O objetivo principal aqui é apresentar os principais riscos e oportunidades neste momento em que a irracionalidade contamina os pregões mundiais e acaba evidenciando algumas barganhas únicas, disponíveis apenas numa megaliquidação desordenada de ativos.
As notícias veiculadas na mídia são extremadas, com raras e honrosas exceções. Da mesma forma que víamos leigos e experts em finanças nos tempos de maior otimismo, agora vemos pessoas descrentes e fotos de gente assustada que prevê o apocalipse. Está tudo em risco mesmo, até os títulos emitidos pelos maiores bancos do mundo. Não poderia ser diferente no caso do mercado acionário. Importante, no entanto, é calcular o tamanho do risco, tarefa mal-sucedida para os leigos e minoritários, que acabam vendendo na baixa e pagando a conta de quem alia a preceitos técnicos os fundamentados.
Os bancos brasileiros, além de lucrativos e eficientes, são muito diferentes dos americanos: aqui só temos bancos comerciais, que são bem controlados pelo Banco Central (BC). Além do mais, nossos bancos têm dono, e por isso estão pouco alavancados, em grau cinco vezes menor que os bancos de investimento dos EUA. Acrescentando-se as medidas de socorro aprovadas recentemente pelo BC, não há dúvida de que o sistema financeiro brasileiro vive um momento diferente, de maior solidez. É claro que existe um contágio da crise mundial, mas num ambiente mais saudável.
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