O Banco do Brasil e o governo do Distrito Federal se desencontraram ontem ao falar do futuro do Banco de Brasília (BRB). No início da manhã, o novo presidente do BB, Aldemir Bendine, desmentiu afirmação recente do governador José Roberto Arruda (DEM) de que estariam suspensas as negociações para uma possível incorporação do BRB ao banco federal. Horas depois, Arruda rebateu Bendine e reafirmou que o banco não será vendido.
"Houve apenas um pequeno solavanco" nas conversas entre os dois bancos, disse pela manhã o presidente do BB, ao afirmar que as negociações continuariam na próxima semana. À tarde, o governador rechaçou a versão. "O governo não tem interesse em vender o BRB, continuamos com a mesma posição."
Na semana passada, Bendine e Arruda se encontraram nas comemorações do 49.º aniversário de Brasília. No evento, o presidente do BB se apresentou ao governador e os dois, informalmente, combinaram de se encontrar. Segundo a assessoria de Arruda, "foi um encontro rápido" e o BRB não foi citado.
As versões desencontradas começaram há algumas semanas com a falta de avanço das conversas para o negócio. O principal atrito estava no desenho do pacote que o BB pretendia oferecer ao governo do DF em troca do banco. A avaliação das autoridades brasilienses era de que o valor estava muito baixo.
Estadão
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