segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ciência e mercado

Quando Wall Street voltou-se para o mundo acadêmico para entender crises, se deparou com técnicas anos à frente: a inteligência artificial, técnicas de filtragem inteligentes, wavelets, sistemas de identificação, simulação de sistemas inteligentes, regras lógicas não convencionais, redes neurais artificiais emprestadas da medicina, algoritmos genéticos emprestados da biologia imitando DNA com dados do mercado, filtro de partículas da física e otimização em sistemas dinâmicos.

O nome para tais técnicas não é nem quantitativa, nem fundamentalista e nada tem de exótica. É científica. Como dizia Carl Sagan, a ciência não é a melhor coisa do mundo, mas é o melhor que temos para entender o mundo. É possível perceber um crash antes que ele ocorra sem desligar um Hal (computador no filme 2001, Uma Odisséia no Espaço). Solução: ciência.

texto acima foi extraido do artigo de Marco Antonio Leonel Caetano , professor do Ibmec-SP e doutor em engenharia pelo Instituto de Tecnologia Aplicada (ITA)

Um comentário:

  1. Por mais que o comportamento humano seja identificável, o comportamento da massa, principalmente no curtíssimo espaço de tempo não pode ser previsto. Mas em tudo que fazemos, deixamos um rastro e essa é a consequência.
    O importante é que se soubermos dos fatos, podemos nos precaver. E sempre esperamos contar com a boa sorte.

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