domingo, 8 de fevereiro de 2009

Perder dinheiro com termos

Não tenho nenhuma experiência com termos. Pelo lado meramente teórico, tem alguma similaridade com opções. Mas é praticamente operação de balcão, não dá para acompanhar por home-broker.

Como única recomendação, se entrar comprando um termo, melhor ter certeza de possuir os recursos para honrar o termo.

E que tal processar sua corretora? Jamais eu entregaria meu dinheiro para terceiros operarem por mim. E jamais entraria em um mercado que não conheço. Mas não confio em sistema de ninguém, confiro diariamente minha posição, inclusive confrontando com a posição na CBLC, o que recomendo que todos façam.

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O advogado Raphael Lunardelli Barreto é um que perdeu dinheiro na bolsa de valores, colocou a culpa no corretor e não se conformou até receber uma indenização. No começo do ano passado, por indicação de amigos, decidiu investir na bolsa por meio da SLW Corretora, de São Paulo. Os R$ 74 mil que possuía na conta viraram pó seis meses depois, devido a operações malsucedidas no mercado de ações a termo. Barreto alega não ter autorizado tais operações. Ele entrou com processo na Justiça. "Há uma teoria de que as perdas fazem parte do risco da renda variável. Mas não é sempre assim", diz Luiz Felipe Butori, que é sócio de Raphael no escritório Mesquita, Queiroz, Butori e Barreto Advogados. Operações feitas sem o consentimento prévio do investidor, ou que tenham excedido os poderes dados ao corretor, são passíveis de ressarcimento. No caso de Barreto, ele alega que os recursos em sua conta eram movimentados em altos volumes e sem o seu conhecimento prévio, em operações de day trade (compra e venda no mesmo dia). "Depois de um tempo eu não recebia telefonemas pedindo a minha autorização, mas as operações continuavam", diz Barreto. O susto veio quando percebeu que a carteira era alavancada para realizar as operações. Foram movimentados, por exemplo, R$ 577,9 mil no dia 1º de abril. "Não tinha ideia dos riscos de uma alavancagem. Nunca ouvi que deveria ter cuidado, só se falava em ganho, ganho e ganho."

Isto é Dinheiro
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/592/artigo125250-2.htm

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