terça-feira, 31 de março de 2009

Caramba!

Estava lendo no Infomoney sobre a Vale, quando encontrei a análise que transcrevi abaixo.

Estou vendo tudo diferente. Pra mim, vai ser difícil a Vale5 passar dos R$30 no curto prazo.
Esta última notícia de que a Vale teria de reduzir em 40% o preço do minério de ferro, pra mim, é mais um fator para derrubar ou manter a cotação, lembrando que a China representava 30% das vendas da Vale.

Mas análise técnica é assim mesmo, ainda bem que existem várias interpretações, então garantimos sempre ter um comprador e um vendedor para nossos trades.

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Baseando-se no gráfico das ações da Vale (VALE5), o analista técnico Marlo Ignatowski Barcelos, da Investor, identificou um tendência de alta de curto/médio prazo e sugeriu operar dentro desse canal.

Segundo ele, os ativos da mineradora estão sendo negociados em um canal ascendente, o que sugere operações entre os topos e fundos deste, que, de acordo com Barcelos, foi atingido no último pregão.

Para o analista técnico, a principal resistência, e ponto de venda desses ativos, está situada na casa dos R$ 32,50 ou no topo do canal; "o que ocorrer primeiro", afirma ele.

Grupo Silvio Santos anuncia interesse em comprar Ponto Frio

O Grupo Silvio Santos manifestou nesta terça-feira o interesse em comprar a rede varejista de móveis e eletrodomésticos Ponto Frio, que comunicou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a intenção de venda da rede de 445 lojas espalhadas pelo País.

Segundo o presidente do Grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval, o negócio vem de encontro à nova realidade do Baú Crediário, que tem o propósito de se tornar uma das maiores redes de varejo do mercado.

"Estamos em uma crescente e esta compra significaria um passo importante para ganharmos tempo. O Baú Crediário está tendo uma aceitação excepcional no mercado e temos de aproveitar as oportunidades", diz Sandoval em comunicado.

Para Sandoval, a possível compra da rede Ponto Frio é um passo importante e vem em boa hora. "Conseguiremos avançar alguns anos o nosso planejamento. Anteciparíamos em muito o nosso projeto de cinco anos", completa.

Lily Safra, viúva do bilionário banqueiro Edmond Safra e acionista majoritária da rede, já tentou negociar as lojas há dois anos.

A iniciativa do Ponto Frio foi retomada, agora, diante das dificuldades de sucessão do negócio. O banco Goldman Sachs foi contratado para efetuar a venda. Em dezembro de 2007, a empresa anunciou plano de venda, mas desistiu com o preço das ações em queda. Antes, efetuou uma reestruturação para reduzir diretorias da administração.

Ibovespa


Dia interessante, os dois principais papéis da Bovespa não conseguiram andar:
Petr4: -0,8%
Vale5: +0,34

A Bovespa, por conta disto, avançou 0,67%.

Outros papeís andaram relativamente bem, como USIM5, GGBR4, BBDC4, CSNA3, CPFL3.

Giro da bolsa em R$4,2 bi, na média nada de novo.

Desse jeito, lá se vai um dia a menos de Theta para nós que fazemos lançamento de opções sobre nossas Petr4 e Vale5.

Na minha VALED30 estou totalmente fora do dinheiro, tendência é carregar até o vencimento, quando deve virar pó. A VALE5, como tenho dito aqui regularmente, fica encaixotada e não vejo movimento de curto prazo capaz de fazê-la subir para cima de R$29, apesar de que não parece ter condições de cair muito também.

Ponto Frio

Apesar de os controladores da varejista Ponto Frio terem comunicado apenas neste fim de semana sobre o processo de venda da empresa, as negociações da mais recente tentativa de encontrar um novo dono para o negócio começaram há alguns meses. Os controladores detêm 38% das ações.

O processo, no entanto, ainda está bastante incipiente. Somente nos últimos dias, os interessados passaram a ter acesso aos dados fornecidos pela empresa. Uma primeira rodada de propostas deve ser feita em meados de abril. Essas ofertas ainda não seriam firmes, apenas uma indicação do apetite pela companhia.

Segundo apurou o Valor, ao menos quatro grupos estão de fato avaliando a transação: Lojas Americanas, Magazine Luiza, Pão de Açúcar e um consórcio formado pela rede nordestina Insinuante e a BTG, butique de investimentos do ex-banqueiro André Esteves. Além disso, há comentários de que a GP Investimentos e Wal-Mart também teriam interesse. Já o Carrefour, no entanto, não demonstrou apetite e está, por enquanto, fora do processo.

Lojas Americanas e Pão de Açúcar tenderiam a fazer propostas envolvendo troca de ações. Além do interesse nas lojas do Ponto Frio, a Lojas Americanas tem particular apetite pelo segmento de comércio eletrônico da rede, que encorparia ainda mais a B2W, formada a partir da fusão do site da Americanas com o Submarino.

No caso do Magazine Luiza e da Insinuante, as ofertas devem envolver pagamento em dinheiro, uma vez que são empresas de capital fechado e não teriam um papel com liquidez para oferecer aos vendedores.

A BTG só entra no negócio se for em parceria com a Insinuante e vice-versa. A avaliação é que faria sentido unir a rede líder do Nordeste com o Ponto Frio, que possui forte atuação no Sudeste. Não haveria sobreposição das lojas. Já o Magazine Luiza poderia buscar associação com um fundo de participações para essa empreitada.

Todos os interessados se mostram céticos em relação ao desfecho da operação, uma vez que é o Ponto Frio já esteve à venda em outros momentos, além de ter ensaiado uma pulverização de seu capital.

O próprio mandato do Goldman Sachs para vender o controle do Ponto Frio é antigo, de muitos anos.

Sadia

Vamos ver se agora desenrola finalmente.


O presidente do conselho de administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que espera uma decisão sobre as conversações para eventual fusão com a Perdigão até junho próximo. A afirmação foi feita em conversa com jornalistas depois de Furlan participar de encontro com analistas, em São Paulo, para apresentar os resultados da empresa em 2008.

Quando questionado sobre o que estava emperrando as negociações com a Perdigão, Furlan disse que se trata de uma "relação de troca, de como se vai compor a participação das duas empresas numa situação futura". Indagado se o problema era preço respondeu que não, " porque ninguém está vendendo nada". A Perdigão, que já admitiu ter negociado com a Sadia, mas que na semana passada disse que não havia mais negociações em andamento, preferiu não se manifestar ontem.

