Três, dos oito BDRs (recibos emitidos na Bolsa brasileira por empresas sediadas no exterior) em negociação na Bovespa, estão sendo investigados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). São elas Laep, Dufry e Agrenco.
O valor desse tipo de papel também caiu de maneira geral, desde que o escândalo da Agrenco estourou, em junho. A Polícia Federal prendeu três executivos da empresa, sob a acusação de manipulação de balanços financeiros.
Com o episódio, ficou claro para os investidores que a CVM tem menor poder de fiscalização sobre os BDRs.
"Ao emitir o título no país, a empresa se submete à nossa legislação e será punida de acordo com o que ela determina", diz Marcos Barbosa Pinto, diretor da CVM. "A mesma regra, no entanto, não se aplica à lei societária. Nesse caso, os acionistas estão submetidos às leis do país em que a empresa foi constituída."
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