As operações de venda de ações a descoberto, alvo de controvérsia recente nos Estados Unidos e na Europa, também vêm causando polêmica no Brasil, apesar de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já ter declarado que o país tem regras que garantiriam a segurança das transações no mercado local.
Algumas empresas, cujas ações são pouco negociadas na bolsa, estão sentindo-se prejudicadas pelo que consideram um movimento especulativo e querem que a CVM proíba venda a descoberto de papéis de companhias de baixa liquidez. Numa operação a descoberto, o operador lucra com a queda das cotações, uma vez que aluga as ações para vendê-las na expectativa de recomprá-las por menos, ganhando com a diferença.
A tese defendida por essas empresas passa pela baixa "eficiência" do mercado, já que o efeito negativo das vendas a descoberto numa ação de baixa liquidez não poderia ser compensado como ocorre em papéis de grande volume.
Nenhum comentário:
Postar um comentário