Sobre uma possível injeção de recursos do BNDES, Furlan disse que a pergunta deveria ser dirigida "ao diretor" do banco de fomento. Também foi questionado se o BNDES impunha alguma condição à Sadia. "Que eu saiba, não", respondeu.

Valor

Europa

Em alta neste momento.
Realmente, é de enlouquecer qualquer ser humano normal, não é mesmo?

Para que ter vendido ontem se hoje o preço é melhor? A gente vê toda hora alertas para não fazermos daytrade, ou que pelo menos tomemos imensas precauções quanto a este tipo de operação.

No entanto, vejo também comentários sobre volumes operados pelas corretoras "estrangeiras" praticamente ditando o movimento das ações, seja para cima ou para baixo. Terreno muito fértil para teorias da conspiração.

Em resumo, esse excesso de volatilidade dificulta enormemente as operações, na minha opinião. Muito mais fácil é seguir tendência, mas enquanto ficar neste ups and downs, muito complicado. Ainda que muita gente possa dizer que uma alta hoje seja um fato esperado, dada a amplitude da queda de ontem.

Mas, a rigor, seja qual for a metodologia utilizada, não existe ferramenta capaz de prever a direção do mercado.



VALUECHANGE% CHANGE
DJStoxx 600173.943.492.05
FTSE 1003,877.20114.293.04
DAX 304,050.9661.731.55
CAC 402,765.7346.391.71
S&P/MIB15,585.00316.002.07

Norte-americanos e suas dívidas


Imagine isto, a quantidade média de cartões de crédito por família americana é de 13 cartões!

Observe também que o nível de poupança das famílias americanas praticamente caiu a zero a partir do século 21.

Chrysler


20 anos de dedicação à empresa.
O sujeito acima, Jamer Badhorn procurava emprego no momento em que a reportagem foi feita pelo NYTimes em fevereiro deste ano.

Imposto sobre cigarros

Aumentar imposto sobre cigarros deve contar com a simpatia da maioria da população. O raciocínio seria mais ou menos o seguinte: cigarro faz mal à saúde, então aumentar o preço é bom porque pode desestimular o consumo, e também é justo que os fumantes paguem pelo custo que infligem ao sistema de saúde.

Coitados dos fumantes, no entanto. Imagino que o consumo seja mais ou menos inelástico a preços.

Vejo regularmente em um terminal de trem metropolitano na periferia de São Paulo a prática de venda de "fumo picado": o vendedor abre as embalagens de cigarro e vende cigarro em unidades. Aumento de preço no varejo também pode estimular contrabando, como aconteceu num passado não muito distante. E tem aquele fumo de corda, que mesmo aqui em São Paulo encontra-se facilmente nos mercados populares.

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O subsecretário de Tributação substituto da Receita Federal, Sandro Serpa, informou que o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para cigarros passa a vigorar no dia 1º de maio e o aumento do PIS e Cofins em 1º de julho. Com os aumentos, a Receita espera arrecadar mais R$ 975 milhões este ano e R$ 1,540 bilhão em 2010. Segundo Serpa, no caso do IPI, haverá um aumento linear de 23,5% nas seis faixas de tributação existentes. Com isso, o valor do imposto por maço irá variar de R$ 0,764 a R$ 1,397.

A Receita estima que o aumento do IPI elevará a arrecadação em R$ 560 milhões em 2009 e em R$ 750 milhões em 2010. O decreto aumentando a alíquota do IPI sobre cigarros deve ser publicado no Diário Oficial da União de amanhã.

No caso da elevação do PIS e Cofins, que virá por medida provisória, Serpa explicou que a vigência não pode ser imediata porque precisa respeitar um período de noventena.

Segundo o coordenador da área de estudos tributários da Receita, Jefferson Rodrigues, a mudança será na base de cálculo do PIS e Cofins sobre o valor cobrado por maço nos pontos de venda no varejo, o que significa um aumento da alíquota efetiva de 70%. Com isso, explicou o coordenador, a alíquota cobrada no varejo sobe de aproximadamente 6% para 9,8%. A Receita espera com a medida reforçar os cofres em R$ 415 milhões em 2009 e R$ 790 milhões em 2010.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Petro


Talvez eu esteja me forçando um pouco a ver a formação, mas que me parece uma ilha de reversão, me parece.

De qualquer forma, o que pesou para a Petr4 hoje foi a cotação do petróleo caindo abaixo de US$50, e a queda geral das bolsas. Terceiro pregão seguido de queda.

Realmente, o mundo parece estar longe de ter resolvido os problemas da economia mundial. Bancos e montadoras americanas atuando como se fossem mortos vivos, empresas do ramo imobiliário falindo no Japão, comércio mundial se retraindo.

Estou um tanto quanto apreensivo em relação as lideranças mundiais, aparentemente ninguém sabe o que fazer para solucionar a crise. Mesmo inundando o sistema financeiro com dinheiro do governo, nada parece avançar.

Por aqui, governo reduzindo impostos sobre cimento e motos, mantendo isenção IPI para veículos. Aumentando impostos sobre cigarros, quem teria coragem de se opor a este tipo de imposto, nestes tempos do politicamente correto? Apesar de que, por aqui no Brasil, acho que o governo poderia ser mais audacioso, e promover uma redução geral de impostos. Esta história de ficar mexendo em setores, aos pouquinhos tem pouco efeito, além de caracterizar favorecimento a setores da economia.

Azar o nosso que o governo nunca conseguiu ser eficiente a ponto de reduzir a máquina administrativa, ou que pelo menos a máquina fosse muito mais eficiente na hora de entregar resultados para a população.

Vale


Lá se foi a Vale afundando, junto com a maioria das ações da Bovespa.

Minhas linhas de Fibonacci ficaram totalmente longe da cotação de hoje.

Mau humor total com os planos de re-estruturação das montadoras americanas, declarações do Gheitner de que os bancos vão precisar de mais dinheiro, cotação do petróleo em queda.

Minha D30 agora a R$0,30, neste momento acredito que a opção caminha para virar pó.

