A parcela de recursos dos pequenos investidores aplicada em fundos de ações caiu desde maio, segundo relatório do site financeiro Fortuna. Em 20 de maio, quando o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) bateu seu recorde de pontuação, fechando aos 73.516 pontos, o patrimônio dessas aplicações representava 14% das reservas de 516 fundos de varejo oferecidos pelos principais bancos comerciais do país, selecionados pelo Fortuna.
Na última sexta-feira , esse percentual havia caído para 10%, enquanto a fatia destinada aos fundos referenciados DI, de curto prazo e de renda fixa aumentou de 77% para 81%. Já os multimercados e balanceados, que representavam 9% da carteira dos investidores, passaram a corresponder a 8%. Até fundos DI e de renda fixa registraram saques na semana passada. A mudança do patamar dos fundos de ações, de acordo com o Fortuna, não tem a ver com resgates.
O fluxo líquido entre aplicações e saques neste período, aliás, se manteve estável. O problema foi o péssimo retorno conseguido pela aplicação. Só em rentabilidade, os fundos de ações perderam R$ 13,9 bilhões nos quatro meses desde maio. Em contrapartida, os fundos referenciados DI, de curto prazo e de renda fixa perderam R$ 13,3 bilhões com resgates, apesar de terem registrado ganho de R$ 7,7 bilhões .
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