Os investidores pessoa física também marcaram presença, comprando 3,82% das ações distribuídas. Foram registrados 2.604 CPFs. Os fundos de investimentos também tiveram grande participação, mas levaram poucas ações. Os 232 fundos participantes dividiram apenas 8,1% dos papéis. Quem entrou na oferta, pagando R$ 24,50 por ação, já acumula um ganho de 13,26%, levando em conta o fechamento do papel ontem, a R$ 27,75.
Cabe lembrar que a oferta foi secundária, ou seja, de ações já existentes e pertencentes a um dos sócios. Assim, todo o dinheiro levantado foi destinado ao acionista vendedor, no caso o Citigroup, que reduziu sua participação na empresa de meios de pagamento de 17% para cerca de 3,5% do capital.
Como exerceu sua opção de compra, o Itaú Unibanco ampliou a fatia que tinha no capital da Redecard de 46,4% para 50%, garantindo o controle da empresa. A oferta inicial previa a colocação de 82 milhões de ações, a R$ 24,50 cada. Como a demanda foi elevada, o lote suplementar de 8.322.260 ações também foi colocado.
A Redecard fez sua abertura de capital em julho de 2007, com uma das maiores ofertas já observada na Bovespa até então. Foram colocadas 158 milhões de ações em distribuição primária e secundária, que movimentaram mais de R$ 4,64 bilhões. Na época, o preço por ação foi fixado em R$ 27. Ajustado pelos dividendos, o valor de lançamento corresponderia a R$ 25,01, e o ganho do investidor no período seria de 10,94% desde a abertura de capital. No mesmo período, o Ibovespa perdeu 26,08%.
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