Futuros americanos

Em queda forte agora.
Mais sinais ruins.
SymbolNameLast TradeChangeRelated Info
DJM09.CBTDow Jones Indus. Jun 097,762.00 Mar 27 0.00 (0.00%)Chart
NVU09.CMEE-Mini Nasdaq 100 Sep 091,946.75 4:01am ET 0.00 (0.00%)Chart
ESM09.CMEE-Mini S&P 500 Jun 09795.50 6:32am ETDown 20.50 (2.51%)Chart
YMM09.CBTMini Dow Jones Indus.-$5 Jun 097,591.00 6:42am ETDown 171.00 (2.20%)Chart
NQM09.CMENasdaq 100 Jun 091,226.75 6:32am ETDown 29.25 (2.33%)Chart
SPM09.CMES&P 500 Jun 09795.00 6:29am ETDown 21.10 (2.59%)Chart

Sinais ruins vindo da Asia nesta segunda-feira

AustraliaASX 100-67.70-2.23%2,974.403/30 5:07pm
AustraliaASX All Ords-61.40-1.70%3,554.203/30 5:07pm
AustraliaASX Mid-cap 50-35.50-1.14%3,091.703/30 5:07pm
Hong KongHang Seng-663.17-4.70%13,456.333/30 5:02pm
Hong KongHSCC Red Chip-132.44-4.13%3,077.493/30 4:40pm
JapanNikkei 225-390.89-4.53%8,236.083/30 4:30pm

Ponto Frio anuncia que procura comprador

É o pior dos cenários, quando os os dirigentes saem ofertando uma empresa para venda.
Neste caso, o lado do comprador tem todas as vantagens.
Quem ainda tem ações desta Globex?
Ramo de varejo, definitivamente, não serve para investidor em ações vive em tranquilidade.

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Depois de tentativas frustradas de venda do controle da Ponto Frio, segunda maior rede em faturamento do país no segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis, Lily Safra, viúva do bilionário banqueiro Edmond Safra e acionista majoritária da rede, anunciou no último sábado nova iniciativa de venda.
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Globex Utilidades S.A., responsável pela operação da rede, informou ter contratado o banco Goldman Sachs para assessorar negociações com potenciais interessados. A empresa divulga hoje o balanço de 2008.
A Folha apurou que a iniciativa foi retomada devido às dificuldades de sucessão. A Globex Utilidades informou que, de acordo com informações dos controladores, "até a presente data não foi recebida qualquer proposta firme e vinculante para a aquisição do controle".
O objetivo, conforme orientação do Goldman Sachs, é fazer a venda do controle da empresa, e não uma OPA (oferta pública de ações). É a mesma recomendação feita pela instituição na tentativa anterior.
Na ocasião, o dólar era cotado a R$ 1,80 e a ação da empresa era avaliada em R$ 20. Agora, a divisa norte-americana está cotada em torno de R$ 2,30, e a ação do Ponto Frio, em R$ 5.
Para analistas de mercado, surpreende o momento escolhido para a venda. Ao contrário de períodos em que crédito e demanda impulsionavam o mercado brasileiro, a situação atual é de retração e de encolhimento de vendas.
"Quem comprar a operação Ponto Frio, se houver algum interessado, não irá adquirir a rede pelo que ela fatura, mas pela carteira de clientes ou pelos pontos-de-venda. A Ponto Frio nunca foi uma rede com grande performance em vendas", disse Claudio Felisoni de Angelo, do Provar (Programa de Administração de Varejo).

GM confirma demissão imediata de Rick Wagoner

O presidente executivo e do Conselho de Administração da General Motors, Rick Wagoner, irá demitir-se imediatamente, a pedido da Casa Branca, e os novos diretores completarão a maioria do conselho da GM na maior reforma administrativa da montadora americana, confirmou nesta segunda-feira a GM. O presidente e diretor de operações da montadora, Fritz Henderson, vai substituir Wagoner.

As mudanças acontecem algumas horas antes de o presidente Barack Obama revelar esforços adicionais de reestruturação destinados a GM e talvez sua concorrente, a Chrysler. Ambas receberam US$ 17,4 bilhões em empréstimos do governo e solicitaram mais US$ 21,6 bilhões.

O membro do conselho Kresa Kent, ex-presidente e CEO da Northrop Grumman Corporation, foi nomeado presidente interino. Ele disse que o conselho da empresa sabia há algum tempo que a reestruturação traria uma mudança nos acionistas e criaria a necessidade de novos diretores com habilidades adicionais.

Os diretores que serão substituídos não foram identificados, mas a mudança ocorrerá durante a reunião anual da empresa em agosto, em Detroit, disse Kreska em comunicado por escrito. As informações são da Associated Press

sábado, 28 de março de 2009

Petro


Petr4 cedeu forte ontem, coisa de -2,27%.

Estaria se configurando uma espécie de "ilha de reversão"?

Quem lançou opções sobre ela vai ficar de olho, certo Fabiano?

Vale


Continua navegando dentro da zona de cosgetionamento forte, ontem cedeu a um suporte na região de R$27,90.

Meu lançamento na D30 continua protegidinho, ontem a R$0,55. O Theta vai consumindo todo o valor da opção, mantidas as condições atuais, esta opção caminha para o pó.

Pessoalmente, prefiro assim, lançar OTM, e monitorar para quando entrar no dinheiro rolar, seja de série seja para cima ou para baixo.

Há quem prefira lançar dentro do dinheiro, para conseguir uma taxa mais alta. Mas esta estratégia funciona melhor em épocas de baixa. Mas mesmo quem está ITM deve estar satisfeito, com o preço do papel parado.

Mas esta visão de ganhar com papel parado é ruim. Prefiro que o preço do papel varie, preferencialmente para cima. Nada mal ganhar com o preço do papel em alta. E alta reflete os bons ventos na economia como um todo, empregos e renda para todo mundo. Ficar satisfeito ou torcendo pela queda é um tanto quanto medíocre.

Lucro da Cyrela caiu 28% no ano passado

Vendeu muito mais, lucrou muito menos.
Nós, investidores, sofremos muito para tentar operar este tipo de ativo.

Construção civil, usinas açúcar e álcool e varejo são setores nos quais tenho muito medo de me aventurar.

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Os resultados da Cyrela Brazil Realty refletiram a desaceleração do mercado e as mudanças contábeis. A incorporadora fechou o ano passado com lucro de R$ 277,7 milhões, montante 28% menor se comparado aos R$ 386,76 milhões obtidos em 2007.
Operacionalmente a empresa teve forte crescimento, com a receita líquida avançando 42,5% em 2008, para R$ 2,847 bilhões. No entanto, os custos com vendas e serviços subiram ainda mais fortemente, 44,5%, totalizando R$ 1,764 bilhão.
Em 2008 a companhia lançou 88 empreendimentos. Foram 77 em 2007.

Sadia

O prejuízo alto já era esperado.
A questão agora é como a Sadia vai honrar seus compromissos financeiros em 2009. Há vencimentos de R$1.4 bi no primeiro semestre mais R$2 bi no segundo semestre.

