quarta-feira, 30 de abril de 2008

Grau de investimento para o Brasil

Que o Brasil conquistaria o “investment grade” das agências internacionais de classificação de risco, quase todo mundo sabia. O que pouca gente sabia é que o objetivo seria alcançado na tarde desta quarta-feira, 30 de abril, poucos dias depois de um aumento das taxas de juros pelo Banco Central – e em meio às preocupações com o desenrolar da crise econômica norte-americana. Apesar da surpresa, economistas, analistas de mercado e até consultores de gestão foram rápidos no gatilho.

Apenas três horas depois de a Standard & Poor’s anunciar que o Brasil havia se tornado um investimento seguro - até mesmo para os grandes fundos institucionais estrangeiros.


Bovespa

A elevação do Brasil ao grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s deu todos os argumentos de que o mercado acionário doméstico precisava para, finalmente, romper o recorde de 6 de dezembro passado e posicionar-se em outro patamar. E esse nível foi bem acima de qualquer projeção.

A Bovespa teve a maior alta porcentual desde 17 de outubro de 2002, de 6,33%. Fechou no recorde de pontos de 67.868,5 pontos, substituindo o recorde anterior, de dezembro, aos 66.790,8 pontos. Durante o pregão, também bateu recorde, ao renovar a pontuação máxima histórica, aos 68.038 pontos, quando subia 6,6% (a máxima anterior era de 7 de dezembro, 66.529 pontos). O volume disparou e totalizou R$ 9,708 bilhões.

O ganho acumulado no mês chegou a 11,32%, o mais elevado em 2007 e 2008, segundo os dados do site da Bovespa. Em 2008, a Bovespa acumula elevação de 6,23%.

A decisão da S&P acabou ofuscando a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para tomar sua decisão de política monetária. O Fed cumpriu o que esperava o mercado - cortou a taxa básica de juros americana em 0,25 ponto porcentual, para 2% ao ano, promoveu a mesma redução na taxa de redesconto (crédito emergencial, para 2,25% ao ano) e deu sinais de que o processo de afrouxamento monetário será interrompido. As bolsas reagiram imediatamente ao anúncio com relativa indiferença. Mas as bolsas americanas acabaram invertendo o rumo depois que os investidores fizeram a releitura do comunicado.

Assim, o Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,09%, aos 12.820,1 pontos. O S&P recuou 0,38% e o Nasdaq encerrou com queda de 0,55%. Antes da releitura, os balanços e indicadores divulgados nesta quarta-feira (30) deram fôlego para uma alta firme. O mercado gostou dos números da consultoria ADP (criação de 10 mil vagas de trabalho no setor privado americano em abril, ante estimativa de -70 mil postos de trabalho) e do PIB (alta de 0,6% no primeiro trimestre, em linha com as estimativas) e balanços como da GM e Procter & Gamble. Mas tudo acabou ficando relegado a segundo plano após o encontro do Fed.

No Brasil, com o grau de investimento, a queda do petróleo (-1,88%, aos US$ 113,46 o barril) e dos metais não se refletiram nas ações da Vale e da Petrobras, que foram alvos preferenciais após elevação do rating. Após o fechamento do mercado, a Petrobras anunciou reajuste dos combustíveis, de 10% para a gasolina e 15% para o diesel, aumento que só repercutirá nas ações na sexta-feira (02), quando o mercado doméstico volta a trabalhar após o feriado do Dia do Trabalho. Petrobras PN subiu hoje 3,18%, Petrobras ON ganhou 1,73%, Vale PNA avançou 5,06% e Vale ON subiu 5,36%.



sábado, 26 de abril de 2008

Oi anuncia compra da Brasil Telecom

A novela da compra da Brasil Telecom pela Oi teve um avanço fundamental nesta sexta-feira (25/4). A Oi finalmente anunciou, em fato relevante, a assinatura do contrato de compra da concorrente. A Oi pagará 5,863 bilhões de reais para assumir o controle da operadora. O valor ficou acima das expectativas. Nas últimas semanas, o mercado cogitava que a venda seria fechada por um total de 4,9 bilhões.

