O governo deve ter participado de duas suposições:
- tem gente que tem dinheiro, mas prefere guardar o dinheiro no Banco
- quem não tem dinheiro, pode usar crédito que está disponível por aí.
Se for isso, acho que as duas suposições estão erradas.
O que a gente carece é de falta de renda mesmo. Quem não quer poder trocar de carro todo ano, ou de comprar o último modelo de TV de LCD da loja?
Governo fará campanha publicitária para estimular consumo
O governo brasileiro decidiu criar uma campanha publicitária a ser exibida a partir do dia 10 de dezembro para estimular os brasileiros a irem às compras. A ordem é garantir, em informes publicitários por duas semanas, que o temor sobre os impactos da crise não afete o ritmo de consumo no mercado interno.
Com o slogan "O mundo aprendeu a respeitar o Brasil, e o Brasil confia nos brasileiros", a campanha sofreu ajustes para que o discurso de fim de ano do governo se adéqüe às atuais dimensões da crise econômica.
"(Vamos passar a mensagem) de que deve se ter cuidado para que, por medo, você (consumidor) trave a economia, (...) para que o consumidor não ache que está se defendendo quando não está", explicou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins.
Durante a reunião ministerial realizada nesta segunda, a última do ano, o primeiro escalão do governo discutiu os impactos da crise financeira para os projetos do governo. Ao final do encontro, a orientação foi a de que os ministros precisam "unificar o discurso" a fim de mostrar que o Brasil, se não está isento de seus efeitos, apresenta uma das situações mais confortáveis para enfrentar os desdobramentos da insolvência de bancos.
"Houve uma convergência e a percepção de que estamos enfrentando a crise sem apavoramento, sem arrogância, sem dizer 'estamos por cima da carne seca'", avaliou Franklin Martins.
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