acreditamos que estamos em posição para resistir às tempestades e ter bom desempenho quando surgirem as oportunidades de mercado."

O banco britânico Barclays também tranquilizou os investidores ontem sobre seus negócios no primeiro trimestre. A instituição informou que "seu resultado financeiro está bem à frente do desempenho do ano anterior" e reiterou seus planos de retomar o pagamento de dividendos aos acionistas no segundo semestre deste ano. As ações do Barclays registraram alta de 2,3% ontem em Londres. O Goldman Sachs, o JPMorgan Chase e o Bank of America surpreenderam antes alguns investidores com resultados positivos no primeiro trimestre.

O Credit Suisse, sediado em Zurique, informou ter registrado retorno sobre o patrimônio de 22,6%, e que elevou sua relação de capital tier 1 para 14,1% no final do trimestre, alta de 0,8 ponto percentual em relação ao final de 2008. Também informou que a atividade em abril seguia na mesma tendência do primeiro trimestre.

Diferentemente do UBS, que recebeu perto de US$ 5 bilhões em ajuda direta do governo suíço em troca de 9% das ações sem direito a voto e transferiu US$ 60 bilhões em ativos degradados para o banco central suíço, o Credit Suisse conseguiu superar os obstáculos da crise levantando caixa com a ajuda de investidores privados.

"Restam muitos problemas no setor financeiro", disse Peter Thorne, analista da Helvea baseado em Londres. "Mas o Credit Suisse tem mostrado o que podemos fazer quando voltamos para a atividade essencial e tradicional de banco de investimento." O especialista disse que era possível contestar o lucro divulgado, em termos da contribuição de lucros não operacionais para o lucro líquido, mas diz que o resultado "no plano geral não é muito ruim". "Muitos bancos gostariam de ter esses números", ele acrescentou.

As ações do Credit Suisse registraram alta de 7,7% na negociação vespertina da Bolsa de Zurique. Os papéis acumulam alta de 49% este ano.

Gazeta Mercantil

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Usiminas

Usiminas fazendo bonito, em alta forte.
A redução de IPI favoreceu muito o preço desta ação. Carros, geladeiras, fogão, lavadoras, tudo com IPI reduzido. E li rapidamente sobre o plano do governo federal de implantar um programa de substituição de geladeiras antigas, ao valor de R$500. Por este preço, eu estou na fila também.

Petr4

Petr4 subiu forte hoje, fechando a R$29,27.
Ainda assim, cheira a preço em região de congestionamento. Acho que fica por aí mesmo, mais algum tempo.

Vale

Volumes de Vale5 andam mostrando certa queda desde o dia 16 de abril. Mesmo assim, papel fez bela alta hoje, +2,45%, fechando a R$30,07.

Ainda vou esperar um pouco, acredito que possa estar acumulando, vamos ver pra qual lado vai decidir.

Bovespa

Fechou em alta, +1,98%.
Estranho foi o volume relativamente baixo, coisa de R$3,8 bi e 254 mil negócios.
Parte do volume reduzido pode ser explicado pelo feriado no Rio de Janeiro (alô, cariocas, dois feriados nesta semana, ninguém vai trabalhar esta semana).

E hoje, as locomotivas da Bovespa, PETR4 e VALE5, ajudaram fazendo belas altas, a despeito da baixa movimentação.

Petrobras e dividendos

A Petrobras informou ontem que suspendeu o pagamento de R$ 3,3 bilhões referentes à primeira parcela dos dividendos, que esta previsto para amanhã. A empresa obedeceu a uma liminar concedida pelo juiz Rafael de Souza Pereira Pinto, da 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro, da qual tomou conhecimento ontem.

Trata-se de mais um capítulo da luta de 29 anos do desembargador Walter do Amaral, que em 1980 entrou com ação popular para invalidar o contrato de risco firmado entre a Petrobras e a Paulipetro. A empresa foi criada no fim da década de 70 para explorar petróleo na Bacia do Paraná, em São Paulo.

No ano passado, a Justiça condenou o ex-governador Paulo Maluf e dois ex-secretários a ressarcir o governo do Estado de São Paulo dos valores gastos com a Paulipetro. Como a Petrobras exercia plenamente o monopólio da União no setor, algumas empresas, incluindo a Paulipetro, assinaram contratos de serviços com cláusula de risco para exploração e produção de petróleo e gás no país. Graças a esse contrato, a Shell descobriu o campo de Merluza, na bacia de Santos. O contrato de risco entre a Petrobras e a Paulipetro foi assinado em dezembro de 1979.

A ação agora está em fase de liquidação. A Petrobras já entrou com outro pedido de liminar para tentar reverter a decisão e pagar os dividendos amanhã. Mas a intenção pode ser prejudicada pelo feriado estadual hoje, no Rio. A única possibilidade de obter a cassação da liminar é no plantão judiciário.

Em nota, a estatal informou que "divulgará a nova data para o pagamento dos dividendos".

Alguém vai nessa IPO?

