A Agente BR oferecia irregularmente clubes de investimento que prometiam rentabilidade altíssima independentemente do comportamento do mercado de ações. Em um dos estatutos dos clubes, obtido pelo Valor, apareciam números de registro na Bovespa que não existiam. Havia também a promessa de ganhos de 5% ao mês nos três primeiros meses da aplicação e garantia permanente do principal investido. A corretora não era autorizada a operar com clubes e estava em situação irregular também junto ao Banco Central.
Em julho do ano passado, a Agente BR foi alvo de um aviso ao mercado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), alertando que ela deveria parar de oferecer os clubes, o que não ocorreu. Até que, no fim do ano passado, a corretora parou de pagar os resgates. Estimativas são de que 3 mil investidores teriam sido lesados pelos clubes, que reuniriam um patrimônio de mais de R$ 175 milhões. O BC tem recebido queixas de investidores de todo o Brasil, inclusive de Manaus, e até de outros países, como Espanha, Colômbia e Canadá.
O dono da corretora, Túlio Vinicius Vertullo, estaria negociando com os investidores o pagamento parcelado dos débitos, usando como intermediário Roberto Brendim, que seria dono de uma empresa de cobranças que não tem sede. Por isso, os acordos são assinados em lanchonetes, onde Brendim reúne os credores. Mas poucos investidores conseguiram contatar o negociador. O Valor procurou o representante de Vertullo, o advogado Antonio de Pádua Notariano, mas não obteve retorno.
eu assinei a papelada, ficando certo que receberia a 1ª parcela em 30 de junho de 09. como era de se espsrar Sr.Tulio também não cumpriu com sua palavra!
ResponderExcluirCreio que o advogado dele também participa do golpe!!!!
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