Um dos críticos mais contumazes do capitalismo, o economista Ignacy Sachs, reconheceu, em recente entrevista, que o sistema possui enorme adaptabilidade. Verdadeiro! Atrevo-me a dizer mais: O sistema capitalista é como uma planária, verme de elevado poder de regeneração.
Na década de 20, o economista russo Nikolai Kondratieff defendeu a tese dos "ciclos econômicos longos" que, segundo ele, teriam duração de 50 a 60 anos. Em 1939, o austríaco Joseph Schumpeter escreveu "Ciclos Econômicos", dando nova abordagem à questão. Pela teoria schumpeteriana, um ciclo longo é caracterizado por três fases distintas (prosperidade, recessão e depressão), possuindo, cada uma, sua característica própria. Ao final de um ciclo completo, a economia será qualitativamente diferente do que era no fim do ciclo antecedente. Em outras palavras, de tempos em tempos, o sistema se recicla. Mesmo que aparentemente possa parecer ferido de morte ele vai, gradativamente, se soerguendo, pela sua grande capacidade de correção das falhas.
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