Com a transação, a Oi assumirá o controle indireto da operadora. Isto porque a companhia vai comprar as ações da Brasil Telecom Participações (BrT Part), holding que detém 99,09% do capital votante da operadora, e 65,64% do capital total. A BrT Part, atualmente, é controlada pela Invitel, empresa que reúne os investimentos dos fundos de pensão, Citigroup e do Opportunity na Brasil Telecom. A Oi pagará à Invitel 4,982 bilhões de reais pelas ações da BrT. Outros 881,107 milhões de reais serão desembolsados por ações de outros investidores que também pretendem sair da operadora.

O acordo assinado hoje é um passo importante, mas ainda enfrenta limitações práticas. A legislação brasileira impede, atualmente, que empresas que já atuam em uma das três áreas de concessão de telefonia fixa passem a operar em outra. Essa restrição já barrou aquisições anteriores, como a compra da gaúcha CRT pela Telefônica. Para mudar a lei, é necessário um decreto presidencial. Antes, porém, é preciso um longo processo, que começa com a revisão do Plano Geral de Outorgas (PGO) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na semana passada, o conselheiro Pedro Jaime Ziller, da Anatel, foi indicado pela agência para relatar a proposta de mudança do PGO. Desde 13 de fevereiro, o órgão analisa eventuais mudanças na legislação, a pedido do Ministério das Comunicações.

Intermediário

Para contornar a restrição legal, a Oi ainda não assumirá o controle da BrT Part. Na prática, as ações da holding que controla da Brasil Telecom foram compradas pelo banco de investimentos Credit Suisse, assessor da Oi na transação. A instituição deterá os papéis em seu próprio nome, até que a legislação mude e a Oi possa assumir, de fato, a concorrente. Pelo acordo, uma vez aprovado o novo marco regulatório do setor, o Credit Suisse transferirá as ações da BrT Part para a Oi.

O contrato estabelece um prazo de 240 dias, a partir desta sexta-feira (25/4), para que a legislação seja alterada e o negócio, concluído. Na ocorrência de certos eventos, o prazo pode ser estendido para 365 dias. Além da nova lei, a operação também precisa ser aprovada pela Anatel. Caso o acordo não seja concluído, a Oi terá de pagar uma multa por rescisão contratual de 490,149 milhões de reais. A liquidação do negócio (pagamento dos valores combinados) deverá ocorrer em até dez dias úteis após a aprovação, pela Anatel, da transferência de controle da BrT Part para a Oi.

Disputas jurídicas

Tão importante para o sucesso do negócio quanto a alteração da lei, é a solução das disputas judiciais envolvendo os sócios da Brasil Telecom. A briga colocou o Citigroup e os fundos de pensão contra o Opportunity. O banco de Daniel Dantas foi afastado da gestão da operadora em 2005. Desde então, o Citi e os fundos instalaram processos na Comissão de Valores Mobiliários e na Justiça para cobrar indenizações do Opportunity por supostos desvios administrativos. A indenização alcançaria 500 milhões de reais. O caso transformou-se numa batalha jurídica com ações espalhadas por vários países.

O fim desses litígios era uma das condições para a fusão da empresa com a Oi. Em paralelo à assinatura do contrato de compra e venda, a Brasil Telecom divulgou um fato relevante anunciando o fim da briga. Para pacificar as partes, a Oi, como parte interessada, concordou em pagar 175,730 milhões de reais à Brasil Telecom. A quantia será dividida em duas parcelas. A primeira, de 80,814 milhões, será paga imediatamente. Os demais 94,916 milhões serão pagos depois que os termos do acordo forem aprovados pelas assembléias extraordinárias de acionistas da BrT Part e da Brasil Telecom S.A - a empresa operacional do grupo. Os 94,916 milhões serão distribuídos entre a operadora (89,017 milhões de reais) e a BrT Part (5,845 milhões).

