Segundo o comportamento do ativo no gráfico diário, depois de permanecer em um caixote entre 16 e 18 (com algumas "espetadas" fora) o papel seguiu uma LTB e cumpriu seus objetivos de queda, tendo fechado inclusive o GAP deixado em março na faixa de 14.
Agora rompeu sua linha de tendência de baixa com um novo GAP, mas ameaça retornar para dentro da antiga congestão. Se não tiver sucesso nesta investida ao topo do BOX em 18 (onde a superação destes níveis dá chance das cotações buscarem R$ 20), ele pode voltar tudo de novo para fechar o novo gap aberto em cima da sua M21.
Agora rompeu sua linha de tendência de baixa com um novo GAP, mas ameaça retornar para dentro da antiga congestão. Se não tiver sucesso nesta investida ao topo do BOX em 18 (onde a superação destes níveis dá chance das cotações buscarem R$ 20), ele pode voltar tudo de novo para fechar o novo gap aberto em cima da sua M21.
Em termos fundamentalistas baixou seu PL de forma convincente. Este setor petroquímico virou a nova menina dos olhos do governo, depois que a Petro comprou a SZPQ, e ainda pretende alavancá-lo bastante. O V/VPA está bem próximo do mercado, e com suas receitas, margens e lucros aumentando progressivamente, além de reduzir suas dívidas em relação ao patrimônio, convém acompanhar as próximas sessões para observar de perto o desenrolar disto tudo. Tem um bom BETA e seu peso do ibovespa (0,96) pode aumentar caso comece a ser mais negociado no dia-a-dia. Assim como o setor, a empresa encontra-se em franca expansão.
Veja abaixo a matéria de Simone Fernandes :
Pólo do Sul agora pertence totalmente à Braskem
O dia foi agitado para o setor petroquímico brasileiro na sexta-feira (30). Foram anunciados dois movimentos relevantes para a consolidação das empresas do segmento. Um deles envolve diretamente o pólo petroquímico do Sul. A Petrobras passará para a Braskem a sua participação nos ativos petroquímicos do pólo de Triunfo (RS). A Copesul, a Ipiranga Petroquímica e a Ipiranga Química deixarão de ter a Petrobras como acionista e passarão a pertencer integralmente à Braskem.
Em troca, a participação da estatal na Braskem aumentará dos atuais 8,1% para 30% do capital votante e de 6,8% para 25% do capital total. A Petroquímica Triunfo também entrou na operação, mas a Petrobras tem a opção de “aportar 100% do capital votante e total da Triunfo ou o valor econômico equivalente”. Isso por que a estatal tem na Triunfo um sócio minoritário e precisa ainda negociar com ele a aquisição da sua parcela. Fora do pólo de Triunfo, entrou no negócio a Petroquímica Paulínia (SP), que entrará em operação em 2008 e tem 40% de participação da Petrobras e 60% da Braskem. Portanto, a Braskem terá, também, 100% da Petroquímica Paulínia. “Passaremos a ser uma empresa muito simples”, comemora José Carlos Grubisich, presidente da Braskem.
O negócio deve demorar ainda alguns meses para ser concluído. As empresas têm três etapas a seguir: primeiro, finalizar a compra da Ipiranga; depois, efetivar as trocas de ações; e, por fim, extinguir as empresas que foram incorporadas. A previsão é de que tudo esteja pronto até a metade do ano que vem. Com isso, a Braskem passa a ser a terceira maior fabricante de resinas plásticas das Américas. Quando provocado a respeito da participação de mercado acima de 50% no Brasil, Grubisich fez questão de ressaltar que a concorrência hoje é global. “Esse market share permite que nossos clientes sejam competitivos, por que a concorrência é mundial”, sustenta. Segundo o executivo, a Braskem tem a segunda melhor geração de caixa sobre receita líquida da petroquímica mundial, atrás apenas da Sabic, da Arábia Saudita. “O setor petroquímico está ganhando escala mundial. A tendência é os pequenos serem agrupados. A fragmentação não condiz com o ambiente atual”, argumenta José Lima de Andrade Neto, presidente da Petroquisa - o braço petroquímico da Petrobras.
O dia foi agitado para o setor petroquímico brasileiro na sexta-feira (30). Foram anunciados dois movimentos relevantes para a consolidação das empresas do segmento. Um deles envolve diretamente o pólo petroquímico do Sul. A Petrobras passará para a Braskem a sua participação nos ativos petroquímicos do pólo de Triunfo (RS). A Copesul, a Ipiranga Petroquímica e a Ipiranga Química deixarão de ter a Petrobras como acionista e passarão a pertencer integralmente à Braskem.
Em troca, a participação da estatal na Braskem aumentará dos atuais 8,1% para 30% do capital votante e de 6,8% para 25% do capital total. A Petroquímica Triunfo também entrou na operação, mas a Petrobras tem a opção de “aportar 100% do capital votante e total da Triunfo ou o valor econômico equivalente”. Isso por que a estatal tem na Triunfo um sócio minoritário e precisa ainda negociar com ele a aquisição da sua parcela. Fora do pólo de Triunfo, entrou no negócio a Petroquímica Paulínia (SP), que entrará em operação em 2008 e tem 40% de participação da Petrobras e 60% da Braskem. Portanto, a Braskem terá, também, 100% da Petroquímica Paulínia. “Passaremos a ser uma empresa muito simples”, comemora José Carlos Grubisich, presidente da Braskem.
O negócio deve demorar ainda alguns meses para ser concluído. As empresas têm três etapas a seguir: primeiro, finalizar a compra da Ipiranga; depois, efetivar as trocas de ações; e, por fim, extinguir as empresas que foram incorporadas. A previsão é de que tudo esteja pronto até a metade do ano que vem. Com isso, a Braskem passa a ser a terceira maior fabricante de resinas plásticas das Américas. Quando provocado a respeito da participação de mercado acima de 50% no Brasil, Grubisich fez questão de ressaltar que a concorrência hoje é global. “Esse market share permite que nossos clientes sejam competitivos, por que a concorrência é mundial”, sustenta. Segundo o executivo, a Braskem tem a segunda melhor geração de caixa sobre receita líquida da petroquímica mundial, atrás apenas da Sabic, da Arábia Saudita. “O setor petroquímico está ganhando escala mundial. A tendência é os pequenos serem agrupados. A fragmentação não condiz com o ambiente atual”, argumenta José Lima de Andrade Neto, presidente da Petroquisa - o braço petroquímico da Petrobras.
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