Quando todos esperavam uma trégua na crise externa por conta da aprovação pelo Senado americano do plano de socorro aos bancos, a coisa piorou de vez ontem no mundo. O receio de novas quebras de instituições financeiras e de uma recessão mundial fez os investidores correrem para os títulos americanos, puxando o dólar no mercado internacional e derrubando as commodities e as bolsas de emergentes no caminho. Com isso, o tom dos mercados voltou a ser de alto risco e a recomendação voltou a ser de mais proteção diante da grande incerteza sobre o que está por vir. Mesmo os otimistas que sobraram indicam ao investidor com dinheiro buscar as opções mais conservadoras possíveis, em renda fixa atrelada ao juro diário - fundos DI ou LFTs. E quem já está com suas aplicações feitas, que continue com elas, ao menos até que o cenário se aclare. Sair da bolsa neste momento, por exemplo, pode significar perder uma recuperação, mesmo que parcial, que pode ser tão rápida quanto a queda, dizem analistas.
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