Portanto, quando a chanceler Angela Merkel foi à televisão recentemente para dizer aos alemães que suas contas bancárias estavam a salvo, Heinz, que aos 68 anos ainda se recorda das fileiras de comida enlatada que sua mãe armazenava no sótão, decidiu que preferia se sentir a salvo que arrependido.
Heinz converteu uma parte de sua poupança em ouro, como já fizera anteriormente, e fez um estoque de seis meses de arroz, açúcar, farinha e uma marca especial de leite em pó que dura por 50 anos.
Heinz pode ser um exemplo extremo, mas não está só. À medida que os europeus procuram segurança em face de uma turbulência financeira que - pelo menos até o momento - os afetou diretamente muito menos do que a muitos americanos, refletem sobre a história de seu continente sofrido, que foi cenário de guerras, revoluções e crises financeiras ao longo dos séculos.
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