quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Recompra de ações pode somar R$ 14,2 bi

As empresas brasileiras poderão injetar até R$ 14,2 bilhões na bolsa com seus programas de recompras de ações, segundo levantamento da revista "ValorInveste". Preocupadas em divulgar ao menos uma boa notícia em meio ao turbilhão da crise, as companhias anunciaram desde o ano passado 114 programas de recompra.

A justificativa unânime é sinalizar confiança no negócio e indicar ao mercado que os papéis estão cotados abaixo do valor justo. Quando as empresas recompram as ações para posterior cancelamento, promovem um aumento imediato na remuneração ao acionista, semelhante ao pagamento de um dividendo adicional. O lucro e o valor patrimonial por ação aumentam.

Em um momento de aperto do crédito, como o atual, especialistas questionam se a recompra é o melhor destino para o dinheiro em caixa. Não seria melhor conservá-lo para investimentos? Há ainda um componente perigoso que cria um risco para resultados futuros: empresas que, sem recursos suficientes, financiam a operação nos bancos usando derivativos.

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