quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Empresas são contra abertura de salário

Eu também odiaria ter de abrir publicamente meu salário.
Mas quanto ganham os dirigentes brasileiros? O que me incomoda são situações em que eles ganhassem proporcionalmente mais que os sócios.

Outro problema: se todos souberem abertamente os salários uns dos outros, imagino que a remuneração de todos tenderá para o mesmo valor. Se o mercado aquece, o salário de todos aumenta junto, pela concorrência.

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Vai começar um jogo de forças entre as empresas abertas e o regulador do mercado de capitais brasileiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O alvo da disputa é a transparência que será exigida das companhias na divulgação da remuneração de seus executivos.

A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) deverá se opor à proposta feita pela autarquia de obrigar que as empresas divulguem os salários de diretores e conselheiros individualmente. "Essa divulgação é mais um tema de curiosidade do que de necessidade para os acionistas", afirmou Antonio Castro, presidente da organização.

As empresas concordam que é necessário um avanço na regulação, para ampliar a transparência dessas informações. No entanto, defendem mudanças substancialmente mais comedidas do que as propostas pela CVM. A definição da questão só ocorrerá após a consulta pública da instrução que trata do assunto, que termina em 30 de março.

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