segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Petrobras e Vale

Caíram muito de valor.
Ainda bem que o hemisfério norte passa por crise também. Porque alguma outra empresa poderia ter a idéia de comprar uma destas empresas. Já pensaram?


Nos últimos meses, o que mais se ouve falar é sobre a queda das ações de grandes companhias, mas os números consolidados são capazes de assustar os mais calmos. Em meados de maio, quando o Brasil recebia os louros de ter sido promovido à grau de investimento por duas agências de classificação de risco, as ações preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras atingiram R$ 52,51, a máxima do ano. Já na sexta-feira, elas fecharam a R$ 16,89, ou seja, uma queda de 68% desde o pico de maio. Transferindo a conta para o valor de mercado (quantidade de ações multiplicada pela cotação do papel), é o mesmo que dizer que a Petrobras caiu de R$ 510,4 bilhões para R$ 165 bilhões.

A Vale, a outra gigante da Bovespa, também cai do pedestal. As PNA da mineradora se desvalorizaram 63,6% - de R$ 57,03 no dia 19 de maio para R$ 20,75 na sexta - e o valor de mercado da companhia caiu de R$ 327,2 bilhões para R$ 118 bilhões. Juntas, Petrobras e Vale perderam em seis meses R$ 554,6 bilhões de valor de mercado, que é 46% do valor de mercado da bolsa inteira, hoje na casa do R$ 1,2 trilhão. Os papéis das siderúrgicas também tiveram a mesma trajetória descendente. O caso mais gritante está com as PNA da Usiminas, que caíram 80% em seis meses - de R$ 92,71 em maio para R$ 19,15 no fechamento de sexta-feira.

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