É dinheiro, enfim, e o governo deve ter considerado ser um desperdício deixar os recursos para este fim, pois o mercado financeiro tem se mostrado muito sólido e seguro nos últimos anos.
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) mudou o estatuto do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para permitir que essa instituição apóie a expansão das carteiras de crédito de bancos pequenos e médios, que foram os mais atingidos pela crise financeira internacional.
O novo estatuto permite que o FGC empreste recursos aos bancos menores para eles expandirem suas carteiras de crédito. Num segundo momento, o próprio FGC compraria essas novas carteiras de crédito.
Outra alteração no estatuto do FGC permite que essa instituição invista até 50% de seu patrimônio líquido na compra de carteiras de crédito de bancos pequenos e médios. Antes, essas aquisições estavam limitadas a 20% do patrimônio, que em novembro somava R$ 18 bilhões.
Além das alterações feitas pelo CMN, o FGC deverá mudar suas diretrizes de investimento, estabelecendo que só poderão ser investidos recursos na compra de carteiras de instituições financeiras com patrimônio até R$ 2,5 bilhões. Além disso, as carteiras adquiridas não poderão ultrapassar 50% do patrimônio de referência de cada instituição.
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