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A Sadia anunciou ontem prejuízo de R$ 2,5 bilhões em 2008. As perdas foram causadas principalmente por conta da alta do dólar após setembro, que incidiu em operações da empresa com derivativos cambiais (títulos financeiros atrelados ao dólar).
Nos últimos três meses do ano, o prejuízo da Sadia foi de R$ 2,042 bilhões. Por conta da nova legislação, a empresa foi obrigada a antecipar em seu resultado do ano passado as perdas que registrará em 2009. Sem essa obrigação, o prejuízo seria de R$ 468 milhões no ano.
Mesmo assim, as despesas financeiras do ano passado somaram R$ 3,9 bilhões. Só os derivativos representaram R$ 2,550 bilhões desse total.
A empresa afirmou que tinha depositado, para atender aos pagamentos desses derivativos, em dezembro, R$ 1,7 bilhão, além de R$ 1 bilhão em caixa. Com vencimento de alguns contratos de derivativos, os depósitos hoje chegam a R$ 1 bilhão e o caixa está em R$ 900 milhões.
"A empresa não corre risco de insolvência", diz Gilberto Tomazoni, presidente da Sadia. "Renovamos os empréstimos e temos o caixa sob controle."

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aracruz

SÃO PAULO (Reuters) - O impacto negativo das perdas com derivativos fizeram com que a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, Aracruz, informasse nesta sexta-feira prejuízo líquido de 2,982 bilhões de reais no quarto trimestre, ante resultado positivo de 187,3 milhões de reais um ano antes.

A companhia encerrou 2008 com prejuízo líquido de 4,194 bilhões de reais, contra ganho de 1,044 bilhão de reais em 2007.

Diante do resultado, a empresa anunciou em seu balanço a decisão de revisar os investimentos para os próximos anos. "Devido aos fatos recentes e em linha com a estratégia da companhia de preservar sua liquidez, as projeções de investimentos para 2009 e os anos seguintes foram revisados", informa o demonstrativo.

Assim, os investimentos regulares, que não incluem projetos de expansão como as da unidade de Guaíba e a da Veracel, serão de 196 milhões de dólares em 2009 e 281 milhões de dólares em 2010 e 2011.

Redecard

A oferta secundária de ação da processadora de cartões de crédito Redecard, que movimentou R$ 2,212 bilhões, contou com maciça participação do investidor estrangeiro, mostrando que o apetite por papéis brasileiros não mudou muito depois da crise, ou já se recuperou, no mercado externo. De acordo com o Anúncio de Encerramento da oferta, divulgado ontem, os não residentes levaram 87% dos 90,322 milhões de ações ordinárias que foram colocada à venda. Tal percentual de participação é compatível com o observado nas ofertas realizadas antes da crise internacional, que interrompeu as distribuições primárias e secundárias e cujo auge ocorreu em 2006 e 2007.

Os investidores pessoa física também marcaram presença, comprando 3,82% das ações distribuídas. Foram registrados 2.604 CPFs. Os fundos de investimentos também tiveram grande participação, mas levaram poucas ações. Os 232 fundos participantes dividiram apenas 8,1% dos papéis. Quem entrou na oferta, pagando R$ 24,50 por ação, já acumula um ganho de 13,26%, levando em conta o fechamento do papel ontem, a R$ 27,75.

Cabe lembrar que a oferta foi secundária, ou seja, de ações já existentes e pertencentes a um dos sócios. Assim, todo o dinheiro levantado foi destinado ao acionista vendedor, no caso o Citigroup, que reduziu sua participação na empresa de meios de pagamento de 17% para cerca de 3,5% do capital.

Como exerceu sua opção de compra, o Itaú Unibanco ampliou a fatia que tinha no capital da Redecard de 46,4% para 50%, garantindo o controle da empresa. A oferta inicial previa a colocação de 82 milhões de ações, a R$ 24,50 cada. Como a demanda foi elevada, o lote suplementar de 8.322.260 ações também foi colocado.

A Redecard fez sua abertura de capital em julho de 2007, com uma das maiores ofertas já observada na Bovespa até então. Foram colocadas 158 milhões de ações em distribuição primária e secundária, que movimentaram mais de R$ 4,64 bilhões. Na época, o preço por ação foi fixado em R$ 27. Ajustado pelos dividendos, o valor de lançamento corresponderia a R$ 25,01, e o ganho do investidor no período seria de 10,94% desde a abertura de capital. No mesmo período, o Ibovespa perdeu 26,08%.

Sadia e Aracruz

Os investidores conhecerão hoje dois dos balanços mais aguardados da atual safra de resultados. Aracruz e Sadia divulgarão seus números para o mercado, antes e depois do fechamento do pregão da bolsa paulista, respectivamente. Trata-se das duas companhias de capital aberto que sofreram as maiores perdas com derivativos cambiais alavancados. A expectativa é de que as duas anunciem os maiores prejuízos de sua história.

A intensidade das perdas foi tão grande que ambas as empresas tiveram de buscar alternativas fora de casa para a sobrevivência dos negócios.

A Aracruz já selou seu futuro com a aquisição pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), além de ter transformado o problema dos derivativos numa dívida de longo prazo, para ser honrada em nove anos, após uma longa negociação com os bancos. Já a Sadia ainda vive o nervosismo de buscar uma saída para o aperto das finanças.

No caso da Aracruz, antes mesmo de as perdas serem conhecidas, já havia uma negociação pública para união com a VCP. A expectativa é de que a junção das companhias, com a incorporação da Aracruz pela VCP, esteja completa até meados do ano.

A Sadia, por sua vez, ainda está em busca de concretizar as medidas que podem aliviar a pressão dos vencimentos dos contratos, que possuem acertos mensais até setembro deste ano. A companhia tenta levantar recursos com a venda de ativos não operacionais, o que inclui o banco e a corretora Concórdia, e até mesmo de unidades menos rentáveis, como seria o caso da operação na Rússia. O entendimento é de que a companhia necessite de R$ 3,5 bilhões até setembro. Somente neste ano a administração vem tentando travar a perda e alongar os prazo de pagamento.

Além disso, procura uma capitalização por um novo sócio ou a união com a Perdigão. Esse capítulo ainda está em aberto e as companhias têm discursos opostos. Enquanto a Sadia afirma que as conversas com a concorrente ainda estão ocorrendo, a Perdigão diz que houve conversas, mas a ausência de um consenso sobre as condições interrompeu as negociações. As famílias controladoras da Sadia queriam ter uma fatia de 10% da empresa resultante, o que foi considerado excessivo pelo grupo que administra a Perdigão - seis fundos de pensão com cerca de 36% do capital da empresa.