A processadora de cartões de crédito e débito Visanet quer finalmente desengavetar o plano de lançar suas ações em bolsa, que teve que ser adiado no ano passado em meio ao agravamento da crise. Está tudo pronto para que a companhia faça sua oferta pública inicial em junho. O registro da oferta será feito na Comissão de Valores Mobiliários nos próximos dias.

A operação terá cifras bilionárias. Segundo o Valor apurou, no mínimo R$ 5 bilhões em ações serão vendidos. Mas há indicações de que a transação pode alcançar cerca de R$ 10 bilhões e certamente figurará entre as maiores já feitas no país. O tamanho da oferta não está definido, assim como o valor da empresa e o percentual de ações a ser vendido pelos quatro sócios.

O Bradesco é o seu maior acionista, com 39% do capital, seguido pelo Banco do Brasil, com 31%, e pelo Santander, que herdou a fatia de 14% do ABN Amro Real. A Visa International detém os restantes 10%. Todos os sócios devem aproveitar a operação para se desfazer de parte do seu bloco e nenhum deles sairá do capital da empresa.

A oferta será 100% secundária, ou seja, apenas ações dos sócios serão vendidas. Não haverá emissão de novas ações para aumento de capital porque a empresa não precisa de recursos para crescer, a exemplo da sua concorrente Redecard, que também só fez ofertas secundárias até hoje. A última aconteceu no mês passado, quando o Citigroup vendeu a totalidade de suas ações. A operação recente da Redecard deixou claro o apetite de investidores por esse negócio, que cresce apesar da crise e está intimamente ligado ao consumo interno.

Tanto Visanet quanto Redecard são responsáveis por credenciar os estabelecimentos comerciais que transacionam com os cartões. A Visanet faz credenciamento das bandeiras Visa e Visa Electron e a Redecard, de Mastercard e Maestro.

A Visanet tem uma fatia de mercado de cerca de 45% e é maior que a sua concorrente. A Redecard vale hoje na bolsa R$ 18,6 bilhões e seu valor mostrou grande resiliência em meio à crise. Ontem, suas ações valiam R$ 27,70, ligeiramente acima do preço da oferta inicial, realizada em julho de 2007, quando os papéis saíram a R$ 27.

No ano passado, a Visanet processou R$ 180 bilhões em operações com cartões, com uma receita de R$ 3,2 bilhões (20% superior à de 2007). A Redecard processou outros R$ 125 bilhões, registrando receita de R$ 2,3 bilhões, 22% maior que no ano anterior.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dividendos Petrobras

Pagamento do dividendo previsto para o dia 24 de abril próximo, está suspenso, em virtude de liminar impetrada por um senhor chamado Walter do Amaral, conforme autos de uma Ação Popular no. 245.122-0.

Dividendo pode ser pouco, mas sempre é um dinheiro com o qual eu conto receber.

Pouco tenho de informações sobre o teor desta liminar. Será que os advogados da Petrobras vão derrubar esta liminar rapidamente?

E a Petro, hein?


Desde o dia 14 passado com candles vermelhinhos, dando queda.
Ao que parece, investidores estão desinteressados nela.

PETRE30 com prêmio de R$0,93, equivale a 3,2% sobre a cotação de fechamento.
Strike a 29,66, tem espaço de alta de apenas 3,6%.

Estou tentado a lançar.
Único detalhe que me deixa em dúvida: considero todo meu portfolio de Petrobras como minha poupança de longo prazo, por isto não gostaria de ficar remunerando com opções. Eu não quero entregar nenhuma das minhas ações de PETR4 em caso de exercício.

Solução, vai ser fazer uma operação meramente de taxa, com novos recursos. Mas infelizmente, estou de caixa baixo, não vou conseguir quantidade razoável de recursos para uma operação de taxa. Se operar pequenos valores, fatalmente custos como corretagem irão corroer boa parte dos meus ganhos, especialmente se eu for operar na minha corretora que oferece corretagem fixa.

Ibovespa

Hoje foi um dia diferente. A Bovespa até fechou em alta de 1,02%, mas nossas locomotivas atrapalharam bastante, PETR4 caiu -0,63% e VALE5 alta de 0,79%.

Itaú e Bradesco também não foram bem hoje.

Então, a alta foi puxada pela siderurgia e elétricas.

Eu considero que sem Petro e Vale nossa bolsa não consegue andar. E se a cotação das duas está deprimida, a alta da Bovespa não tem como ser consistente e se manter.

A menos que se venda geladeira e fogão no Brasil, como nunca antes neste país.

Vale


E agora, para onde vamos com a cotação da VALE5.
Considero a resposta a esta pergunta fundamental para decidir o ponto de lançamento das minhas opções sobre ela.

Neste momento, ela parece tender a ficar estacionária, e não acredito que tenha forças para superar R$32,00.

Ao mesmo tempo, não vejo como ela ficar abaixo de R$28,00. Mas isto é pura especulação.