Segundo o fato relevante, a Oi deverá pagar os valores acordados, mesmo que a compra da BrT não seja consumada.

Supertele nacional

A fusão da Oi com a Brasil Telecom era um dos negócios mais esperados do setor de telecomunicações do país. O negócio é visto com simpatia pelo governo federal, que acalenta há tempos a criação de uma operadora de capital nacional capaz de enfrentar as gigantes do setor, hoje dominado pelos espanhóis da Telefônica e pelos mexicanos da America Movil.

Segundo alguns analistas, a supertele nasceria como a quarta maior operadora de telefonia celular do país, com 20,26 milhões de clientes. Em telefonia fixa, serão 24,60 milhões de linhas ativas. A receita líquida conjunta, baseada nos números do quarto trimestre de 2007, alcançaria 28,6 bilhões de reais e o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), seria superior a 10 bilhões de reais.

Para alguns especialistas, a BrOi, como vem sendo chamada informalmente, também teria uma forte vocação para se internacionalizar, disputando mercados na América do Sul.

Fonte: EXAME

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Duratex PN - DURA4

Controlada pela Itaúsa - Investimentos Itaú S/A, atua nos setores de construção civil (acabamentos) e moveleiro (madeira reconstituída e aglomerados). Pertence ao Nivel 1 do IGC e ao Ibovespa.

Duratex compra Ideal Standart e avança em louças sanitárias

A fabricante de materiais de construção Duratex, controlada pelo grupo Itaú, comprou a empresa de louças sanitárias Ideal Standard. A Duratex também já fabrica louças e metais sanitários por meio de sua subsidiária Deca, que possui fábricas em São Paulo, Jundiaí (SP) e São Leopoldo (RS). Juntas as duas empresas passam a deter uma participação de 25% no mercado brasileiro.

Segundo comunicado enviado nesta quarta-feira à Bovespa, a Duratex vai assumir as fábricas da Ideal Standard em Jundiaí e Queimados (RJ). As unidades podem produzir até 150 mil peças por mês, elevando a capacidade total de produção de loucas sanitárias da Deca para 5,6 milhões de peças por ano.

A marca Ideal Standard não foi incluída na transação. O valor total dos investimentos na operação alcança 60 milhões de reais, considerando os valores da aquisição, as adequações nas linhas de produção e o capital de giro.

Com o negócio, a Duratex espera aproveitar melhor o boom da construção civil brasileira. “Esta aquisição permitirá à Deca aumentar significativamente suas vantagens competitivas no segmento de materiais de acabamento para a construção civil, num momento extremamente favorável para este setor, onde as perspectivas atuais e futuras são altamente positivas”, afirma a Duratex em nota.


Duratex (DURA4)
R$ 30,66 Hoje -2,16% | Volume R$ Mil 18.440

Fechamento Anterior : R$ 31,34
Volume em 3 Meses : R$ mil 27.814
Oscilação em 12 meses : % -24,17
Máxima em 12 meses : R$ 59,91
Mínima em 12 meses : R$ 29,67
Retorno em Dividendos : % 2,54
P/L : anos 12,65
Valor de Mercado : R$ mil 3.791.145


Fonte: Central do Investidor / Portal Exame


Número de IPOs cai 60% em 2008

A crise do crédito hipotecário de alto risco (subprime) nos Estados Unidos puxou o freio das bolsas de valores de todo o mundo. Um estudo desenvolvido pela consultoria Ernst & Young mostra que somente no primeiro trimestre de 2008 o número de ofertas públicas iniciais (IPOs, em inglês) despencou 60% em comparação ao último trimestre de 2007. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 38%.

Ao todo, 83 companhias desistiram de suas ofertas públicas e 24 decidiram adiar a operação. Apesar do mercado pouco propício para estréias, 236 empresas mantiveram seus planos e abriram capital entre janeiro e março deste ano. Com as operações, as companhias captaram 102,1 bilhões de dólares, incluindo os 19,6 bilhões levantados pela Visa no maior IPO da história. “O capital levantado pelas empresas Visa Inc., China Railway Construction Corp Ltda e Reliance Power Ltda demonstra que as empresas ainda são capazes de atrair o interesse dos investidores”, diz Paulo Sergio Dortas, sócio da Ernst & Young.

