segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Sobre o fim da CPMF
Decantada como possível benefício do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a redução dos preços aos consumidores ainda não se consumou. E pelo visto nem vai. Quase um ano depois do fim do chamado imposto do cheque, tributaristas e especialistas em contas públicas são quase unânimes em afirmar: as empresas embolsaram o dinheiro do imposto para recompor as margens perdidas. E o pior: com o auxílio luxuoso do próprio governo que, ao elevar os juros, contribuiu com um dos argumentos para o não repasse do dinheiro do tributo aos consumidores: a alta dos juros. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) calcula que a criação de um novo imposto, com alíquota de 0,1%, para compensar a extinção da CPMF, traria um impacto de 0,5% sobre os preços de produtos. A estimativa parte da premissa de que a CPMF tinha um impacto de aumento de 1,7% no preço final de produtos.
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