A VALEE32 hoje fechou a R$0,64, equivalendo a 2,18%. O strike desta série é em R$31,48, equivale a um upside de apenas 7,22%. Para especular, me parece um prêmio muito pequeno. E qualquer movimento mais nervoso no mercado pode me jogar ITM. Como vocês já podem ter percebido, não fico muito a vontade lançado dentro do dinheiro, tenho a tendência de zerar ou rolar para cima, apesar de custar mais ou menos caro em termos de corretagem.

Ainda tem tempo até o vencimento da série E, creio que vou observar um pouco mais o mercado, vamos ver se aponta para uma direção mais clara.

Nikkei

DJ Stoxx 50

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Notícias

Vendo a notícia abaixo, me sinto quase ultrajado.
Podiam ter se limitado aos fato, a queda de 3%.
Nem de leve conseguiram entender este movimento de preços do mercado hoje.

Por isto, cuidado com o que você lê por aí nos jornais. Espírito crítico é muito importante.



Bovespa fecha em baixa de quase 3% em sessão para embolsar lucro

Segunda-feira, 20 de abril de 2009 19:10



A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou com retração de quase 3% nesta segunda-feira, seguindo a tendência dos mercados internacionais e com os investidores embolsando ganhos ante a alta recente dos preços das ações neste mês. Nem mesmo o desempenho positivo do Bank of amercia, nos Estados Unidos, foi suficiente para reverter o ímpeto do mercado.

O Ibovespa, termômetro dos negócios, encerrou em queda de 2,94%, 44.433 aos pontos. A variação negativa é a maior desde 30 de março, quando recuou 2,99%. No mês, no entanto, a trajetória ainda é de valorização, de 8,57%. Fonte: Folha Online

D30

Como vocês que acompanham o meu blog sabem, fiquei lançado na VALEd30.

Impossível saber como mercado se comportaria hoje, mas arrisquei ficar vendido. Não sem uma certa apreensão, tanto é que nesta manhã deste meio feriado de sol, preferi ficar aqui acompanhando o mercado.

A D30, tanto de Vale quanto de Petro caminham para o pó, não vai dar exercício pelo jeito.

Considero que lançar opções cobertas é uma bela estratégia de remuneração de carteira. Mas é também uma aposta que fazemos em relação ao preço do ativo. Ou seja, mera especulação. Imagino que muita gente deve ter recomprado suas opções ou rolado para cima ou para a próxima série.

Em alguns posts anteriores eu já tinha comentado que operar opções em Vale é muito complicado pela amplitude de movimentos que o papel costuma apresentar.

Portanto, a melhor coisa na venda coberta é buscar taxa, neste cenário. Ficar rolando custa bastante caro. E sempre buscar uma taxa de corretagem camarada. Na semana passada fiz as contas, considerando o dividendo que vou receber e a corretagem oferecida pela minha corretora, desde que o papel fique até uns R$31, preferi ser exercido e recomprar minhas ações.

Apesar de ainda olhar para as gregas das opções, analisar a tendência geral do mercado e do papel costuma ajudar bastante.

Vencida a série D, vamos a busca da série E.

futuros americanos

Em queda relativamente forte neste instante.

ESM09.CMEE-Mini S&P 500 Jun 09854.25 7:20am ETDown 12.50 (1.44%)Chart
YMM09.CBTMini Dow Jones Indus.-$5 Jun 097,978.00 7:19am ETDown 106.00 (1.31%)Chart
NQM09.CMENasdaq 100 Jun 091,329.00 7:20am ETDown 23.00 (1.70%)Chart
SPM09.CMES&P 500 Jun 09854.30 7:19am ETDown 12.50 (1.44%)Chart

Europeus de mau humor neste momento

BelgiumBel 20-26.28-1.37%1,897.184/20 1:14pm
EuropeDJ Stoxx-28.53-1.43%1,967.514/20 1:14pm
EuropeEuronext 100-9.92-1.89%515.364/20 1:14pm
EuropeEuronext 150-18.84-1.86%996.584/20 1:14pm
FranceCAC-63.39-2.05%3,028.574/20 1:13pm
FranceSBF 80-94.78-2.64%3,499.574/20 1:14pm
FranceSBF 120-47.78-2.13%2,195.664/20 1:14pm
GermanyDAX-114.63-2.45%4,562.214/20 1:14pm
GermanyMDAX-203.89-3.79%5,171.554/20 1:14pm
GermanyTECDAX-15.31-2.68%556.074/20 1:14pm
NetherlandsAEX-5.79-2.37%238.024/20 1:14pm
NorwayBRIX0.000.00%3,954.4311/20 12:00am
NorwayOSE Industry-1.22-0.07%171.664/20 1:14pm
SwedenOMX+22.20+2.98%767.754/17 12:00am
SwedenOMSX All Share+6.61+2.88%236.104/17 12:00am
UKFTSE 100-42.96-1.05%4,049.844/20 12:14pm
UKFTSE All Shares-25.65-1.22%2,070.954/20 12:14pm
UKFTSE Eurotop-29.01-1.67%1,712.964/20 12:14pm
UKFTSE Techmark-26.51-2.06%1,263.024/20 12:14pm