Estados Unidos, China e Índia concentram 82% dos recursos aplicados em novatas em neste ano. No Brasil, nesta sexta-feira (18/4), a empresa de produtos de consumo Hypermarcas lançou suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), captando 700 milhões de reais. Os papéis tiveram seu preço inicial fixado em 17 reais, abaixo da faixa esperada pelos coordenadores do IPO, entre 20,50 reais e 24,50 reais, comprovando o receio dos investidores em apostar nas novatas. Já nos primeiros negócios do dia, as ações recuaram, chegando a cair mais de 6% no pior momento do dia. Este foi o segundo IPO na Bovespa no ano e a próxima estréia, da grife Le Lis Blanc, está marcada para o dia 25 de abril.

Para Dortas, apesar da turbulência no mercado acionário, grandes empresas devem obter bons resultados em ofertas públicas iniciais em 2008. O setor de gasodutos, segundo o executivo, é um dos que apresenta forte movimento de abertura de capital neste ano.

Os campeões de IPOs em 2008

País
Número de IPOs
Austrália
30
China
29
Japão
22
Canadá
20
Polônia
17
Índia
16
Fonte: Ernst & Young

Guia do Investidor

terça-feira, 22 de abril de 2008

Marcopolo PN - POMO4



Joint venture entre Marcopolo e Tata Motor dobrará produção de ônibus

A Marcopolo pretende dobrar até 2012 sua produção de ônibus, hoje na casa das 18 mil unidades ao ano. O reforço virá da Índia, a partir da joint venture com a Tata Motors (firmada em 2006) para montagem e comercialização de ônibus rodoviários, urbanos, mini e micro em Lucknow para atender o mercado indiano e também exportar. No segundo semestre deste ano, entra em operação uma segunda unidade fabril no país, em Dharwad, com capacidade de fabricar até 25 mil veículos por ano.


quarta-feira, 16 de abril de 2008

KEPL3- Kepler Weber ON


Empresa focada no setor metal –mecânico, com a posição mundial de destaque no fornecimento de sistemas de armazenagem de grãos e buscando continuamente a vanguarda em todos os seus segmentos de atuação, a Kepler Weber tem como principal objetivo ser a melhor no desenvolvimento de soluções para seus públicos. O Grupo conta, para isso, com tecnologia genuinamente brasileira e um planejamento estratégico focado em seus colaboradores e acionistas, fornecedores, clientes e na comunidade, equilibrando o resultado econômico-financeiro ao desenvolvimento social e à preservação do meio ambiente: é a busca contínua de um crescimento sustentável e da superação de novos desafios.

Com 80 anos de existência, o Grupo Kepler Weber é sinônimo de qualidade, modernidade e excelência na fabricação, comercialização e fornecimento de muitos produtos, tanto para o mercado interno como a exportação dos mesmos (AE)


Alguém acredita que possa começar uma acumulação no papel? Não custa acompanhar o gráfico de vez em quando. Leia matéria abaixo

BNDES cria programa para construção de armazéns

O BNDES lançou nesta segunda-feira (14) o Programa de Incentivo à Armazenagem para Empresas Cerealistas Nacionais, com um orçamento de R$ 300 milhões. O objetivo é apoiar o desenvolvimento e a modernização do setor, além da ampliação da capacidade de armazenamento nacional no segmento que atende diretamente ao produtor rural. O novo programa, cujo prazo de vigência é até 31 de dezembro deste ano, será destinado às empresas com faturamento bruto anual inferior a R$ 500 milhões e que exerçam cumulativamente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar produtos “in natura” de origem vegetal.

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Comida para quem precisa...

