domingo, 30 de dezembro de 2007

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Fim de Ano para o Mercado

Bovespa

Melhor investimento do ano, o Ibovespa encerrou 2007 valorizado em 43,65 por cento, aos 63.886 pontos, registrando a quinta alta anual consecutiva da bolsa brasileira, uma das mais rentáveis do mundo.

Com expressivo aumento de investidores, inclusive pessoas físicas, e um número recorde de aberturas de capital, a Bovespa ultrapassou 1 trilhão de reais em giro financeiro este ano e caminha para pelo menos manter esse ritmo em 2008, se nenhuma crise externa atrapalhar.

No último pregão do ano, a volatilidade que se arrasta desde agosto com o agravamento da crise do setor imobiliário norte-americano imperou mais uma vez. Entre ligeiras altas e baixas, o índice fechou em alta de 0,18 por cento. O giro financeiro ficou na média diária do ano de 5 bilhões de reais.

Preocupações com a alta do preço do petróleo, com dados econômicos norte-americanos ruins e com possíveis desdobramentos da morte da líder paquistanesa Benazir Bhutto deram a tônica do dia. No mês, o Ibovespa valorizou 1,40 por cento.

Inflação e PIB

O Banco Central revisou para cima suas estimativas de inflação para 2007 e 2008 e reforçou, em relatório divulgado nesta quinta-feira, o aumento generalizado dos riscos ao comportamento dos preços.

De acordo com o Relatório de Inflação do quarto trimestre, o BC estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano com alta de 4,3 por cento, mesma variação esperada para o fechamento de 2008. A meta de inflação fixada pelo governo para 2007, 2008 e 2009 é de 4,5 por cento, com margem de variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

As estimativas estão acima das projeções do relatório do terceiro trimestre, divulgado em setembro, quando a autoridade monetária calculava uma alta de 4 por cento para o IPCA em 2007 e de 4,2 por cento para 2008.

Dolar

O dólar fechou em alta nesta sexta-feira, última sessão de 2007, em meio à disputa pela Ptax de fim do mês e novas preocupações com o mercado de crédito após a divulgação de dados do setor imobiliário norte-americano.

Mas no ano a moeda norte-americana, que encerrou cotada a 1,777 real, acumulou forte queda de 16,8 por cento, o dobro da desvalorização registrada em 2006, de 8,13 por cento. Em dezembro, o dólar recuou 0,95 por cento.

A Ptax (média ponderada diária do dólar) de fim de mês é usada na liquidação dos contratos futuros da BM&F e nos ajustes dos contratos de swap cambial reverso, realizados pelo Banco Central. No meio da sessão o BC voltou a realizar leilão de compra no mercado à vista, definindo a taxa de corte a 1,7660. Na véspera, a autoridade monetária havia deixado de atuar na compra de dólar no mercado pela primeira vez em quase três meses.

Risco país

O risco Brasil, medido pela JPMorgan, subiu 10 pontos-básicos, para fechar em 215 pontos, no final da tarde.

Estados Unidos
Mercado Imobiliário

As vendas de novas moradias nos Estados Unidos caíram em novembro para a menor taxa registrada desde 1995, mas a atividade econômica subiu no período, de acordo com relatórios divulgados nesta sexta-feira que mostram alguns bolsões de crescimento apesar da desaceleração do setor imobiliário.

A venda de casas novas registrou uma queda de 9 por cento, para uma taxa anual de 647 mil unidades em novembro, ante dado revisado para baixo em outubro de 711 mil unidades, informou o Departamento de Comércio.

O aumento das execuções hipotecárias e dos calotes nos pagamentos afetou os mercados financeiros nos últimos meses. Bancos registraram baixas contábeis de dezenas de bilhões de dólares em créditos ruins, e as taxas de juros dos financiamentos subiram, o que ameaça travar o crescimento econômico dos Estados Unidos.

Os dados sobre vendas desta sexta-feira sugerem que o mercado de imóveis novos pode ter espaço para novas quedas, já que os estoques de casas à venda subiram para 9,3 meses ante taxa de 8,8 meses em outubro. O preço médio de venda para uma casa nova no mês passado caiu para 239.100 dólares, ante 240.100 dólares no mesmo período do ano passado.

Europa

As ações européias fecharam em queda nesta sexta-feira, quebrando uma sequência de quatro altas consecutivas na última sessão completa do ano à medida que uma queda nas vendas de imóveis nos Estados Unidos e preocupações com o aperto do crédito abalaram os mercados.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações das empresas européias, caiu 0,2 por cento, para 1.506 pontos, após subir quase 2 por cento nas últimas quatro sessões.

Restando apenas uma meia sessão, na próxima segunda-feira, para o encerramento do ano, o índice europeu acumulou alta de 1,5 por cento em 2007, pior marca anual do índice desde 2002, quando ele caiu mais de 30 por cento. No ano passado, o índice registrou uma valorização de 16 por cento.

Ásia

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira, após o assassinato, na véspera, da líder oposicionista e ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto. A morte gerou preocupações sobre turbulências políticas regionais e uma migração dos investidores para ativos menos arriscados, como títulos de governo e o ouro.

As preocupações políticas fizeram os investidores desistirem do dólar para comprarem ienes.

O apetite por risco também foi afetado por dados econômicos dos Estados Unidos, que mostraram um aumento menor que o esperado nas encomendas de bens duráveis e um crescimento acima do estimado nos pedidos de auxílio-desemprego.

A combinação dos dados fracos com notícias relacionadas à morte de Bhutto levaram o índice Nikkei, da bolsa de TÓQUIO, a fechar em queda de 1,65 por cento, em uma sessão curta que finalizou 2007. O indicador caiu mais de 11 por cento em 2007, a primeira queda anual em cinco anos. O desempenho caminha para ser o pior entre as principais bolsas de valores do mundo este ano.

Fonte: Reuters

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Que Papai Noel venha com o saco cheio...


... de boas surpresas, harmonia, felicidade, paz, saúde, e muito dinheiro para continuarmos Lucrando na Bolsa cada vez mais!

Boas Festas

LB

Governo paulista anuncia que pretende privatizar Cesp até março de 2008

O governo de São Paulo confirmou que levará adiante o processo de privatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e que pretende concluir a venda da empresa até o primeiro trimestre de 2008.

A informação foi dada em fato relevante divulgado na noite de sexta-feira no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Conforme recomendado pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED) e aprovado pelo governador José Serra, a empresa será vendida em bloco e não de forma pulverizada.

Segundo o comunicado, a venda das ações ordinárias e preferenciais do tipo B de propriedade da Fazenda paulista ocorrerá em um leilão a ser realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

A participação do governo no capital ordinário da Cesp é de 93,68% se forem consideradas apenas as ações de posse da Fazenda, e de 95,31% se entrarem na conta os papéis detidos pelo Metrô e outras empresas estatais. Já do total do capital preferencial, a participação direta é de 3,34% e a indireta de 17,99%. Do capital social total a companhia, o governo paulista possui 43,31%.

Considerando o preço das ações no mercado, é possível estimar que a operação deve render de R$ 3,2 bilhões a R$ 4,4 bilhões para o governo, dependendo se a estratégia for vender também as ações que hoje pertencem a outras empresas estatais.

Na sexta-feira, antes do anúncio oficial da decisão pela privatização, as ações PNB da Cesp tiveram o terceiro maior volume de negociação do dia, fechando com alta de 8,64%, a R$ 36,94.

