Em tempos de economia fraca, os fortes não economizam em publicidade
“A primeira reação é cortar, cortar e cortar, e a publicidade é uma das primeiras áreas afetadas”, observa Peter Fader, professor de marketing da Wharton. Fader acrescenta que quando as empresas cortam a verba de publicidade em momentos de crise, deixam um espaço vazio na mente do consumidor e permitem que empresas mais ousadas avancem sem medo nesse território. A economia atual “oferece uma oportunidade rara para que uma empresa se diferencie das demais e se destaque na multidão”, diz Fader, “mas é preciso muita coragem e persuasão para que a gerência mais graduada embarque nessa idéia”.
De acordo com Leonard Lodish, professor de marketing da Wharton, com a queda na demanda por publicidade, o custo do serviço cai, justificando os gastos com propaganda em meio a um contexto negativo para os negócios. “Se sua empresa tem algo importante a dizer nesse cenário, é muito melhor que o diga agora do que em tempos mais favoráveis”, diz Lodish.
As pesquisas mostram que as empresas que sempre recorrem à publicidade, mesmo em períodos de recessão, têm melhor desempenho a longo prazo. Um estudo feito pela McGraw-Hill Research com 600 empresas, de 1980 a 1985, mostrou que as empresas que optaram por manter ou elevar seu nível de gastos com propaganda durante a recessão de 1981 e 1982 tiveram vendas muito mais expressivas depois que a economia se recuperou. As empresas que utilizaram de forma persistente a propaganda durante a recessão tiveram vendas 256% maiores do que as que fizeram cortes na área.
Artigo completo aqui
http://wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1621&language=portuguese
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