A segunda classificação de grau de investimento, obtida ontem pelo Brasil, vai apressar a entrada de novos investidores estrangeiros no País e deve promover uma nova onda de aberturas de capital quase tão grande quanto a registrada no ano passado, quando 64 empresas fizeram IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações), captando R$ 55,64 bilhões, dos quais de 70% a 80%, em recursos estrangeiros.
Segundo Roberto Gonzalez, professor da Trevisan Escola de Negócios, desde que o Brasil recebeu o primeiro grau de investimento (no dia 30 de abril último) cerca de 100 fundos de pensão dos Estados Unidos, Canadá e Europa estavam analisando o mercado de capitais brasileiro. A obtenção da segunda classificação de grau de investimento, em menos de um mês, deverá apressar os estudos, afirma. Muitos fundos de pensão têm restrições e só podem acessar mercados de países que tenham mais de uma classificação de grau de investimento.
Para o professor a entrada desses investidores de longo prazo, que hoje controlam o fluxo internacional de capitais, muda o perfil do investidor estrangeiro que atua no mercado brasileiro.
No curto prazo, o segundo grau de investimento vai alavancar as aplicações de estrangeiros que já estão no País, opina Roberto Cortese, responsável pela área de custódia internacional do HSBC.
Ele acredita que o volume de recursos que poderá vir para o Brasil é superior ao que já veio até agora. Segundo estatística da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no final de abril o fluxo era de US$ 75,79 bilhões.
Segundo Roberto Gonzalez, professor da Trevisan Escola de Negócios, desde que o Brasil recebeu o primeiro grau de investimento (no dia 30 de abril último) cerca de 100 fundos de pensão dos Estados Unidos, Canadá e Europa estavam analisando o mercado de capitais brasileiro. A obtenção da segunda classificação de grau de investimento, em menos de um mês, deverá apressar os estudos, afirma. Muitos fundos de pensão têm restrições e só podem acessar mercados de países que tenham mais de uma classificação de grau de investimento.
Para o professor a entrada desses investidores de longo prazo, que hoje controlam o fluxo internacional de capitais, muda o perfil do investidor estrangeiro que atua no mercado brasileiro.
No curto prazo, o segundo grau de investimento vai alavancar as aplicações de estrangeiros que já estão no País, opina Roberto Cortese, responsável pela área de custódia internacional do HSBC.
Ele acredita que o volume de recursos que poderá vir para o Brasil é superior ao que já veio até agora. Segundo estatística da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no final de abril o fluxo era de US$ 75,79 bilhões.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados)
Nenhum comentário:
Postar um comentário