PETR4 - Petrobras PN

A descoberta da maior jazida de petróleo do Brasil, anunciada pela Petrobras, fez com que o valor de mercado da companhia se multiplicasse com a possibilidade de haver outras reservas de óleo leve na mesma região.

O mercado se animou com a notícia de que o megacampo de extração localizado na área de Tupi, na Bacia de Santos, vai fazer saltar em mais de 50% as reservas de petróleo brasileiras, permitindo ao país se tornar exportador da commodity numa época em que a falta do produto é motivo de preocupação mundial. O fato provocou alta expressiva nos papéis da Petrobras.

Agora, o mercado deve começar a analisar com mais calma as informações referentes ao megacampo. Especialistas ouvidos pelo americano The Wall Street Journal (WSJ) sugerem cautela, pois "as estimativas iniciais do tamanho de um campo não são confiáveis". Mas, de qualquer forma, o assunto é visto de forma muito otimista pelo mercado. O analista Roger Diwan, sócio-diretor da consultoria PFC Energy, disse que ao WSJ que a descoberta indica que pode haver mais petróleo em águas ultraprofundas no mundo. "Não vai ser apenas uma descoberta isolada", afirmou Diwan. "Pode existir mais petróleo nesses lugares do que as pessoas pensavam." Pelas suas previsões, um campo da envergadura do Tupi poderia chegar a uma produção diária de 500 mil barris de petróleo.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Cyrela ON - CYRE3



A Cyrela Brazil Realty anunciou que protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) novo pedido de registro de oferta pública primária de ações. De acordo com a empresa, a realização da oferta estará sujeita às condições favoráveis do mercado de capitais nacional e internacional. Dentro de alguns dias, a empresa do setor de construção civil deverá publicar um Aviso ao Mercado com os detalhes e condições da oferta.

Em julho do ano passado, a Cyrela realizou uma oferta pública de ações com captação de mais 837 milhões de reais. No início deste ano, a empresa realizou uma emissão de debêntures no valor de 500 milhões de reais.

Há um mês, a parceira da Cyrela, a Abyara Planejamento Imobiliário, que também possui capital aberto, registrou novo pedido de registro de oferta de ações na CVM. Além dela, outras empresas do setor aguardam a autorização da CVM para realizarem suas ofertas públicas de ações. Entre elas: Aliansce Shopping Centers, Moura Dubeux Engenharia, MB Engenharia e Direcional Engenharia.

Merrill Lynch: chance de recessão nos EUA chega a 100%

Um novo indicador para avaliar a probabilidade de recessão nos EUA no próximo ano indica que a chance subiu de 75% em outubro para 100% atualmente, segundo o banco de investimentos Merrill Lynch. Em relatório, os economistas David Rosenberg e Claudia Lokody afirmam que o indicador, apresentado pelo banco na semana passada, usa a curva de rendimento (de títulos de dez anos/Libor de três meses) e os spreads corporativos para prever a chance de recessão nos próximos 12 meses.

O resultado é impressionante, ao mostrar que a chance de recessão em 2008 disparou de virtualmente zero em meados do ano, para 75% em outubro e 100% agora. "Olhando para trás na história, o modelo fez um trabalho muito bom ao prever as recessões de 1990/1991 e 2001", afirmam. Em dezembro de 1989, as chances de recessão saltaram para 95% e, em agosto de 1990, a recessão foi oficialmente declarada. Igualmente, em outubro de 2000, o modelo mostrava 100% de chances de recessão e, em setembro de 2001, a economia entrava oficialmente em recessão.

Segundo o relatório, o mercado acionário está precificado em 40% para este cenário de recessão e muitos setores cíclicos, especialmente matérias-primas, tecnologia e indústrias, mal descontaram este cenário, que, no passado, envolveu um declínio de pelo menos 20% nos lucros corporativos. "Se nossa análise macro estiver correta, então os bônus de alta qualidade, os setores defensivos, os papéis com crescimento confiável de dividendos e situação especiais (agricultura, água) serão, na nossa opinião, as áreas em que se deve focar quando a liderança se estreita na esfera geral de investimento", recomendam.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Bradesco PN -BBDC4



O banco Bradesco fará um aumento de capital social no valor de R$ 1,2 bilhão, de R$ 19 bilhões para R$ 20,2 bilhões. A instituição emitirá 27,906 milhões de novas ações (sendo 13,953 milhões em papéis ordinários e 13,953 milhões em ações preferenciais), ao preço de R$ 43,00 por papel para subscrição particular pelos seus acionistas. Os detentores de ações do Bradesco poderão subscrever os papéis no período de 22 de janeiro a 22 de fevereiro de 2008, na proporção de 1,38% sobre a posição acionária de 4 de janeiro de 2008, data em que será realizada assembléia geral extraordinária para aprovar a operação. As ações passam a ser negociadas ex-integralização em 7 de janeiro de 2008.

Os acionistas poderão utilizar créditos de juros sobre capital próprio complementares e dividendos para subscrever as ações. O banco informa que distribuirá, à base acionária de 28 de dezembro de 2007, juros sobre capital no valor bruto de R$ 0,54 por ação ordinária e R$ 0,59 por ação preferencial, além de dividendos de R$ 0,40 por ação ordinária e R$ 0,44 por ação preferencial. O pagamento, que ainda será submetido ao conselho de administração em reunião no próximo dia 28, ocorrerá em 17 de março, a mesma data prevista para a integralização de 100% do valor das ações subscritas.

Além desse aumento de capital no valor de R$ 1,2 bilhão, realizado por meio da emissão de novas ações, o Bradesco elevará o capital em mais R$ 2,8 bilhões com reservas, para R$ 23 bilhões. Os acionistas do banco serão bonificados com uma ação nova para cada duas ações de mesma espécie. Também terão direito à bonificação, na mesma proporção, os detentores de recibos de depósito de ações (ADRs) nos mercados norte-americano e europeu. A data-base de direito à bonificação ainda está em aberto. (AE)

Moody’s lista as empresas brasileiras mais sensíveis à crise dos EUA

Embraer, Gerdau, Braskem, Cosan, JBS-Friboi, Cesp e Independência Alimentos podem ser bastante afetadas pelo mau momento da economia americana

A desaceleração dos Estados Unidos não deixará ilesas as empresas brasileiras que dependem, direta ou indiretamente, do nível de atividade da maior economia do planeta. Um relatório da agência de classificação de risco Moody’s, divulgado nesta quinta-feira (20/12), mostra quais são as companhias brasileiras que podem sofrer mais com a crise americana.

Segundo a Moody’s, sete brasileiras apresentam maior grau de exposição às turbulências americanas: a fabricante de aviões Embraer; a siderúrgica Gerdau; a petroquímica Braskem; a usina de açúcar e álcool Cosan; os frigoríficos JBS-Friboi e Independência Alimentos; e a Companhia Energética de São Paulo (Cesp). Os motivos vão desde eventuais impactos sobre o nível de atividade de subsidiárias das companhias brasileiras instaladas em solo americano até a dificuldade de renegociar dívidas com investidores estrangeiros.

A Embraer e a Gerdau seriam afetadas porque suas operações dependem diretamente do nível de demanda dos Estados Unidos. No caso da Embraer, por exemplo, 53% dos pedidos firmes de jatos comerciais das famílias 170, 175, 190 e 195 são da América do Norte. Já a Gerdau possui mais de dez usinas siderúrgicas em operação nos Estados Unidos, sendo a segunda maior produtora de aços longos da América do Norte. No acumulado de janeiro a setembro, a região respondeu por 36% da receita líquida do grupo, à frente do Brasil, que aportou 34%.

