Parecia que jamais terminaria - a ascensão da economia, o aumento da prosperidade, o mercado acionário em alta. A revista Forbes disse que seria "reconhecida como a era de ouro da indústria americana." Isso foi no verão de 1929, mas depois disso a economia dos Estados Unidos entrou em colapso. De níveis de crescimento entre 3% e 10% em termos per capita, a economia do país implodiu: registrou uma contração de 11% em 1930, outra de 9,5% no ano seguinte, e depois encolheu mais 15% em 1932.
Quem diria que os trepidantes anos 20 se transformariam no maior desastre econômico de todos os tempos?
Depois de avançar nos anos 20, os preços das ações em Wall Street despencaram com o índice Dow Jones Industrial Average registrando uma queda de 41,22 pontos em julho de 1932, frente a 381,17 pontos em setembro de 1929. Para se colocar isso dentro do contexto atual, seria como se o Dow recuasse para 1,666 pontos em comparação com um pico de 14,164 (9 de outubro de 2007) no período de três anos.
Enquanto o mercado de ações caiu cerca de 90%, a produção econômica dos Estados Unidos recuou um terço durante a Grande Depressão de 1929-1933, a taxa de desemprego subiu para 25,2% frente a 3,2 % anteriores, e um entre três dos 24 mil bancos nos EUA fechou as portas. Essa é uma visão parcial, porém reveladora da magnitude da Grande Depressão.
Ilian Mihov/ The New York Times - Prof. de Economia da INSEAD
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