Refeições: o desafio de driblar a inflação dos alimentos

Não é somente a crise financeira nos Estados Unidos que preocupa os dirigentes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Aos poucos, um outro tema começa a ganhar espaço na agenda de debates do fundo: o aumento nos preços dos alimentos. Pelos cálculos do FMI, os preços dos produtos agrícolas subiram, em média, 48% desde o final de 2006. Só o arroz, por exemplo, registrou alta de 75% em apenas dois meses. Pois essa “inflação alimentícia” impõe um novo desafio para a indústria de alimentos, especialmente para a Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (Aberc). Ao lidar com contratos de longo prazo, que podem durar até um ano, as companhias ficam vulneráveis a perder margens de rentabilidade. “Como o setor atua com contratos longos, ocorrem discrepâncias de custos, pois os preços dos principais insumos sofrem variações em função da sazonalidade de produção, problemas de clima e abastecimento”, enumera Rogério da Costa Oliveira, vice-presidente da Aberc.

Para não evitar que os lucros do setor encolham, a Aberc busca ampliar o número de clientes. “O aquecimento da economia no país tende a gerar mais empregos. Isso amplia nossa expectativa em relação ao aumento da demanda para a terceirização do serviço de refeições coletivas”, projeta Oliveira. A indústria de refeições coletivas confia na ampliação de algumas cadeias produtivas, como a automotiva. Somente no ano passado, a indústria automobilística teve um aumento médio de 27,8% nas vendas diárias em comparação com 2006. De acordo com os dados da Aberc, o setor tem um potencial de 24 milhões de refeições por dia somente em empresas brasileiras – hoje, este número chega a 8,3 milhões por dia.

Outro desafio da Associação é vender mais para os mesmos clientes. Oliveira explica que, por ser um segmento de lucratividade estreita, os empresários da área necessitam desenvolver constantemente novos mercados. Isso ajuda a ofertar novos produtos e serviços para aqueles clientes já conquistados. Entre os fatores de diferenciação buscados pelo segmento está a maior profissionalização. A Aberc pretende fechar parcerias com escolas técnicas e faculdades para formar novos profissionais. Outro passo é valorizar a marca das associadas por meio da personalização de atendimento junto ao consumidor final – hábito ainda incomum na indústria de refeições coletivas. O segmento deve faturar cerca de R$ 9,5 bilhões neste ano, 12% a mais do que em 2007. (Débora Pisigodinski)

domingo, 13 de abril de 2008

Depois da BrOI, da TELB, qual será a próxima jogada da ANATEL?

Será que vão ressuscitar a Embratel?


FATO RELEVANTE

Telmex Internacional, S.A.B. de C.V. (“TELMEX”), na qualidade de acionista controladora da Embratel Participações S.A. (“EMBRAPAR”) e sucessora da Teléfonos de México, S.A.B. de C.V., e sua controlada Telmex Solutions Telecomunicações Ltda. (“Ofertante”), na qualidade de ofertante da oferta pública voluntária com procedimento diferenciado para aquisição da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da EMBRAPAR, lançada concomitantemente no Brasil e nos Estados Unidos em 3 de outubro de 2006 (“OPA Voluntária”), comunicam ao público e aos acionistas da EMBRAPAR, nos termos do item 3.1.1 do Edital da OPA Voluntária, que na presente data a EMBRAPAR foi formalmente informada da decisão final do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, manifestada em reunião realizada em 4 de março de 2008, no sentido de que a EMBRAPAR deve continuar como companhia aberta, não anuindo ao cancelamento do registro de companhia aberta da EMBRAPAR junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

VALE PNA


VALE5, na LTB do triângulo simétrico, com GAP ainda aberto logo abaixo de 48 e apresentando divergência no estocástico lento, que não acompanhou o último topo mais alto em 53,10. Mistura mais que explosiva e todo cuidado para não ser surpreendido por uma reversão pode ser pouco.


