sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Preços no varejo

Sinceramente, não tenho porque acreditar hoje que os preços irão subir de hoje até o final do ano.
Mas sei lá, pode até ser, em especial para alguns poucos itens pode ser possíve.



As redes de varejo dizem uma coisa, mas os vendedores dizem outra, e os consumidores ficam no meio do fogo cruzado dos efeitos da crise. A reportagem visitou lojas das redes de varejo de eletroeletrônicos, e obteve informações diferentes daquelas passadas pelas empresas sobre o futuro dos preços dos produtos e formas de parcelamento.

Nas Casas Bahia, por exemplo, o vendedor aconselhou a comprar alguns produtos "logo, porque no fim do ano e com essa crise, sempre tem um aumentinho nos juros". Por meio de sua assessoria de imprensa, no entanto, a rede informou que não houve alteração nos preços nem nos juros de financiamento da empresa, e não há previsão de alterações.

No Magazine Luiza, a orientação do vendedor foi "aproveitar enquanto o preço dos eletrônicos estava baixo, porque, com o dólar, provavelmente tudo subiria". A empresa afirmou que não estava fazendo comentários sobre os possíveis efeitos da crise sobre os negócios.

O Ponto Frio informou que, como acabou de passar por uma reestruturação que envolveu a Ponto Cred, braço de controle de crédito da rede, poderia haver alterações. Nas lojas, já não era tão fácil negociar prazos de dez meses para diversos produtos.

"O varejo está numa expectativa muito grande para saber o que vai acontecer, e os prazos estão começando a diminuir para o consumidor", diz o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun. Segundo ele, essa deve ser a principal mudança no comércio, nas próximas semanas. "As lojas que vendem importados também já foram informadas que haverá aumento nas tabelas, que deve ser repassado".

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