Você decide investir, pois tem algum objetivo, seja aposentadoria, compra de um bem como imóvel ou veículo, ou até uma viagem.
Mas onde vai colocar seu dinheiro para render? Provavelmente no banco onde você já tem conta corrente. Eventualmente, você que é leitor deste blog, pode ter uma conta em corretora de valores e pode aplicar em ações, futuros ou até nos fundos de investimento de corretoras.
E você avaliou os riscos de investimento? Normalmente, você deveria ter avaliado estas questões antes de entrar na aplicação, mas você deve avaliar o risco de suas aplicações regularmente.
Quais os riscos? Vejamos três categorias:
1. Risco de mercado: basicamente falamos da variação dos preços do ativo ou derivativo que você investiu. E lembre-se que o mercado está todo interconectado hoje em dia, seja dentro do próprio mercado interno, como internacionalmente. Veja no ano passado, a crise americana a partir dos problemas dos empréstimos sub-primes se alastrou para uma crise de crédito, derrubando bolsas mundo afora e com reflexos inclusive na renda fixa no Brasil (houve dias em que a negociação do Tesouro Direto no ano passado teve de ser interrompida).
2. Risco de crédito: ocorre quando um dos contratantes não cumpre com seus compromissos. Pode ser uma empresa, que não honre com os pagamentos de suas debentures, com a contra-parte ter vendido ações a descoberto, venda de opções não cobertas, operações com derivativos alavancadas que sua contra-parte não consegue atender.
3. Risco de liquidez: quando você não consegue se desfazer ou entrar em uma posição, por falta de oferta da contra-parte. Imagina que você comprou umas ações de alguma pequena empresa, que se declarou concordatária, pode ser muito difícil você conseguir sair. Aconteceu no passado problemas deste tipo com alguns fundos, como os da GWI, que tiveram desvalorização de praticamente 100%.
Então, atenção redobrada. Mesmo investindo em fundos, e pagando a taxa de administração para seu banco, você não está livre de alguma perda em algum momento. Pior ainda, dependendo do tipo de aplicação que seu fundo realizar, você poderia, em tese, até ser chamado a aportar mais capital para este fundo.
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