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Vivo4


Vivo assume controle da Telemig por 429 milhões de euros

A Telefonica S.A. confirmou, na sexta, que sua unidade brasileira Vivo Participações (VIV) completou a compra da participação majoritária na Telemig Celular Participações (TMB) por 429 milhões de euros, e planeja lançar uma oferta mandatória para o restante das ações da operadora brasileira de telefonia móvel. A Telefonica disse que a Vivo, controlada pela Telefonica e pela Portugal Telecom S.A. por meio da Brasilcel N.V., pagará aos acionistas minoritários 80% dos preços por ação acertados com os controladores da Telemig. (AE)

sábado, 5 de abril de 2008

Believe and Trust

The Impact of Blog Recommendations on Security Prices and Trading Volumes


VELJKO FOTAK
Micheal F. Price College of Business




Abstract:
Previous research and recent statements by the Securities and Exchange Commission indicate that e-mail spam and message board posts are often used to manipulate markets in a variation of the classical pump-and-dump scheme, leading to temporary market reactions followed by price reversals. In contrast, I hypothesize that financial blogs spread genuine information leading to permanent market adjustments.

I investigate stock recommendations on blogs and find that bloggers tend to write about liquid securities issued by large firms; I also find that bloggers offer short advice consistent with momentum strategies but long advice consistent with contrarian strategies.

To test the hypothesis that stock recommendations on blogs impact both prices and trading volumes of the touted securities, I collect recommendations from blogs and analyze returns and trading volumes on the days surrounding publication; I offer evidence to support my hypothesis and I find some evidence of market reaction being stronger for short recommendations. I hypothesize and test that the magnitude of the market reaction depends on the market capitalization of the touted firm, on the size of the blog's audience, on the depth of the analysis of the blog post and on the perceived skill of the blog's author. I find that the market appears to react more strongly to recommendations given by holders of a graduate degree in Finance or Economics; the other hypothesized factors do not have an impact on the magnitude of the reaction. Finally, I document the absence of price reversals in the twenty days following blog publication, giving support to the hypothesis that blogs offer genuine information.

Fonte: Social Science Research Network; 2007

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Novidades no setor bancário























Fato Relevante

São Paulo, 4 de Abril de 2008 - O Banco Cruzeiro do Sul S.A., instituição financeira de capital aberto, comunica ao mercado que, nesta data, o Conselho de Administração aprovou a celebração com o Banco UBS Pactual S.A., de contratos de troca de resultados de fluxos financeiros futuros (swaps) equivalentes, de um lado, (i) à variação do preço das ações preferenciais de emissão da Companhia (CZRS4), e, de outro lado, (ii) à variação do CDI ajustado pelo spread pré-determinado.

A data inicial de cada contrato será determinada pelo UBS Pactual, no prazo máximo da autorização do Conselho de Administração, que é de 60 (sessenta) dias, podendo ser renovada, e respeitado, em qualquer caso, um volume total, no conjunto de contratos, de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais), e o prazo máximo de cada contrato, de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Os contratos estabelecerão ainda: (a) que o UBS Pactual participará de um determinado percentual de valorização das ações, que superar o fluxo indicado no item (ii) acima, e (b) que o resultado dos contratos, ao final de seu prazo, serão liquidados financeiramente.

Tal operação mantém o percentual de ações da Companhia em circulação existente, não acarreta desembolso de caixa imediato e vem demonstrar a confiança da administração da Companhia no potencial de apreciação das ações preferenciais do Banco Cruzeiro do Sul S.A.



terça-feira, 1 de abril de 2008

Gerdau estaria negociando siderúrgica na França










O grupo Gerdau e sua filial Sidenor, localizada na Espanha, estariam estudando apresentar sua candidatura à compra da usina que a siderúrgica Arcelor-Mittal tem em Grandrange, no nordeste da França. O Ministério da Economia francês confirmou à agências internacionais nesta segunda-feira (31) que sua titular, Christine Lagarde, recebeu na sexta-feira passada Paulo Fernando Bins de Vasconcellos, vice-presidente da Gerdau.