Posições divergentes sobre o assunto foram oficialmente divulgadas pelas empresas na segunda-feira, dia 17. A Sadia, aflita por uma solução, dava a entender a existência de conversas com a concorrente. Já a Perdigão, que acredita que o tempo esteja ao seu favor, informou que houve contato, mas o processo foi interrompido pela falta de acordo.

Fojas Taurus

Depois de crescer quase 65% e impulsionar a expansão de 39,6% na receita líquida consolidada da Forjas Taurus em 2008, para o montante recorde de R$ 599,2 milhões, o segmento de armas deve manter o fôlego em 2009, apesar da crise. A previsão da empresa, com base no desempenho observado em janeiro e fevereiro, é elevar as vendas físicas do produto em 30% neste ano, puxadas novamente pelas exportações aos Estados Unidos, por investimentos em segurança pública no Brasil e ainda pela consolidação da Amadeo Rossi, fabricante gaúcha de armas longas, adquirida no fim do ano passado, disse o diretor-presidente, Luis Fernando Costa Estima.

No acumulado de 2008, o lucro líquido consolidado da companhia cresceu 26,4%, para R$ 55,1 milhões, mas no quarto trimestre houve retração de 23,5%,Depois de crescer quase 65% e impulsionar a expansão de 39,6% na receita líquida consolidada da Forjas Taurus em 2008, para o montante recorde de R$ 599,2 milhões, o segmento de armas deve manter o fôlego em 2009, apesar da crise. A previsão da empresa, com base no desempenho observado em janeiro e fevereiro, é elevar as vendas físicas do produto em 30% neste ano, puxadas novamente pelas exportações aos Estados Unidos, por investimentos em segurança pública no Brasil e ainda pela consolidação da Amadeo Rossi, fabricante gaúcha de armas longas, adquirida no fim do ano passado, disse o diretor-presidente, Luis Fernando Costa Estima.

No acumulado de 2008, o lucro líquido consolidado da companhia cresceu 26,4%, para R$ 55,1 milhões, mas no quarto trimestre houve retração de 23,5%, para R$ 11,7 milhões, por conta do reconhecimento das perdas das operações com derivativos contratadas para proteger as carteiras de exportação, explicou o executivo. Com a desvalorização do real, os contratos puxaram o resultado financeiro líquido dos três últimos meses do ano passado para R$ 25 milhões negativos, ante R$ 9,1 milhões também negativos no mesmo intervalo de 2007. A receita líquida consolidada no trimestre subiu 64%, para R$ 154 milhões.

Em 2008, as exportações de revólveres e pistolas da Taurus alcançaram US$ 97,1 milhões, com alta de 24,3% sobre o ano anterior. Só os Estados Unidos absorveram US$ 79,3 milhões (ante US$ 66,9 milhões em 2007) e o restante foi dividido entre países africanos e asiáticos, como Nigéria e Tailândia. No total, as vendas líquidas de armas alcançaram R$ 355,3 milhões e ampliaram a participação sobre a receita líquida consolidada da companhia de 50,3% para 59,3%. Para Estima, o bom desempenho reflete o desenvolvimento acelerado de novos produtos nos últimos três anos, adequados às demandas apresentadas pelos distribuidores que operam em cada mercado.

para R$ 11,7 milhões, por conta do reconhecimento das perdas das operações com derivativos contratadas para proteger as carteiras de exportação, explicou o executivo. Com a desvalorização do real, os contratos puxaram o resultado financeiro líquido dos três últimos meses do ano passado para R$ 25 milhões negativos, ante R$ 9,1 milhões também negativos no mesmo intervalo de 2007. A receita líquida consolidada no trimestre subiu 64%, para R$ 154 milhões.

Em 2008, as exportações de revólveres e pistolas da Taurus alcançaram US$ 97,1 milhões, com alta de 24,3% sobre o ano anterior. Só os Estados Unidos absorveram US$ 79,3 milhões (ante US$ 66,9 milhões em 2007) e o restante foi dividido entre países africanos e asiáticos, como Nigéria e Tailândia. No total, as vendas líquidas de armas alcançaram R$ 355,3 milhões e ampliaram a participação sobre a receita líquida consolidada da companhia de 50,3% para 59,3%. Para Estima, o bom desempenho reflete o desenvolvimento acelerado de novos produtos nos últimos três anos, adequados às demandas apresentadas pelos distribuidores que operam em cada mercado.

Mercados na Asia

Indicam um dia tranquilo e de alta para esta sexta-feira.

AustraliaASX 100+20.30+0.67%3,032.803/27 5:07pm
AustraliaASX All Ords+31.50+0.88%3,615.603/27 5:07pm
AustraliaASX Mid-cap 50+19.00+0.61%3,127.203/27 5:07pm
Hong KongHang Seng+10.52+0.07%14,119.503/27 5:40pm
Hong KongHSCC Red Chip+26.71+0.84%3,209.933/27 4:40pm
JapanNikkei 225-9.36-0.11%8,626.973/27 4:30pm

quinta-feira, 26 de março de 2009

Ibovespa


Este mês de março da Bovespa vai dar manchete nas revistas e jornais.
Já vinha ensaiando uma alta no começo do mês.

Aí, as notícias do plano do Obama mais o plano de governo brasileiro para financiamento habitacional deram impulso final de alta.

Mas não dá para descuidar, ainda há muitos críticos e céticos com este plano do Tim Gheitner. Para dar errado, realmente não precisa de muito.

Vale


Lá está a VALE5 em alta novamente, a R$28,30.
Enquanto isto, minha D30 parou em R$0,67 hoje.

A alta de hoje, que favoreceu as siderurgicas e metalurgia, puxou a cotação na força para cima.
Ainda acredito estar numa região de resistência forte.

Preocupação com minha venda coberta somente se vencer R$29,50.

Usiminas

Usiminas parece saindo do inferno astral, tanto tempo sendo negociada abaixo do valor patrimonial, mas resolveu andar forte, a R$29,73.

Próxima resistência forte em R$31,40.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Bovespa


Alta de manhã, ligeira queda de tarde, dá uma recuperada no final. Tá em zigue-zague, tentando o drible.

Volume de R$4,7 bi, movimento mediano.

Vamos vivendo a indecisão, pelo menos amanhã sai a informação sobre o GDP nos USA, aí o mercado pode escolher um lado para seguir.

Vale


Olha aí, apesar da alta de 1,17% de VALE5 hoje, continuo vendo o papel preso no caixote entre R$25 e R$28.

Acho que o mercado concorda comigo, pois a opção D30 fechou a apenas R$0,59.

Sigo vendido coberto na D30, esperando para ver se esta opção vai para o pó.