Esse cenário, porém, ainda não levou a Moody’s a rever as notas de risco das duas companhias. A perspectiva de ambas é estável, ou seja, a agência não pretende revisá-las no curto prazo. A Embraer é classificada em Baa3, o que significa que a empresa já alcançou o almejado grau de investimento. A Gerdau está em Ba1, um degrau abaixo da nota da Embraer e, portanto, do investment grade.

Impacto indireto

Outras brasileiras seriam afetadas indiretamente pela desaceleração americana. Enquadram-se nessa situação a Braskem e a Cosan. Para a Moody’s, essas companhias possuem uma elevada porcentagem de seu faturamento atrelado a commodities cujos preços podem ser pressionados negativamente, se os Estados Unidos reduzirem sua atividade econômica.

Segundo a agência, isso aconteceria porque os mercados estão cada vez mais interligados. O desaquecimento americano reduziria o nível de importações do país. Como os asiáticos – e sobretudo os chineses – são os principais vendedores de produtos para os Estados Unidos, isso levaria a uma redução da demanda da Ásia por matérias-primas e commodities. Em decorrência, o preço das commodities começaria a cair e as empresas que dependem delas sentiriam o impacto no seu faturamento.

A nota dada pela Moody’s à Braskem, maior petroquímica do país e da América Latina, é Ba1, um ponto abaixo do grau de investimento. A perspectiva de sua nota é estável. Já a Cosan é Ba2, dois degraus abaixo da classificação de papel não-especulativo.

Problemas de liquidez

O último modo pelo qual as brasileiras podem estar vulneráveis às condições econômicas dos Estados Unidos é se a aversão dos investidores ao risco dificultar a renegociação de dívidas.

De acordo com a agência, empresas com pouca experiência no mercado, ou que possuem uma política agressiva de aquisições serão vistas como mais arriscadas, se dependerem muito de seus caixas para irem às compras. A JBS-Friboi, por exemplo, está encerrando um ano ousado de aquisições, cujo ápice foi a compra da americana Swift por 1,4 bilhão de dólares. O acordo transformou a brasileira na maior processadora de carnes do mundo, mas os investidores ainda têm dúvidas sobre a capacidade da empresa de digerir um negócio desse porte. O resultado é traduzido, por exemplo, na desvalorização dos seus papéis na Bolsa de Valores de São Paulo.

A JBS-Friboi é classificada como B1 pela Moody’s, o que a coloca como grau especulativo para os investidores. Sua nota está quatro posições abaixo do grau de investimento. A distância pode, inclusive, aumentar. A Moody’s colocou a nota da empresa em revisão, e a indicação é de que seja rebaixada.

As outras duas brasileiras que também podem sofrer com o fim da liquidez dos mercados mundiais, causada por uma reversão da economia americana, são a Cesp e a Independência Alimentos, segundo a Moody’s. A Cesp tem nota Ba3, três abaixo do grau de investimento. Já a Independência é B3, a seis posições do investment grade. Ambas contam com perspectiva estável para a nota.

Fonte: EXAME

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Nasdaq Composite

Perdeu a LTA deixando um GAP que ainda não foi fechado e pode estar ameaçando um pullback. Fez um fundo mais alto e agora se encontra em um triângulo simétrico onde o volume vem caindo em divergência ao repique mais recente.

Congestionada entre 2.500/2.700, está sem oferecer indicações mais fortes para definição de rumo. Somente o rompimento para um dos lados do TRG SIM pode clarear um pouco a situação.

UNIP6 - Unipar PNB

Empresa petroquímica que apresenta bons números: PL baixo, P/VP justo, VP/A crescendo, assim como sua margem bruta e lucros líquidos. Com o preço do petróleo atingindo seus picos pelos U$100, uma redução na cotação do barril pode ajudar o setor.


Graficamente, está perto de importante suporte. Conseguindo se sustentar sobre 1,70 pode voltar a subir e buscar o topo da congestão que coincide neste momento com a LTB de CP.


Trecho de matéria recente publicada no Estadão:

Unipar pode ser sócio privado da Petrobras

A Unipar pode ser o sócio privado da Petrobras na aquisição da Suzano Petroquímica, informou uma fonte do setor. A estatal confirmou que um novo sócio deverá entrar na composição acionária futuramente, mas não quis confirmar o nome da empresa. Um negócio direto entre Unipar e Suzano esbarra em impedimentos do acordo de acionistas da Rio Polímeros (Riopol), onde as duas companhias são majoritárias, com um terço das ações cada uma.

Há pelo menos dois anos, também já circulavam informações no mercado de uma negociação direta da Petrobras para adquirir a participação do BNDES na companhia.Em parceria com a Unipar, e controlando a Suzano, a Petrobras consolida sua posição como um forte player no Sudeste e passa a disputar o mercado com a Braskem, já que a empresa adquirida possui ativos de polipropileno e a Unipar, de polietileno. Com isso, a estatal conseguiria promover o que vinha chamando de reestruturação do setor petroquímico na região Sudeste, e que vai se consolidar com a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

sábado, 15 de dezembro de 2007

BBAS3: oferta de ações do Banco do Brasil sai a R$ 29,25

A oferta secundária de ações do Banco do Brasil, com esforço de venda no exterior, saiu a R$ 29,25 por papel e somou R$ 3,061 bilhões, após o exercício integral do lote adicional. Inicialmente, foram distribuídas 87,217 milhões de ações ordinárias, sendo 82,75% dos títulos oferecidos pela BNDESPar, braço de participações em empresas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o restante distribuído pela Previ, plano de previdência complementar para funcionários do banco. O lote adicional foi de 17,443 milhões de ações, elevando a distribuição para 104,660 milhões de papéis.

A operação ainda poderá ser acrescida de 13,082 milhões de papéis (15% sobre o inicialmente oferta) a título de lote suplementar, sendo 82,75% de propriedade da BNDESPar e o restante da Previ.

As ações da oferta começam a ser negociadas no Novo Mercado da Bovespa na próxima segunda-feira (dia 17), sob o código BBAS3. A liquidação da operação está estimada em 19 de dezembro e em 11 de janeiro será encerrado o prazo para o exercício do lote suplementar. A publicação do encerramento está prevista para 22 de janeiro.

O coordenador líder da operação é a BB Investimentos, tendo como demais coordenadores o UBS Pactual, Deutsche Bank, Banif Investment Banking, Espírito Santo Investment, Banco do Nordeste e Safra.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

VIVO4 - Vivo

A operadora de telefonia celular Vivo calcula que as vendas de linhas em todo País alcancem 4,1 milhões em dezembro, impulsionadas pelo Natal. O presidente da Vivo, Roberto Lima, calcula que o ano feche com 120 milhões de linhas na base móvel, contra 99,9 milhões registrados em 2006.Com isso, o mercado de celulares mostrará no exercício de 2007 uma densidade de 63% por grupo de 100 habitantes, 10 pontos percentuais acima do indicado no calendário anterior.

Conforme a estimativa da Vivo, baseada em dados da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), 80,35% das linhas devem ser do sistema pré-pago e 19,65%, do pós-pago. Em 2006, a relação era de 80,77% e 19,23%.A base mundial de celulares soma 3,4 bilhões de unidades e o Brasil é o quinto país em número de usuários, atrás de China, Estados Unidos, India e Rússia.




