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As negociações para a venda de uma fatia minoritária do Banco Votorantim para o Banco do Brasil tomaram um desvio nas últimas duas semanas. "O negócio já esteve praticamente fechado há quinze dias. Mas, hoje, tem 50% de chance de não ocorrer", diz uma pessoa que acompanha de perto as negociações. Não há acordo sobre preço e nem sobre a divisão de poder.
O Banco do Brasil acha que o Votorantim vale cerca de R$ 10 bilhões e a família Ermírio de Moraes não concorda. Os controladores do Votorantim querem ter voto de minerva no conselho de administração do banco, e o BB não aceita.
As conversas prosseguem, mas num clima muito menos favorável do que em meados de novembro, enquanto o BB ainda negociava em paralelo a aquisição da Nossa Caixa. Naquela época, o banco estatal chegou a concordar com um cálculo que atribuiu valor de R$ 14 bilhões ao banco da família Ermírio de Moraes. Faltava apenas um importante passo: fechar o acordo de acionistas. E foi aí que as coisas começaram a dar errado.
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