Superstições

Em negociações há algum tempo para receber um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), o presidente da Romênia, Traian Basescu, e sua equipe econômica resolveram adotar cautela e um pouco de superstição. Segundo a agência de notícias romena Mediafax, autoridades do país pediram que o valor do empréstimo não ficasse na casa dos ? 13 bilhões por causa da má sorte que, acredita-se, está relacionada ao número. Assim, o empréstimo será de ? 12,95 bilhões.

Segundo uma fonte citada pela agência, uma das mais importantes autoridades romenas disse durante as negociações: "Façam qualquer coisa com esse número. Tirem o 13. Ele traz má sorte".

Vários representantes do país concordaram com a ideia, que foi depois assumida como a posição oficial do país nas negociações. O valor exato do empréstimo do FMI foi registrado formalmente ontem numa carta de intenções.

A delegação do fundo que está na capital romena, Bucareste, representada por Jeffrey Franks, deve anunciar hoje os principais termos do acordo, em entrevista coletiva da qual devem participar representantes da Comissão Europeia e do Banco Mundial, que também anunciarão empréstimos ao país.

A Comissão Europeia vai emprestar ? 5 bilhões e o Banco Mundial, mais 1 bilhão. No total, a Romênia receberá ? 18,95 bilhões (US$ 25,58 bilhões) para enfrentar a crise econômica mundial. O Banco Europeu de Investimentos e o Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento vão financiar o setor privado do país com mais ? 1 bilhão.

Flats?

Fundo pode ser alternativa para o investimento em flats
O fundo de investimento imobiliário configura-se como um veículo mais eficiente para investir em flats do que a propriedade direta.

Se você é daquelas pessoas que compraram flats na década de 90, na onda de lançamentos das incorporadoras, é provável que estranhe este artigo. Os investidores de flats sofreram durante vários anos. Para muitos, portanto, pode ser surpreendente constatar que, em janeiro deste ano, já com a crise plenamente instalada, as receitas dos flats em São Paulo tenham crescido 6,6% em relação a janeiro do ano anterior e o seu rendimento tenha ficado 14,4% mais alto.

O mercado hoteleiro de São Paulo, bem como o da maioria das grandes capitais brasileiras, está em franca recuperação. E momentos de recuperação de mercado costumam gerar oportunidades, e este é o caso com os flats.

Valor

Redecard tem desconto e sai a R$ 24,50

Os investidores que participam da oferta pública da Redecard deverão pagar R$ 24,50 por ação, um valor 2,2% abaixo dos R$ 25,05 do fechamento de ontem do papel na BM&FBovespa. O preço por ação foi definido ontem pelos organizadores da oferta secundária dos papéis da processadora de cartões de crédito, que pertencem ao Citigroup. Com isso, o valor bruto captado pelo banco americano com a venda da participação ficou em R$ 2,0 bilhões. Caso haja a oferta de um lote suplementar - já registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) -, o total pode subir para R$ 2,212 bilhões.

Apesar de inferior ao fechamento de ontem, o preço da oferta supera as estimativas de alguns analistas, que acreditavam que o Citigroup aceitaria um desconto maior para seduzir investidores. Além disso, esta foi a primeira oferta de ações do ano e a única em oito meses, ainda em um mercado marcado pela volatilidade e aversão ao risco.

Como o Itaú Unibanco exerceu sua opção de preferência, comprando 24.082.760 das ações ON, a quantidade de papéis que será distribuída ao restante do publicou caiu para 57.917.240 ações.

Pelo cronograma estimado da oferta, os novos papéis passam a ser negociados amanhã no Novo Mercado da Bovespa.

A Redecard fez sua abertura de capital em julho de 2007, com uma das maiores ofertas já observadas na Bovespa até então, movimentando R$ 4,64 bilhões. Na época, o preço por ação foi fixado em R$ 27,00.

Valor Economico

Investidor vai ao shopping

As ações das quatro empresas de shopping centers listadas na Bovespa - BRMalls, Iguatemi, Multiplan e General Shopping - acumulam fortes altas nas últimas semanas devido aos bons resultados apresentados no quarto trimestre. Para 2009, analistas de investimentos ouvidos pelo Valor avaliam que o setor deve sentir menos o impacto da crise econômica do que o mercado imobiliário. Os níveis de ocupação nos shoppings brasileiros continuam em patamares recordes, a inadimplência dos lojistas está sob controle e as vendas do varejo ainda mostram sinais positivos, apesar da crise.

Desde fevereiro, os papéis da BRMalls acumulam uma alta de 30%; as ações da General Shopping avançaram 45%, enquanto os papéis da Iguatemi e da Multiplan valorizaram-se 17% e 14,4%, respectivamente. Os ganhos superam com ampla margem o Ibovespa, que acumulou no período valorização de 7,3%. Os balanços apresentados pelo setor ficaram acima das expectativas iniciais dos analistas, que voltaram a recomendar as ações das companhias.

A administração da Iguatemi divulgou na semana passada que espera que sua receita cresça entre 9% e 12% em 2009. A companhia também prevê manter sua margem de lucro operacional (lajida) próxima a 70% e reiterou o compromisso de distribuir pelo menos 50% do lucro líquido aos acionistas até 2010. As outras três companhias não revelaram suas estimativas de desempenho para este ano.

"Estava todo mundo esperando que fosse cair uma bomba atômica, mas isso ainda não aconteceu ", afirma presidente da General Shopping, Alessandro Veronezi. Segundo ele, o varejo já não vive mais a euforia de 2008, mas as vendas dos lojistas, de forma geral, têm se mostrado estáveis neste primeiro trimestre. O desempenho, porém, ainda não é suficiente para que encorajar uma retomada dos investimentos. "Criou-se um clima de desconfiança e só o tempo vai dar calma ao mercado", afirma o executivo da General Shopping.

Segundo analistas, os investidores, sobretudo os estrangeiros, começaram a separar o joio do trigo no Brasil e passaram a diferenciar as empresas de shopping centers das companhias do setor de construção, como Cyrela, Gafisa e Rossi. Nos Estados Unidos, a indústria de shoppings é avaliada pelo mercado de capitais como um negócio imobiliário. E o centros comerciais atravessam maus momentos no mercado americano, onde os índices de vacância subiram devido à forte queda das vendas das varejista.

Com a escassez de crédito e a elevação do custo do dinheiro no Brasil, as construtoras também passaram a enfrentar dias difíceis, o que derrubou o preços das ações do setor na Bovespa.

As companhias brasileiras de shopping centers entraram no mesmo pacote e também tiveram uma forte desvalorização nos últimos seis meses na bolsa. Mas o setor tem mostrado uma maior resiliência à crise econômica do que se esperava.

