quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Empresas negociam com fornecedor e factoring para superar falta de crédito

Apesar dos esforços do governo para aumentar a liquidez da economia, as empresas ainda ontem reclamavam das dificuldades de obter crédito dos bancos, especialmente de linhas de financiamento do comércio exterior (ACC e ACE). A maior parte das indústrias se queixa do alto custo, do rigor e dos limites dados na concessão de crédito. Empresas têxteis e moveleiras, que apresentam há alguns anos dificuldades nos seus resultados, principalmente pelo câmbio desfavorável às exportações, estão sentindo ainda mais o aperto.

De acordo com o diretor de exportação da Teka, Marcello Stewers, o acesso às linhas de crédito melhorou um pouco em relação à semana passada, mas ele diz que o mercado ainda está "extremamente seletivo". Segundo ele, é preciso consultar a três ou quatro bancos, ao longo do dia, para realizar operações como desconto de duplicatas; e as taxas continuam bem altas. Antes da crise, disse, a consulta envolvia um ou dois bancos e o custo por essa operação era de CDI mais 0,60 ao mês. Agora, vai de CDI mais 1% a CDI mais 1,20%

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