A extinção dos supersalários será o passo seguinte ao corte de vagas e à racionalização das equipes nas empresas, apostam especialistas em recursos humanos ouvidos pela Folha. Ao menos durante a crise, as remunerações de diretores e CEOs (chief executive officer, principal executivo de uma companhia) devem ser "realinhadas" e perder dígitos.
"Os salários são crescentes enquanto a economia está em ebulição. Nas crises, isso é revisto", avalia José Augusto Minarelli, da Lens & Minarelli. "As remunerações vão se reequilibrar", prevê Sofia Esteves do Amaral, presidente da DM Recursos Humanos.
Nos Estados Unidos, onde a crise do "subprime" dava sinais já em 2007, levantamento divulgado na semana passada pela The Corporate Library, ONG ligada à promoção de práticas de transparência e governança corporativa em empresas, revelou desaceleração nos contracheques. A remuneração (salário mais bônus) do alto escalão subiu em média "só" 7,5% em 2007, menor taxa dos últimos seis anos. A compensação total média aos presidentes de 2.701 companhias chegou aos US$ 2,05 milhões ao ano -quase R$ 4,9 milhões -ou pouco mais de R$ 370 mil ao mês, considerando 13 salários.
"Os salários são crescentes enquanto a economia está em ebulição. Nas crises, isso é revisto", avalia José Augusto Minarelli, da Lens & Minarelli. "As remunerações vão se reequilibrar", prevê Sofia Esteves do Amaral, presidente da DM Recursos Humanos.
Nos Estados Unidos, onde a crise do "subprime" dava sinais já em 2007, levantamento divulgado na semana passada pela The Corporate Library, ONG ligada à promoção de práticas de transparência e governança corporativa em empresas, revelou desaceleração nos contracheques. A remuneração (salário mais bônus) do alto escalão subiu em média "só" 7,5% em 2007, menor taxa dos últimos seis anos. A compensação total média aos presidentes de 2.701 companhias chegou aos US$ 2,05 milhões ao ano -quase R$ 4,9 milhões -ou pouco mais de R$ 370 mil ao mês, considerando 13 salários.
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