quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fortunas podem já ter perdido US$ 10 tri

Como presidente do private banking do Credit Suisse, Walter Berchtold está numa posição-chave para constatar até que ponto a dramática crise financeira global continua destruindo fortunas. Pelos cálculos do banco suíço, o estrago é bastante grande: as perdas somam cerca de US$ 10 trilhões em ativos como ações e no mercado imobiliário somente neste ano, num dos maiores impactos negativos sobre as riquezas.

Mas Berchtold vê ocasião para recuperação e surgimento de novos milionários a partir do segundo semestre de 2009, com a roda da fortuna voltando a girar. É quando o banco suíço espera que a injeção de centenas de bilhões de dólares dos planos lançados pelos governos de países desenvolvidos e emergentes começarão a ter efeito na economia real. "O primeiro semestre de 2009 será de transição e o segundo deve ter algo positivo e (mais milionários) vão aparecer", disse Berchtold ao Valor.

Ele se baseia em intervenções gigantescas de governos ao redor do mundo, além de programas de infraestrutura como as planejadas pelo futuro presidente americano Barack Obama, de US$ 500 bilhões a US$ 700 bilhões, para energias renováveis, escolas, pontes. Além disso, ele leva em conta os mais US$ 527 bilhões anunciados na China, US$ 269 bilhões no Japão e mais ? 200 bilhões na União Européia.

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