terça-feira, 28 de outubro de 2008

Prevendo o futuro

As fontes financeiras de prognósticos se apressam a anunciar o fim do poço para o mercado em baixa. E como nas fases de crescimento, quando os analistas concorriam pela atenção com suas estimativas de ganhos cada vez maiores, a classe financeira especializada parece no momento compelida a sacudir as pessoas. "Fazer um prognóstico maluco atualmente não é maluquice", disse Owen Lamont, ex-professor de Yale que estudou estimativa econômica. "Não é loucura prever que Dow Jones irá para dois mil. Isso está dentro do possível."

De fato, em uma era de mil pontos de oscilações ao dia para Dow e prejuízos de 30% no mercado de ações as previsões são supervalorizadas, e os dividendos resultantes de um anúncio correto podem ser imensos.

Em 1987, uma estrategista pouco conhecida chamada Elaine Garzarelli tornou-se uma celebridade depois de prever que o mercado iria desabar alguns dias antes da Segunda-Feira Negra. Hoje em dia, quem faz previsões apocalípticos de longa data como Nouriel Roubini da Universidade de Nova York se tornaram gêneros de primeira necessidade da mídia já que grande parte de suas previsões apocalípticas começaram a se concretizar.

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