Que as empresas continuem performando, pelo menos por aqui.
Se você acreditar em teorias de conspiração, pode fazer de conta que tudo foi uma grande armação de Wall Street para dar um calote, para os bancos receberem um dinheiro enorme dos governos e para tirar um monte de dinheiro dos investidores "sardinhas" que colocaram seu dinheiro no mercado financeiro. rsrs
A petroquímica Elekeiroz ainda não sentiu os reflexos da instabilidade. "Até agora não houve redução de demanda. Os pedidos estão normais", disse o diretor-geral, Reinaldo Rubbi. Segundo ele, o balanço do terceiro trimestre passará incólume à turbulência. Mesmo financeiramente, não haverá problema, de acordo com ele, pois toda a exposição ao dólar estava protegida. A dúvida é sobre o futuro. "Ainda não sabemos se haverá diminuição de demanda por causa da crise, que piora a cada dia."
A CSU Cardsystem, processadora de cartões, também deve apresentar bons resultados no terceiro trimestre. Na prévia divulgada na semana passada, informou crescimento de 39% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida), em relação a igual período de 2007, para R$ 16,5 milhões. "É o terceiro trimestre seguido de expansão, após a reestruturação da companhia", disse o diretor de relações com investidores, Décio Burd. A receita bruta e a base de cartões subiram 32%.
No dia 8 deste mês, a empresa atingiu o recorde de 40,7 mil cartões cadastrados - número 2,5 vezes maior que a média diária. Segundo o executivo, também não deve haver efeito da crise no quarto trimestre, que é muito forte para o setor. A CSU não tem dívida em dólar nem opera com derivativo.
A Eternit vai esperar até o fim do ano para rever o orçamento de 2009. Até agora trabalha na capacidade máxima. Entretanto, o presidente da companhia, Elio Martins, não conta mais com a demanda por construção popular que esperava para este ano . "Ficou para 2009, por conta das mudanças nas projeções das construtoras. "
A ALL já registrou impacto do cenário atual no terceiro trimestre. Os volumes transportados ficaram estáveis em relação ao mesmo período de 2007, apesar da safra forte, porque os produtores optaram por manter os estoques à espera de uma melhora nos preços das commodities e no câmbio. No entanto, como a capacidade de armazenagem precisa ficar livre para receber a safra no início de 2009, a ALL prevê que os estoques sejam exportados até o fim do ano. Assim, mantém expectativa de alta nos volumes entre 12% e 14% em 2008.
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