Os aluguéis pagos pelos lojistas, que costumam ser indexados ao índice de inflação IGP-DI, foram reajustados sem maiores conflitos em 2008. Até agora, não há sinais de que os shopping centers terão problemas para renová-los e nem há indícios de atraso nos pagamentos. Segundo um analista, as vendas das varejistas cresceram acima da inflação nos últimos três anos, o que facilitou as negociações com os proprietários de shopping centers.

Com a crise, é de se esperar que não haja uma expansão do consumo e que as vendas do varejo acompanhem os índices de inflação. Mas, ainda assim, o varejo teria "gordura" para suportar um período mais fraco da demanda sem ter de fechar lojas nos shoppings, afirma um analista. Reabrir essas unidades depois pode custar mais caro, acrescenta.

As ações da BR Malls, a maior empresas de shoppings em área bruta locável (ABL) do país, foram as preferidas dos investidores, acumulando as maiores altas do setor na bolsa. No entanto, a corretora Ativa acredita que pode "haver algum tipo de ajuste" nos preços das ações das demais companhias do setor, como a Iguatemi, que estão "atrasados" em relação à BRMalls. Segundo relatório da corretora, a Iguatemi divulgou resultados dentro do esperado e confirmou suas previsões para 2009.

Controlada pela GP Investimentos e pelo magnata americano Sam Zell, a empresa realizou uma série de aquisições desde 2006 e elevou sua receita líquida em 35,7% no quatro trimestre de 2008 em relação a igual período de 2007. Na última linha, porém, a BRMalls registrou prejuízo de R$ 4,6 milhões devido à correção cambial de um bônus perpétuo atrelado ao dólar, mas esse reajuste só possui efeito contábil, sem representar desembolso de caixa. Sem isso, a empresa teria um lucro superior a R$ 35 milhões no quarto trimestre.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização da BRMalls cresceu 70% nos últimos três meses de 2008 sobre igual trimestre de 2007, totalizando R$ 81,8 milhões. Nessa linha, a empresa registrou a maior taxa de crescimento entre as empresas do setor listadas na Bovespa.

Ao contrário da BRMalls, a Iguatemi e Multiplan são as mais antigas empresas de shopping centers do Brasil e possuem em seus portfólios empreendimentos já consolidados - e também os mais valorizados do mercado. A Iguatemi é dona do shopping que deu nome à empresa em São Paulo e a Multiplan controla, entre outros empreendimentos, os shoppings Morumbi e Anália Franco, na capital paulista, e o BarraShopping, no Rio.

A receita líquida da Iguatemi cresceu 32% no quatro trimestre de 2008 sobre igual período de 2007 e o lajida foi 22,5% maior. Maior empresa do setor em faturamento, a receita líquida da Multiplan totalizou R$ 125 milhões no quarto trimestre, cifra 22,5% superior à obtida em igual trimestre do exercício anterior, enquanto o lajida cresceu 17,8%.

Assim como BRMalls, a General Shopping também cresceu por meio de aquisições nos últimos três anos, dirigindo o seu foco para empreendimentos populares, para as classes B e C. Embora seja a menor em tamanho entre as empresas do setor listadas na Bovespa, a empresa registra as taxas mais aceleradas de crescimento , com um aumento de 57,9% em sua receita líquida no quarto trimestre.

Segundo Veronezi, os oito empreendimentos adquiridos pela General Shopping entre o terceiro trimestre de 2007 e o primeiro semestre de 2008 apresentaram fortes ganhos de eficiência. O valor médio do aluguel cobrado nesses empreendimentos saltou de R$ 73 para R$ 138 por metro quadrado, ou 90%. No shopping de Suzano (SP), por exemplo, a taxa de vacância caiu de 5,5% para 1,7% e a área bruta locável do empreendimento foi expandida de 13 mil para 19 mil metros quadrados.

Valor Economico

terça-feira, 24 de março de 2009

Forex

Hoje recebi um e-mail de um sujeito chamado Pedro Paulo, declarando ser possível ganhar muito (30%) em pouco tempo (90 dias), a partir de valores mínimos (US$10). Inclusive me ofereceu possibilidade de ser comissionado, na ordem de 2% sobre o que meus indicados aplicassem.

Fiquem tranquilos, no entanto. Escrevo estas linhas apenas para alertá-los a ficarem fora deste mercado. É muito difícil ganhar neste mercado, não é devidamente regulamentado no Brasil, então você ficará sem amparo da CVM, você tem de mandar dinheiro para uma corretora fora do país, um estranho, se der problema vai ser muito difícil reclamar.

Apenas de curiosidade, uma vez me cadastrei em uma destas corretoras que oferecem o produto. Chegaram a me ligar várias vezes da Espanha, me oferecendo bonus de até US$100 para aplicação inicial de US$500. Depois continuaram me mandando vários e-mails, mas acabaram por desistir de falar comigo.

Todo cuidado é pouco neste mundo dos investimentos.

O tal de Pedro Paulo vai ficar a ver navios.....

Bovespa


É bonito ver como a Bovespa se recuperou desde novembro do ano passado, inclusive buscando sempre romper a linha de tendência de alta. Está indo em direção dos 43.000 pontos, apesar de todos os problemas mostrados na economia mundial e seus reflexos por aqui.

A resistência mais forte está em 42.500, que se vencida deixa portas abertas para uma alta forte em Petrobras. Algumas notícias podiam ajudar a dar o impulso necessário, aí estaremos voando em céu de brigadeiro novamente. Para baixo, vejo suporte em 40.575 pontos.

Ótimo cenário, para quem já sofreu perto dos 30.000 pontos, e para o congestionamento que passamos abaixo dos 38.000 pontos.

Existe um certo viés, a Petrobras praticamente anda carregando o índice sozinha.

Apesar de que a USIM5 anda se recuperando nos últimos pregões.

Petro


Nada de anormal, depois da forte alta na segunda-feira, a Petr4 deu uma aliviada hoje, ficando em R$30,35, baixa de -1,65%.

Mas está ainda dentro de um canal de alta bem definido, desde meados de novembro do ano passado, quando bateu na mínima em R$16,30. Foi nessa época, senão me engano, que ouvimos falar que George Soros estaria montando posições neste papel. Este senhor realmente entende de investimento, praticamente dobrou o valor investido no período.

A continuar assim, vejo um lançamento de opções em D32 como uma posição relativamente tranquila. Para os mais agressivos, um lançamento em D30 não estaria totalmente errado, hoje a cotação fechou em R$1,70, valor extrinseco de R$1,30, taxa de 4,28% para menos de 3 semanas.

