Falando das demissões no setor financeiro. Eu acho que parte destes demitidos não volta mais a trabalhar em banco. Acho que as empresas aproveitam estes momentos para se re-estruturar.
No HSBC, a maior parte das 500 demissões devem acontecer em Hong Kong, onde a taxa de desemprego na área financeira cresceu para 3,5% entre agosto e outubro, comparada a 3,4% de julho a setembro.
O Citigroup chocou a indústria financeira ao anunciar a dispensa de 52 mil, ou 14% da sua força global de trabalho - mais que o dobro dos 25 mil anunciados anteriormente. A maior parte dos cortes será concentrada nos Estados Unidos, enquanto a Ásia-Pacífico continuará relativamente intocada. As agências asiáticas do Lehman Brothers, gigante de Wall Street que faliu em meados de setembro, estão garantidas porque as operações do banco e os cerca de 2,6 mil funcionários passaram para o controle do Nomura. O colapso do Bear Stearns também foi limitado, dado que o banco tinha apenas 500 funcionários na Ásia quando foi adquirido pelo JPMorgan.
Neste mês, o Austrália and New Zealand Banking Group, sediado em Melbourne, disse que demitiria mais de 500 para conter custos. E o DBS, com sede em Cingapura, planeja eliminar 900 empregos, ou 6% do quadro de Cingapura e Hong Kong, após forte queda do lucro trimestral.
O Morgan Stanley e o Credit Suisse, que recentemente também praticaram cortes - apesar de em menor escala que o Citigroup - não discriminaram as regiões mais afetadas.
Empresas de recrutamento como Michael Page, Robert Walters e Profile Search and Selection disseram estar recebendo consideravelmente mais currículos de candidatos a empregos nos últimos meses.
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