O resultado é impressionante, ao mostrar que a chance de recessão em 2008 disparou de virtualmente zero em meados do ano, para 75% em outubro e 100% agora. "Olhando para trás na história, o modelo fez um trabalho muito bom ao prever as recessões de 1990/1991 e 2001", afirmam. Em dezembro de 1989, as chances de recessão saltaram para 95% e, em agosto de 1990, a recessão foi oficialmente declarada. Igualmente, em outubro de 2000, o modelo mostrava 100% de chances de recessão e, em setembro de 2001, a economia entrava oficialmente em recessão.
Segundo o relatório, o mercado acionário está precificado em 40% para este cenário de recessão e muitos setores cíclicos, especialmente matérias-primas, tecnologia e indústrias, mal descontaram este cenário, que, no passado, envolveu um declínio de pelo menos 20% nos lucros corporativos. "Se nossa análise macro estiver correta, então os bônus de alta qualidade, os setores defensivos, os papéis com crescimento confiável de dividendos e situação especiais (agricultura, água) serão, na nossa opinião, as áreas em que se deve focar quando a liderança se estreita na esfera geral de investimento", recomendam.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou saída de capital externo de R$ 346,3 milhões de capital externo no pregão da última terça-feira (dia 18). Com isso, o saldo positivo acumulado em dezembro foi reduzido para R$ 198,518 milhões. No ano, a Bolsa registra saída líquida de R$ 5,169 bilhões.
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