Pelo gráfico ainda se encontra dentro de uma boa congestão entre 10,72 e 7,04. Fez topo duplo e caiu em tendência de baixa, tendo perdido o suporte de sua LTA. Vai testar os níveis intermediários do box, logo abaixo de R$9. Se aguentar pode ser um boa esperança de nova recuperação.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Pão de Açucar CBD PN - PCAR4

O consultor Claudio Galeazzi, que conduziu a reestruturação de empresas como Lojas Americanas e O Estado de S. Paulo, será anunciado hoje como o novo presidente do Pão de Açúcar — após o afastamento de Cassio Casseb. A divulgação do novo nome, prevista inicialmente para sexta-feira desta semana, acontecerá durante uma reunião com funcionários do grupo no Credicard Hall, apresentada pelo próprio Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da companhia, com o objetivo de mostrar resultados e objetivos da companhia. Galeazzi estará presente e será apresentado formalmente como o sucessor. Até mesmo fontes próximas da companhia dizem ter sido pegas de surpresa com o anúncio da demissão de Casseb. A amigos, o próprio Galeazzi disse que a decisão foi “repentina”.

Além de equilibrar os custos do grupo, uma das principais missões de Galeazzi é formar o próximo presidente – que deverá ser preparado num horizonte aproximado de dois anos.

Desde julho deste ano o consultor Galeazzi vem se dedicando quase integralmente à reestruturação da operação carioca do grupo, o Sendas. A receita bruta das operações no Rio de Janeiro chegou a 760,9 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano, concluído em setembro, o equivalente 18,4% das vendas totais do grupo. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de 10,6 milhões de reais - contra um prejuízo de 42,2 milhões de reais no mesmo período do ano passado. “Ele é um reestruturador e deve atuar como sempre atuou como um presidente interino”, diz um headhunter. O consultor também já havia prestado consultoria para o grupo varejista há dois anos num amplo programa de redução de custos.

Contratado no começo de 2006, uma das principais missões de Casseb, um executivo que fez carreira na área financeira, era reestruturar os resultados da companhia. A empresa apresentou em 2006 a pior rentabilidade dos últimos oito anos. No primeiro trimestre deste ano, ela foi ainda pior: 6,6%. “Casseb trocou toda a equipe, aparentemente a reestruturação seguia com tudo azeitado, mas os resultados esperados pelos acionistas não vieram”, diz um consultor.

Fonte: EXAME



Empresa com bons fundamentos, controlada pela família Diniz, com baixa relação P/VPA, onde o valor patrimonial vem crescendo, devagar e sempre, apresentando diminuição de sua dívida bruta/patr. líquido. O lucro também está sendo potencializado com uma gestão mais eficiente e profissional.



Do gráfico, podemos observar que o ativo saiu para cima de sua congestão, com bom volume, e atingiu o primeiro objetivo da recuperação. Superando estes níveis de R$36 pode ir buscar o teste no seu último topo. Mas tecnicamente seria um bom ponto para realização de lucro para quem entrou no papel em seu suporte.

Pela correlação que tem com o índice bovespa (0,54) não deve resistir a uma correção mais forte do mercado, mas é sempre uma boa pedida para manter em carteira com vistas ao longo prazo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

POMO4 - Marcopolo PN

Segundo ranking elaborado pela consultoria americana Boston Group, ela ficou entre as treze empresas brasileiras na lista das cem companhias mais competitivas dos países em desenvolvimento. Junto com a JBS-Friboi, foram as duas estreantes nesta relação. Acabou de ser incluída ao lado de Vale, Petrobras, Embraer, Gerdau, Votorantim e Braskem, Sadia, Perdigão, Natura, Coteminas (tecidos) e WEG (motores).

Seus números já foram melhores, mas ainda estão longe de merecerem o desprezo para uma análise mais apurada. O PL vinha aumentando nos últimos balanços, mas voltou a diminuir no mais recente para os níveis de 14. Seu VP/A indica que seus múltiplos ainda são pequenos diante o potencial de mercado. Aumentou sua dívida na mesma proporção que fez crescer s ativos, o que demonstra uma gestão equilibrada e onde investimentos em sua planta vêm sendo estudados para aumentar a oferta de produtos. Agora busca uma expansão de seus negócios no Mercosul, levando suas carrocerias para a frota argentina de ônibus.


Graficamente, a ação deu uma "violinada" na sua LTA mas busca recuperar-se. Está congestionada em um triângulo simétrico, com o indice de força relativa apontando para cima. Vai precisar da entrada de mais volume para rompê-lo e levantar suas médias móveis de 21 e 60 períodos - que cruzaram para baixo - para almejar um novo teste ao seu TH (em 9,45). Firmando acima de R$8, convém manter um acompanhamento mais de perto!



Leia abaixo matéria de Fernanda Arechavaleta:

Marcopolo volta os faróis para a Argentina

A Marcopolo observa atentamente a recuperação da economia argentina. Hoje, a empresa caxiense exporta cerca de 400 unidades de ônibus doble deck, um dos mais sofisticados da linha, para o país do Prata. Em função do sistema de transporte na área de turismo, os argentinos são os maiores compradores de ônibus de dois andares da Marcopolo. Outro ponto positivo é a relação peso-dólar, considerada “muito favorável” por José Fernandes Martins, vice-presidente do conselho administrativo da empresa. Por todos estes motivos, a Marcopolo avalia vantagens de ter, novamente, uma operação local na Argentina. “É uma demanda atrativa, por isso estamos estudando o mercado local, mas não decidimos nada sobre o investimento em uma nova planta”, afirma, categórico.

O custo de produção dos ônibus no país será a principal variável para uma decisão de implantar a nova unidade. Além disso, políticas governamentais relacionadas ao preço das tarifas públicas de transporte também devem pesar na decisão do investimento. A nova planta seguiria o mesmo modelo utilizado na Índia, onde a Marcopolo produz localmente todos os componentes. “Como o dólar está muito fraco, já não é econômico mandar as peças do Brasil para montagem no exterior”, explica Martins. A Marcopolo tem ainda uma fábrica em Rio Cuarto, na província de Córdoba, mas a unidade foi desativada depois da crise econômica argentina em 2001. Contudo, a reabertura de Rio Cuarto é descartada por Martins por causa do posicionamento logístico da unidade. A empresa também avalia parceiros na China para produção local com foco em exportação.

Kraft Foods e Perdigão negam acordo

A informação de que a Kraft Foods estaria preparando uma oferta para compra da Perdigão apressou explicações e anúncios oficiais das duas companhias na tarde desta quarta (05). A notícia, veiculada pelo Jornal Valor Econômico, dá conta que as duas empresas estariam tendo “conversas amigáveis, com interesse dos controladores em vender”.

A Perdigão informou à Comissão de Valores mobiliários (CVM) e também a Bovespa que foi “surpreendida com a reportagem veiculada”. A companhia catarinense alegou que “não recebeu e não tem conhecimento de qualquer informação nesse sentido”. Negar enfaticamente também foi a estratégia de comunicação da Kraft Foods. Em nota oficial, a empresa descartou que esteja preparando uma oferta de compra.

