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Desde o início do mês, mas com mais intensidade da semana passada para cá, o mercado brasileiro vem se recuperando. Alguns dizem que é pela melhora do cenário internacional, enquanto outros atribuem o movimento ao rali de alta que tradicionalmente costuma ocorrer no fim do ano. Seja por um motivo ou por outro, o que se sabe é que essa valorização está sendo patrocinada pela volta do investidor estrangeiro. Os mais pessimistas acham que ele está retornando apenas para se aproveitar de um ganho ali outro acolá e que irá bater em retirada assim que estiver com os bolsos cheios. O que se diz nas mesas de operações é que a maior parte é formada por investidores institucionais de longo prazo, como gestores de fundos de ações de grandes gestoras de recursos, que costumam fazer aplicações vislumbrando pelo menos os próximos 12 meses. Caso isso seja verdade, é bem possível que a alta das ações neste mês seja mais do que um simples rali de fim de ano.
Os números comprovam o interesse crescente desses investidores. No mês, até o dia 12, o saldo líquido (diferença entre compras e vendas) de estrangeiros na Bovespa está negativo em R$ 483 milhões, sendo que até o dia 5 essa cifra estava negativa em R$ 3 bilhões. Isso significa que nos cinco pregões da semana passada (de 8 a 12 de dezembro), as compras de ações dos estrangeiros superaram as vendas em cerca de R$ 2,5 bilhões. Nada mau considerando que nos últimos meses, com o agravamento da crise financeira internacional, o que mais se viu foram grandes saídas de recursos.
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