Segundo nota da Cutvale, proposta nesta linha foi encaminhada na segunda-feira ao presidente da Vale, Roger Agnelli, ao presidente do Conselho de Administração da companhia, Sérgio Ricardo Silva Rosa, à diretora de Recursos Humanos Carla Grasso e ao diretor de Relações Trabalhista e Clima Organizacional, Roberto Rui Lima de Figueiredo.
No documento, a coordenação propõe discutir soluções que "poderiam amenizar a crise que está ocorrendo na Vale". "Este momento requer da direção da empresa, bem como dos representantes dos trabalhadores, reflexão e atitudes construtivas, objetivando a superação deste momento sem insegurança, que resulta apenas em desconfiança e insatisfação da força produtiva da Vale", diz a nota.
Segundo o diretor da Cutvale, Jorge Luiz Campos, há a expectativa de que representantes do sindicatos se reúnam com a empresa em janeiro. Até o momento a Vale anunciou 1,3 mil demissões de trabalhadores. Mas a Cutvale alega que já são 3 mil funcionários diretos que foram desligados, mais cerca de 6 mil trabalhadores terceirizados.
"Sabemos que é complicado rever demissões, mas vamos insistir nisso, além de pedir à empresa que suspenda sua política de demissões que vem continuando, para dar mais tranqüilidade aos funcionários contratados hoje", diz a nota.
A assessoria de imprensa da Vale informou que o número de demitidos foi mesmo de 1,3 mil trabalhadores. A empresa não comentou a carta dos sindicatos.
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