Analistas preferiram não comentar o assunto, por se tratar, ao menos por enquanto, de uma especulação. A Perdigão está em meio a uma oferta de ações que deve elevar seu valor para R$ 8 bilhões. A oferta de 20 milhões de novas ações aos investidores pretende financiar parte da aquisição da Eleva – movimento que fez a fabricante de alimentos tomar a dianteira do setor no país. A compra da Perdigão não poderia ser feita de forma simples, já que 42,8% do capital da empresa está nas mãos de fundações e fundos de investimento. Pelo estatuto social da Perdigão, ao comprar 20% ou mais das ações a Kraft teria de fazer uma oferta a todos os acionistas. As ações da Perdigão fecharam em alta de 4,6%, mas atingiram picos de 7,5% nas primeiras horas do pregão.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

GGBR4 / GOAU3: Gerdau no topo do ranking da internacionalização

A Gerdau aparece pelo segundo ano consecutivo como a empresa mais internacionalizada do País no Ranking das Transnacionais Brasileiras, organizado pela Fundação Dom Cabral. A lista leva em consideração quanto da empresa foi internacionalizado - ou seja, mesmo empresas de menor porte podem aparecer na lista. Após a Gerdau aparecem a Vale, a Sabó Autopeças, a Marcopolo e a Odebrecht.

"Para montar o ranking, avaliamos quanto a empresa tem em ativos, vendas e empregos no exterior”, explica o coordenador de negócios internacionais da Fundação Dom Cabral, Luiz Carlos de Carvalho. "Em geral, isso é mais forte na indústria. Mineração e siderurgia, por exemplo, são segmentos internacionalizados no mundo todo.”

A líder Gerdau fez 12 aquisições internacionais em 2007. A mais recente, este mês, foi a compra da americana Quanex (Macsteel), segunda maior fornecedora de aços longos especiais para a indústria automobilística dos EUA, por US$ 1,6 bilhão. Também adquiriu a Chaparral Steel - segunda maior produtora de aço da América do Norte - por US$ 4,22 bilhões. Antes, o grupo havia adquirido a mexicana Tultitlán, por US$ 259 milhões, a Inca, da República Dominicana, por US$ 42 milhões, a venezuelana Sizuca, por US$ 93 milhões, e a indiana SJK, por US$ 71 milhões. No total, o grupo desembolsou US$ 6,3 bilhões este ano em aquisições - o maior volume de gastos desde que foi iniciado o processo de internacionalização, na década de 80.

A segunda colocada, a Vale, teve um 2007 de menos aquisições. A maior compra da história da empresa foi feita no ano passado: por US$ 18 bilhões, o grupo assumiu o controle da produtora canadense de níquel Inco. Após a compra, a Vale se tornou a segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado, atrás apenas da anglo-australiana BHP Billiton. O plano de investimentos da Vale para 2008 contempla a execução de mais de 30 projetos no Brasil, Peru, Chile, Canadá, Austrália, Indonésia, Nova Caledônia, Moçambique e Omã. Nos projetos internacionais, serão investidos cerca de US$ 3 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

BBAS3 - Banco do Brasil ON

Para quem está em dúvida se deve aderir ou não à oferta pública:

Pelo seu cunho governamental, querendo se tornar mais comercial, é difícil concorrer com pesos pesados como Bradesco, Itau, Unibanco... não é nenhuma Brastemp! Dizem que a oferta vai contemplar os funcionários e clientes do banco com descontos de até 10%. Parece liquidação!!!

O valor patrimonial e as margens brutas aumentam a passos curtos, natural para um setor bancário que eleva constantemente as tarifas pelos serviços cobrados. O PL até que é razoável (15). Sua eficiência que não é das melhores, mas a forte campanha de popularização deve ter atingido seu público alvo: o João, a Maria, o José... será que o dinheiro do Lula também fica guardado lá?



Pelo gráfico diário, o ativo respeitou sua LTA e chegou ao topo da congestão. O volume foi bom nesta puxada. Resta saber como vão se comportar as cotações depois da colocação de mais este lote de papéis no mercado. Passando de R$32, pode tentar beliscar os R$40. Cada um é cada um na hora de decidir onde investir suas economias... a responsabilidade deve ser sempre do dono!

Recomendo, em complemento, a leitura do artigo postado por Conrado Navarro em seu blog Dinheirama, que aborda com bastante clareza e simplicidade outros aspectos de grande importância que dizem respeito à esta oferta do Banco do Brasil.

Att
LB

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

IBOV - O.C.O ?

Será que sou o único a estar vendo isto?

Tomara que eu esteja enganado e o índice rompa logo esta LTB. Na compra fica mais fácil continuar LB (lucrando na bolsa). Mas se vier uma queda, quem não sabe operar na venda vai ter que aprender. Porque se ficar cristalizado olhando, o patrimônio pode desaparecer.

Por enquanto ainda dá para torcer.

E uma definição não vai demorar para acontecer.

Não é que mesmo sem querer, tudo rimou para valer?
O negócio é estar na ponta certa e se precaver :)


BRKM5 - Braskem PNA

Segundo o comportamento do ativo no gráfico diário, depois de permanecer em um caixote entre 16 e 18 (com algumas "espetadas" fora) o papel seguiu uma LTB e cumpriu seus objetivos de queda, tendo fechado inclusive o GAP deixado em março na faixa de 14.

Agora rompeu sua linha de tendência de baixa com um novo GAP, mas ameaça retornar para dentro da antiga congestão. Se não tiver sucesso nesta investida ao topo do BOX em 18 (onde a superação destes níveis dá chance das cotações buscarem R$ 20), ele pode voltar tudo de novo para fechar o novo gap aberto em cima da sua M21.



Em termos fundamentalistas baixou seu PL de forma convincente. Este setor petroquímico virou a nova menina dos olhos do governo, depois que a Petro comprou a SZPQ, e ainda pretende alavancá-lo bastante. O V/VPA está bem próximo do mercado, e com suas receitas, margens e lucros aumentando progressivamente, além de reduzir suas dívidas em relação ao patrimônio, convém acompanhar as próximas sessões para observar de perto o desenrolar disto tudo. Tem um bom BETA e seu peso do ibovespa (0,96) pode aumentar caso comece a ser mais negociado no dia-a-dia. Assim como o setor, a empresa encontra-se em franca expansão.



Veja abaixo a matéria de Simone Fernandes :

Pólo do Sul agora pertence totalmente à Braskem

O dia foi agitado para o setor petroquímico brasileiro na sexta-feira (30). Foram anunciados dois movimentos relevantes para a consolidação das empresas do segmento. Um deles envolve diretamente o pólo petroquímico do Sul. A Petrobras passará para a Braskem a sua participação nos ativos petroquímicos do pólo de Triunfo (RS). A Copesul, a Ipiranga Petroquímica e a Ipiranga Química deixarão de ter a Petrobras como acionista e passarão a pertencer integralmente à Braskem.

Em troca, a participação da estatal na Braskem aumentará dos atuais 8,1% para 30% do capital votante e de 6,8% para 25% do capital total. A Petroquímica Triunfo também entrou na operação, mas a Petrobras tem a opção de “aportar 100% do capital votante e total da Triunfo ou o valor econômico equivalente”. Isso por que a estatal tem na Triunfo um sócio minoritário e precisa ainda negociar com ele a aquisição da sua parcela. Fora do pólo de Triunfo, entrou no negócio a Petroquímica Paulínia (SP), que entrará em operação em 2008 e tem 40% de participação da Petrobras e 60% da Braskem. Portanto, a Braskem terá, também, 100% da Petroquímica Paulínia. “Passaremos a ser uma empresa muito simples”, comemora José Carlos Grubisich, presidente da Braskem.