Vale


Vale entrando novamente dentro do caixote, após devolver o ganho obtido na segunda-feira.

Minhas opções na D30 voltam a ficar totalmente fora do dinheiro.

Vai ou não vai?

Furlan afirma que negociações com Perdigão continuam; concorrente nega

Carolina Mandl e Alda do Amaral Rocha, de Vitória de Santo Antão (PE) e São Paulo
O presidente do conselho de administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, afirmou que as negociações de união da companhia com a Perdigão continuam em curso. Durante a inauguração de uma fábrica de embutidos em Vitória de Santo Antão, a 50 km do Recife, o ex-ministro disse que na próxima semana poderá haver um anúncio em torno do tema.

Furlan, apostando na possibilidade de fusão, disse que as sinergias criadas, principalmente no mercado internacional, poderiam aumentar o valor de ambas em 40%. Entretanto, ele ressaltou as dificuldades da união entre as duas empresas. "É um assunto recorrente. Por isso, não há garantia de que haverá acordo desta vez."

Em reunião com jornalistas em São Paulo para falar dos resultados da Perdigão, o presidente da empresa, José Antônio do Prado Fay, reafirmou que não existe conversa no momento com a Sadia. "O que tínhamos de dizer estava na nota que divulgamos [na semana passada, que dizia não haver 'qualquer negociação em curso']", afirmou, acrescentando não querer fazer especulações sobre o caso.

Diante das incertezas para este ano, Fay disse que "é difícil tomar uma decisão desse porte". Ele afirmou que não se referia especificamente à Sadia, mas a qualquer aquisição. Disse ainda que a Perdigão vai avaliar oportunidades que surgirem, mesmo no exterior, mas negou negociações com a Aurora.

Segundo o Valor apurou, as negociações com a Perdigão não foram adiante por conta dos valores pedidos pelos controladores da Sadia.

Para a Sadia, a injeção de capital novo seria muito importante depois das perdas que a empresa teve com as operações de derivativos. A dívida atual deve ser informada na sexta-feira, com a divulgação dos resultados da empresa

Ibovespa


Vencendo a resistência em 42500, Ibovespa fica livre para voar alto.

A confirmar hoje se a alta de ontem foi consistente e se veio para ficar. Dever de investidor é ser desconfiado, então vamos aguardar e ver se mercado continua confiante que o problema da crise de crédito começa a se resolver na terra do Tio Sam.

Europa

Tudo calmo agora de manhã.

VALUECHANGE% CHANGE
DJStoxx 600178.140.410.23
FTSE 1003,915.74-37.07-0.94
DAX 304,192.5516.180.39
CAC 402,875.626.050.21
S&P/MIB15,871.0060.000.38

segunda-feira, 23 de março de 2009

Dow Jones

Despesa e investimento

Ele conseguiu me confundir.
Não vai reduzir despesa.
E ainda tem dinheiro pra investir?
Quase ficou a impressão de que despesa e investimento é a mesma coisa. Pelo menos contabilmente, não é não.

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Lula voltou a dizer que o Plano de Habitação, que prevê a construção de um milhão de casas populares para a população com renda entre zero e dez salários mínimos, será lançado oficialmente na quarta-feira. Ele disse, porém, que não sabe se os governadores, prefeitos e empresas então preparados para o plano.

Mais cedo, o presidente afirmou, em discurso na inauguração da primeira fábrica do Nordeste da Sadia, em Vitória do Santo Antão (PE), que a atual crise econômica global não requer a contenção de despesas e sim investimentos.

"Essa não é uma crise que nós temos que fazer contenção de despesas. Essa é uma crise que nós precisamos fazer mais investimentos, nós precisamos gastar dinheiro com coisas que gerem infra-estrutura, que gerem emprego", disse ele.

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200903231825_RED_77931249

ADR

Aracruz e Bradesco emplacaram alta acima de 10% em NY.
Pra não falar da Gafisa, com alta de 16%.
Hoje foi só alegria.

Name SymbolListingLast Trade Date/TimeVolumeChange% Change
Ambev - Companhia de Bebidas das Americas ABVNYSE$ 49.51 23Mar09 16:01 ET1,249,685$ 2.906.22
Ambev - Companhia de Bebidas das Americas ABVCNYSE$ 40.45 23Mar09 16:02 ET7,800$ 2.456.44
Aracruz Celulose S.A. ARANYSE$ 7.41 23Mar09 16:03 ET585,090$ 0.6810.10
Banco Bradesco, S.A. BBDNYSE$ 10.41 23Mar09 16:00 ET13,523,735$ 0.9510.04
Banco Itau Holding Financeira S.A ITUNYSE$ 12.06 23Mar09 16:01 ET15,642,016$ 1.2811.87
Brasil Telecom Participações S.A. BRPNYSE$ 37.58 23Mar09 16:02 ET216,179$ 2.607.43
Brasil Telecom S.A. BTMNYSE$ 18.66 23Mar09 16:01 ET68,454$ 1.317.55
Braskem S.A. BAKNYSE$ 4.60 23Mar09 16:02 ET185,383$ 0.235.26
Companhia Brasileira de Distribuição CBDNYSE$ 28.61 23Mar09 16:02 ET258,497$ 1.455.33
Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG CIGNYSE$ 15.18 23Mar09 16:00 ET1,244,749$ 1.027.20
Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG CIGCNYSE$ 10.55 23Mar09 00:00 ET100$ 0.252.43
Companhia Paranaense de Energia (COPEL) ELPNYSE$ 9.97 23Mar09 16:00 ET308,321$ 0.272.78
Companhia Siderúrgica Nacional SIDNYSE$ 16.27 23Mar09 16:00 ET4,215,868$ 1.298.61
Companhia Vale do Rio Doce (Vale) RIONYSE$ 14.96 23Mar09 16:00 ET33,897,619$ 1.037.39
Companhia Vale do Rio Doce (Vale) RIOPRNYSE$ 12.78 23Mar09 16:00 ET8,479,577$ 0.806.67
Cosan Limited CZZNYSE$ 2.54 23Mar09 16:00 ET526,936$ 0.166.72
CPFL Energia S.A. CPLNYSE$ 41.88 23Mar09 16:00 ET175,089$ 2.325.86
Embraer-Empresa Brasileira de Aeronautica ERJNYSE$ 13.87 23Mar09 16:03 ET1,507,895$ 0.937.18
Gafisa S.A. GFANYSE$ 10.47 23Mar09 16:04 ET374,074$ 1.5016.72
Gerdau S.A. GGBNYSE$ 5.47 23Mar09 16:00 ET10,979,737$ 0.418.10