As debêntures também atraem novas empresas. Ontem, a CPFL pediu autorização para captar R$ 100 milhões. As taxas do mercado, porém, estão na casa dos 130% do CDI e os prazos caíram para 3 anos, em média. Em meio ao estresse causado pela crise financeira, os investidores, como fundos de pensão e gestoras de recursos, continuam exigindo alta rentabilidade para comprar os papéis privados.
Há pouco mais de um ano, era raro uma emissão de debêntures superar 110% do CDI. Em alguns casos, com boa classificação de risco, as emissões ficavam na casa dos 104% do CDI, para papéis de cinco ou sete anos. Nas notas, a CPFL Energia, por exemplo, captou R$ 450 milhões em maio de 2007 pagando apenas 102% do CDI.
A Eliane, fabricante de cerâmicas de Santa Catarina, acaba de pedir autorização na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para emitir R$ 40 milhões em notas promissórias. A remuneração oferecida é de 140% do CDI para papéis com prazo de 180 dias.
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