O negócio deve demorar ainda alguns meses para ser concluído. As empresas têm três etapas a seguir: primeiro, finalizar a compra da Ipiranga; depois, efetivar as trocas de ações; e, por fim, extinguir as empresas que foram incorporadas. A previsão é de que tudo esteja pronto até a metade do ano que vem. Com isso, a Braskem passa a ser a terceira maior fabricante de resinas plásticas das Américas. Quando provocado a respeito da participação de mercado acima de 50% no Brasil, Grubisich fez questão de ressaltar que a concorrência hoje é global. “Esse market share permite que nossos clientes sejam competitivos, por que a concorrência é mundial”, sustenta. Segundo o executivo, a Braskem tem a segunda melhor geração de caixa sobre receita líquida da petroquímica mundial, atrás apenas da Sabic, da Arábia Saudita. “O setor petroquímico está ganhando escala mundial. A tendência é os pequenos serem agrupados. A fragmentação não condiz com o ambiente atual”, argumenta José Lima de Andrade Neto, presidente da Petroquisa - o braço petroquímico da Petrobras.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

WEGE3 - Weg ON


Empresa com sede em Santa Catarina (Jaraguá do Sul), fabricante de motores e turbinas, além de transmissores de energia. Muito conceituada e com bom posicionamento em seu segmento. Tem um PL relativamente alto, mas sua margem bruta - e o patrimônio líquido, vêm aumentando em boa progressão nos últimos exercícios fiscais. Está passando por um momento de sucessão na sua liderança. Mas apesar da tradição familiar, sua gestão tem sido bastante profissionalizada. O presidente está transmitindo o cargo para seu sucessor sem conseguir atingir um de seus maiores intentos: incluir a ação no IBOVESPA. Mas isto parece que não deve tardar a acontecer.



Pelo gráfico diário, depois de sair de uma longa congestão o ativo fez topo em 28,50, quando entrou em movimento corretivo de baixa, desenhando, porém, um belo triângulo simétrico. Neste momento está bem próximo ao rompimento, o que deve ocorrer brevemente e já houve uma sinalização com a entrada de volume. Para o lado que seguir tem grandes possibilidades de firmar tendência. É, sem dúvida, um HOT PICK para bons investimentos, posicionando o stop na faixa de R$ 22,50!

Matéria - Weg: lucros com a escassez da água

Atenta à escassez de água em vários países, a Weg trabalha na prospecção de clientes num nicho de mercado que ainda não existe no Brasil: o da dessalinização de água. O processo transforma a água do mar em água potável. “Esse mercado está ganhando cada vez mais relevância com o problema da falta de água”, diz Benyamin Parham Fard, analista de vendas da Weg para o Oriente Médio. A companhia catarinense acaba de anunciar sua participação como fornecedora de motores elétricos para uma das maiores plantas de dessalinização do mundo, que vai operar a partir de 2008, em Israel. O valor dos equipamentos totaliza US$ 4,2 milhões. “Projetos desse porte não são fáceis de acontecer”, garante Fard. Segundo ele, a Weg já tinha participado de outros projetos desse tipo, mas esse é o primeiro em que será a única fornecedora dos motores elétricos. A planta israelense combina a dessalinização da água com geração de energia. A partir de 2008, a Weg terá uma subsidiária comercial em Dubai, para atender mais de perto aos clientes do Oriente Médio. Os próximos países que a fabricante catarinense pretende atender no segmento hídrico serão a China e o Chile. No próximo ano, serão entregues US$ 400 mil em motores para o programa chinês de dessalinização e US$ 100 mil para o Chile, que também possui um programa semelhante. (Simone Fernandes)

VALE5 - Vale do Rio Doce PN

Uma das grandes estrelas do nosso mercado acionário! Preferida de 9 (ou 10?) entre 10 analistas - para fazer parte da carteira dos fundos por eles administrados. Graficamente está dentro de uma congestão, porém ameaçando retomar a tendência de alta, com a possibilidade do rompimento de seu Topo Histórico. É sempre uma boa aposta para os investidores mais conservadores, que aplicam seu dinheiro visando maiores retornos no Longo Prazo.



Uma ação modelo para quem quer investir em empresas sólidas na renda variável. Pelo seu potencial, apresenta múltiplos razoáveis, mas como as aplicações em bolsa devem objetivar retornos no longo prazo, suas expectativas futuras não poderiam ser melhores. Ela vem apresentando um crescimento consistente no valor de seus ativos, assim como um substancial aumento de patrimônio (com a aquisição de novas empesas), e elevação de suas receitas e lucros.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

CSAN3 - Cosan ON

Uma ação que apresenta este comportamento gráfico, perdendo todos os suportes, ladeira abaixo seguindo o seu canal, já deveria ter sido estopada há muito tempo. Chama a atenção o volume descomunal antes da perda do suporte na faixa dos 37. Quem se manteve posicionado deve estar amargando a falta de um estudo mais apurado em AT.



Os números da empresa também espelham bem a situação que ela vivencia. Apesar da significativa redução de seu PL, suas receitas e lucros operacionais despencaram. Não dá mesmo para ficar posicionado em um ativo que apenas em uma semana desvaloriza mais de 21% sem tomarmos nehuma atitude. Pior é pensar em vender depois de tanta queda. Ela deve estar agora com um monte de "maridos" e "esposas" que sentem-se "casados" com o papel! Fazer o quê? Antes tarde do que nunca... o divórcio já está oficializado no Brasil faz tempo!

Leiam abaixo um trecho da matéria publicada na Exame:

O pior negócio do ano

O fim da euforia do etanol e uma série de estripulias no mercado abalaram o desempenho da Cosan na Bovespa

Quando abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo, em novembro de 2005, a Cosan despontou como a grande estrela do mercado de ações brasileiro. Maior produtora e exportadora mundial de açúcar e álcool de cana, a Cosan viu seus papéis se valorizarem na mesma proporção em que os preços internacionais de seus produtos subiam e que o etanol ganhava fama mundial como a melhor opção para substituir o petróleo. Diante desse cenário, em apenas um ano o valor das ações da Cosan quase triplicou, passando de 16 reais para 42 reais no fim de 2006. O controlador e presidente da empresa, Rubens Ometto, viu seu nome incluído na lista dos 500 maiores bilionários do mundo da revista americana Forbes e tornou-se um dos empresários mais poderosos do país. Nos últimos meses, no entanto, houve uma quebra na safra de boas notícias da Cosan. O desempenho de seus papéis na bolsa caiu abruptamente. De 28 de dezembro de 2006 a 31 de outubro deste ano, as ações da Cosan perderam 38% de seu valor, recorde negativo entre as ações que compõem o Ibovespa. A média da bolsa foi uma valorização de 47%. Quem investiu em renda fixa ganhou 10%. Os que apostaram em dólar perderam 19%. A Cosan foi o pior negócio do ano.

A queda abrupta nas ações da Cosan se deve a dois fatores, um externo e outro interno. O externo é a mudança por que seu setor passou no último ano. Os preços do açúcar saíram de um patamar considerado "exuberantemente irracional" pelo mercado, de 19 centavos de dólar por libra de açúcar no começo do ano passado, para se fixar próximo da média histórica, de 9 centavos de dólar (uma queda de 50%). As expectativas sobre o futuro do etanol no mundo sofreram um ajuste, o que derrubou o preço do produto e também a voracidade dos investidores. O fator interno foi uma reorganização na estrutura societária da Cosan, em junho. No novo modelo proposto, Ometto abriria uma empresa nas Bermudas, a Cosan Limited, e teria direito a ações especiais de controle. Na prática, a medida daria ao empresário o comando da companhia mesmo que seu número de ações fosse menor que 50%.

