Com o fim da festa na bolsa, muitos investidores de ações foram encorajados a buscar estratégias diferenciadas para atenuar, pelo menos em parte, os estragos provocados pela crise financeira internacional em seus portfólios de renda variável. Nesse processo de sofisticação do investimento, o mercado de opções foi a alternativa encontrada por alguns aplicadores para garantir um rendimento todo mês - independentemente da variação do papel - e, em momentos de baixa, proteger a carteira.
O mercado de opções é caracterizado pela negociação de direitos de compra e venda de lotes de ações, com preços e prazos predeterminados. Entre as diversas estratégias, uma em particular vem se destacando entre os investidores que começam a se aventurar pelo mundo das opções de ações. Trata-se da operação de "lançamento coberto (para quem tem as ações em carteira) de opções", também conhecida como financiamento. O professor do Calil & Calil - Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Mauro Calil diz que o financiamento coberto com opções é a operação mais simples do mercado de derivativos e tem vantagens. "Além de aumentar o potencial de retorno do investimento, funciona como uma proteção para a carteira de ações", diz. "Não é um hedge perfeito, mas reduz o prejuízo quando o mercado é de baixa."
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