sexta-feira, 4 de abril de 2008

Novidades no setor bancário























Fato Relevante

São Paulo, 4 de Abril de 2008 - O Banco Cruzeiro do Sul S.A., instituição financeira de capital aberto, comunica ao mercado que, nesta data, o Conselho de Administração aprovou a celebração com o Banco UBS Pactual S.A., de contratos de troca de resultados de fluxos financeiros futuros (swaps) equivalentes, de um lado, (i) à variação do preço das ações preferenciais de emissão da Companhia (CZRS4), e, de outro lado, (ii) à variação do CDI ajustado pelo spread pré-determinado.

A data inicial de cada contrato será determinada pelo UBS Pactual, no prazo máximo da autorização do Conselho de Administração, que é de 60 (sessenta) dias, podendo ser renovada, e respeitado, em qualquer caso, um volume total, no conjunto de contratos, de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais), e o prazo máximo de cada contrato, de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Os contratos estabelecerão ainda: (a) que o UBS Pactual participará de um determinado percentual de valorização das ações, que superar o fluxo indicado no item (ii) acima, e (b) que o resultado dos contratos, ao final de seu prazo, serão liquidados financeiramente.

Tal operação mantém o percentual de ações da Companhia em circulação existente, não acarreta desembolso de caixa imediato e vem demonstrar a confiança da administração da Companhia no potencial de apreciação das ações preferenciais do Banco Cruzeiro do Sul S.A.



Um comentário:

  1. O Banco Cruzeiro do Sul vai usar um contrato derivativo como forma de "demonstrar a confiança da administração da companhia no potencial de apreciação das ações preferenciais".
    Em comunicado ao mercado, o banco informou que firmou um acordo com o UBS Pactual pelo qual as instituições poderão fazer contratos de swaps (troca de rentabilidade) de ações, que poderão ter valor nocional (teórico) de até R$ 50 milhões no prazo de um ano.

    Da forma como o swap será estruturado, o Cruzeiro do Sul se compromete a pagar a variação do DI mais um spread (não divulgado) ao UBS, e em contrapartida recebe a variação das suas ações preferenciais. Ao fazer o acordo, o banco está dizendo que acredita que suas ações vão se valorizar mais do que os juros que se dispõe a pagar para o UBS.

    Na prática, a operação equivale a uma recompra de ações, mas sem desembolso de caixa imediato, nem redução do total de ações em circulação, percentual que está hoje pouco acima de 25% - limite mínimo para as empresas listadas nos níveis de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

    (Fernando Torres | Valor Online)

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