Como está em seus planos crescer por meio de aumentos de capital e manter o controle absoluto da companhia, isso seria impossível no Novo Mercado da Bovespa, onde todas as ações dão direito a um voto -- caso sua participação chegasse a menos de 50%, a Cosan poderia ser alvo de uma oferta hostil. Ometto, então, criou a nova empresa e listou suas ações na bolsa de Nova York.

Íntegra da matéria no Portal EXAME

terça-feira, 27 de novembro de 2007

PRGA3 - Perdigão ON

Observando os números da empresa identificamos um aumento substancial e consistente nos lucros líquidos apresentados, talvez em função de investimentos na sua estrutura que reduziram momentaneamente a receita operacional. E ainda ocorreu um aumento de seu valor patrimonial por ação. Nesta briga pelo marketshare com a Sadia, e também seguindo o desempenho do índice bovespa (do qual responde por 1,15%), o ativo perdeu mais de 20% em suas cotações de mercado. Agora ela ainda vai ganhar mais um concorrente de peso no segmento: o grupo Bertin comprou o controle da Vigor (leia matéria mais abaixo).


Pelo gráfico, está atingindo a sua linha de tendência de LP, mas ainda segue a recente LTB, a qual deverá ser rompida para poder caracterizar uma reversão mais confiável deste movimento no curto prazo. Se já é hora de comprar? Talvez voltando para cima de 40,00 valha uma entrada com stop justo.


Matéria: Perdigão ganha mais um concorrente de peso


O grupo paulista Bertin anunciou nesta segunda (26) a compra de 56% da Goult Participações, holding que possui 74,6% da fabricante de laticínios Vigor. Com a aquisição, efetuada por um valor não divulgado, a Bertin se tornará um dos grandes players de lácteos – segmento em que não atuava até então. A Vigor fabrica produtos lácteos das marcas Vigor, Leco, Danúbio e Faixa Azul, entre outros. Como a Bertin é uma das maiores exportadoras de carne do Brasil, a Vigor ganhará fôlego para ampliar a participação no mercado de leite. A companhia catarinense não tem do que se preocupar – pelo menos no curto prazo. É que o volume de leite captado pela Vigor corresponde a apenas 20% do total da Perdigão (177,8 milhões de litros ante 1,4 bilhão), “A Perdigão não reinaria sozinha em um mercado com tantas oportunidades como o lácteo”, comenta Rafael Weber, analista de investimentos da Corretora Geração Futuro.

A companhia de Videira (SC) entrou no segmento dos lácteos ao adquirir a Eleva (antiga Elegê) em outubro. O movimento, segundo Weber, é resultado da alta demanda por produtos lácteos tanto no Brasil como no exterior, efeito da elevação do custo do milho nos Estados Unidos, importante produtor de leite. A maior arma do grupo paulista no embate com a Perdigão é a marca Vigor que é muito conhecida dos consumidores, principalmente no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Mas ambas ainda precisarão percorrer um longo caminho de aprendizado no setor, pondera. “Mesmo que a Perdigão tenha comprado a Batávia há um ano e meio não aprendeu tudo ainda sobre o segmento. O mesmo vale para a Bertin”, alerta Weber.

No mesmo dia em que anunciou a compra da Vigor, o grupo Bertin declarou também que pretende estrear no mercado de frangos por meio de aquisições – outro campo da Perdigão. “A consolidação do setor é notável e o que vai ditar a velocidade deste movimento é a estrutura de capital de cada player envolvido”, sustenta Weber. Com faturamento previsto de R$ 900 milhões este ano, a Vigor tem hoje 2,5 mil funcionários em unidades na capital paulista e em São Gonçalo do Sapucaí (MG). A Leco tem fábricas em São Caetano do Sul (SP), Anápolis (GO) e Santo Inácio (PR). Marcos Graciani

sábado, 24 de novembro de 2007

Quanto deve ganhar um palestrante para participar de eventos?

Nesta quarta e quinta-feiras aconteceu em Porto Alegre, a simpática capital do Rio Grande do Sul, mais uma edição da Expomoney. Depois de passar por São Paulo e Rio de Janeiro, este evento gratuito foi prestigiar a cidade gaúcha.

Depois de conversar com vários profissionais experientes e de reputação comprovada, além de ouvir pareceres de novos investidores que tiveram a oportunidade de participar deste encontro, cheguei a algumas conclusões e questionamentos:

1- do feedback passado pelos mais novos, percebi que trata-se de um evento sem a menor expressão, onde, segundo palavras dos mesmos, o nível dos palestrantes deixava a desejar, e o objetivo maior dos expositores era angariar clientes, mesmo que às custas de falarem mal de terceiros, sempre enfatizando a qualidade de seus serviços em detrimento dos outros (isto quando não atacavam diretamente seus concorrentes)

2- da parte de renomados analistas, nenhum manifestou interesse em fazer parte deste encontro. Houve um amigo que declinou a dois convites de maneira polida, argumentando que não tinha espaço em sua agenda. Afinal, alguém viu a presença de um Mauro Halfeld, da Miriam Leitão, Carlos Sardenberg, ou Joelmir Beting, Luis Nassif, Stephen Kanitz... ? Então quais foram os ilustres palestrantes que abrilhantaram a festa?

3- se esta feira para tratar de "investimentos" era aberta ao público, quanto será que ganharam os candidatos a palestrantes, além de alguma visibilidade (restrita aos presentes) e a chance de inflarem um pouco mais seus elevados egos?

Nada mais chega a ser surpreendente quando ditos "professores" se prestam agora a oferecer cursos de graça! O que ganham com isso? Nem mesmo para cobrar um quilo em alimentos não-perecíveis? Assim, ao menos poderiam ajudar os mais necessitados. Será que seus conhecimentos (e capacidade de transmití-los) valem tão pouco assim?

Para finalizar, vou anexar um artigo de Stephen Kanitz - que já teve vários trechos de suas ótimas matérias publicadas no Monitor Financeiro - e trata exatamente deste assunto: a escolha de bons palestrantes e sua importância para o sucesso dos eventos.

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Como Escolher Bons Palestrantes


Bons palestrantes podem ser a diferença entre um evento bem sucedido ou não. Nos Estados Unidos, palestrantes chave sâo chamados de key note speaker, o que significa que ele dará o tom para todo o resto do evento.

Vale a pena escolher meticulosamente os palestrantes que darão o tom inicial ao seu evento porque ele pode criar um clima de aceitação favorável aos palestrantes seguintes e às mensagens que se deseja transmitir.

Palestrantes amadores e inexperientes no início de seu evento podem jogar por terra toda a programação do dia.


Histórico de comprometimento e pontualidade

Este é um critério que poucos pensam em verificar, famosos palestrantes que chegam atrasados de nada servem.

Trinta por cento dos palestrantes que aceitam palestras sem remuneração, acabam cancelando. A porcentagem para políticos e ministros é sensivelmente maior.

Um publicitário pode achar interessante fazer uma palestra promocional. Porém, se na véspera seu principal cliente o convocar, adeus compromissos com clientes em potencial.

A regra de bolso nesta área é contratar alguém que costuma realizar pelo menos 30 palestras ao ano. Estes têm um nome a zelar.

Palestras para grandes públicos requerem preparação contínua e prática constante. Como um bom cirurgião. Cirurgiões eventuais só mesmo para os corajosos.


Autenticidade

Bons palestrantes falam do coração. Eles próprios pesquisaram o assunto no mercado, não em livros acadêmicos. Reengenharia descrita pelo seu inventor é uma palestra fantástica, bem diferente da de quem simplesmente aprendeu o assunto ou copiou.


Organização

Boas palestras são cuidadosamente preparadas. Não é uma ofensa pedir com um mês de antecedência o esboço ou a cópia das transparências. Palestras de improviso são sempre mais arriscadas, às vezes são brilhantes, outras vezes um desastre.

Avalie a organização de seus palestrantes desde o seu primeiro contato com eles, pois esta será uma boa indicação do que poderá ocorrer no dia do evento.


Senso de humor

A platéia não é de ferro. Bons palestrantes sabem como ninguém intercalar um assunto sério com alguma frase espirituosa, sempre no contexto, dando à palestra uma sequência agradável.


Talento

Fazer uma boa palestra requer talento, treinamento e muita prática, como em qualquer profissão. Muitos talentos agraciados com o Prêmio Nobel são péssimos palestrantes. Por isso, bons palestrantes são difíceis de se achar.

Henry Kissinger cobra US$ 80.000 por palestra, Tom Peters US$ 50.000. Eles são capazes de salvar um evento mal organizado - comida sofrível, atraso nas bagagens e noites mal dormidas. O contrário infelizmente não ocorre : o melhor hotel, a melhor organização não salva uma palestra mal dada.

Finalmente, peça uma avaliação de um evento anterior do palestrante a ser contratado. Bons palestrantes recebem esses relatórios rotineiramente, e terão prazer em lhe ceder uma cópia.

Stephen Kanitz

POSI3 - Positivo Informática

Positivo: dos pequenos se vai aos grandes

A Positivo Informática está disposta a lutar de igual para igual com as poderosas HP e Dell no mercado corporativo brasileiro. Para ganhar corpo neste segmento (que representa apenas 4% de sua receita), a estratégia da companhia paranaense de computadores é diferente de suas concorrentes.




Enquanto a Dell, por exemplo, dá assistência direta para as empresas, a Positivo está fazendo parcerias para este tipo de suporte. Atualmente, em todo o país, são mais de 60 lojas que têm contrato com a empresa de Curitiba. Para fortalecer a presença entre os executivos de pequenas e médias corporações, a Positivo anunciou nesta sexta um acordo com a Compujob, rede de lojas de informática de Porto Alegre. A partir do casamento, a revendedora gaúcha passa a representar a marca Positivo. Como em toda boa relação, a Compujob também quer sair ganhando.

A ambição é aumentar o peso que as pequenas empresas têm no seu faturamento – atualmente em 20%. Mesmo com os olhos voltados para as corporações de porte menor, pelo menos no começo a Positivo acredita que sua atuação deva respingar também nas grandes empresas ainda com mais afinco. “Já trabalhamos com Intelig, Transpetro, CSN, por exemplo, e contamos com estrutura suficiente para atender outras grandes empresas também”, esclarece Idel Bacal, diretor comercial para o segmento corporativo da Positivo Informática. Inicialmente, serão comercializados apenas PCs e notebooks, mas a oferta de outros produtos está em estudo.


Segundo a análise técnica, para o lado que romper esta congestão, as cotações devem seguir! Mas o triângulo é ascendente!!!


IPO da BM&F: reprise da Bovespa?

Está todo mundo achando que vai ser bom demais!!!

A unanimidade pode ser burra, mas
é sempre um indício de como deve se posicionar a massa!

Uma semana antes do lançamento das ações da Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F), o movimento de investidores para reserva dos papéis está surpreendendo as corretoras. Afinal, após o sucesso da Bovespa, ninguém quer ficar de fora desse IPO (sigla em inglês para Inicial Public Ofering, ou oferta inicial de ações).

O sucesso da debutante não é para menos. A BM&F é uma das seis maiores bolsas de mercadorias do mundo, com um giro de negociações médio de aproximadamente R$ 50 bilhões por dia. Mas será que a BM&F vai repetir a perfomance da Bovespa, cujas ações se valorizaram 52,1% logo na estréia, em 26 de outubro?

Nesta corrida, a BM&F leva algumas vantagens. A bolsa mercantil, por exemplo, negocia contratos futuros enquanto a Bovespa trabalha com contratos à vista. Segundo analistas, essa característica garante maior segurança nos resultados, pois os ativos da BM&F são utilizados como títulos de proteção tanto pelas instituições financeiras quanto pelos demais investidores.

“Se houver alta nos negócios, a Bolsa Mercantil vai bem - e na crise não será diferente visto que os investidores vão querer negociar contratos para garantir o futuro”, pondera Ricardo Almeida, professor do IBMEC São Paulo. Os altos e baixos das commodities também não devem se refletir nos negócios da BM&F. Este tipo de contrato representa apenas 4% da movimentação da bolsa. Hoje, mais de 70% do total negociado é de títulos de juros e câmbio futuro. “O setor agrícola é um diferencial brasileiro e tem potencial para crescer na bolsa - o que deve ajudar a BM&F”, avalia Almeida. Por tudo isso, os analistas esperam um desempenho melhor que o da Bovespa. “É uma ação muito boa”, opina Almeida.

Mais agressivo, Marcos Crivelaro, professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), acredita numa valorização de 100% até o final do ano. “Se tiver uma seqüência boa de alta de bolsa, sem precisar de muita sorte, isso pode acontecer”, prevê Crivelaro. Mas nem tudo são flores para a bolsa mercantil. Há quem diga que é melhor esperar e comprar mais tarde os papéis. “Somente depois da apresentação dos primeiros números trimestrais é que se deve começar a avaliar a compra”, sugere Leandro Ruschel, diretor da Leandro&Stromer Trading, de Porto Alegre. O grande desafio da BM&F será, contudo, popularizar as negociações para conseguir um volume maior, assim como fez a Bovespa. “Ela precisa ter mais entrada de investidores pessoa física”, avalia Ruschel.


sexta-feira, 23 de novembro de 2007

LUPA3 - Lupatech ON

Reserva de Tupi trará estabilidade de dez anos para a Lupatech

A descoberta da reserva de petróleo da Petrobras no Campo de Tupi, na Bacia de Santos, no começo de novembro, fez jorrar otimismo entre os executivos da caxiense Lupatech. Em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (21), Nestor Perini, presidente da companhia, estimou que o maior impacto dos investimentos da Petrobras virão a partir de 2011. “Acreditamos que estes investimentos vão assegurar para nossos negócios uma estabilidade de oito a dez anos”, calcula.


Os primeiros pedidos para a Lupatech - especializada na produção de peças e válvulas para o segmento óleo e gás, flow e metal - devem ser feitos cerca de um ano antes do início dos projetos da Petrobras. “Nossa visão é de que durante este período, no Brasil, vai haver um crescimento orgânico muito forte e também uma internacionalização dos nossos negócios, focando principalmente em águas profundas”, adianta Tiago Afonso de Oliveira, diretor de Relações com os Investidores da Lupatech. Se não bastasse a descoberta da estatal brasileira, a indústria sedida em Caxias do Sul prevê um ano-novo repleto de comemorações. E há motivos: o segmento de óleo e gás representou 41% da receita da Lupatech só no último trimestre, contabilizando uma carteira de pedidos de R$ 250 milhões.