quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Pão de Açucar CBD PN - PCAR4

O consultor Claudio Galeazzi, que conduziu a reestruturação de empresas como Lojas Americanas e O Estado de S. Paulo, será anunciado hoje como o novo presidente do Pão de Açúcar — após o afastamento de Cassio Casseb. A divulgação do novo nome, prevista inicialmente para sexta-feira desta semana, acontecerá durante uma reunião com funcionários do grupo no Credicard Hall, apresentada pelo próprio Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da companhia, com o objetivo de mostrar resultados e objetivos da companhia. Galeazzi estará presente e será apresentado formalmente como o sucessor. Até mesmo fontes próximas da companhia dizem ter sido pegas de surpresa com o anúncio da demissão de Casseb. A amigos, o próprio Galeazzi disse que a decisão foi “repentina”.

Além de equilibrar os custos do grupo, uma das principais missões de Galeazzi é formar o próximo presidente – que deverá ser preparado num horizonte aproximado de dois anos.

Desde julho deste ano o consultor Galeazzi vem se dedicando quase integralmente à reestruturação da operação carioca do grupo, o Sendas. A receita bruta das operações no Rio de Janeiro chegou a 760,9 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano, concluído em setembro, o equivalente 18,4% das vendas totais do grupo. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de 10,6 milhões de reais - contra um prejuízo de 42,2 milhões de reais no mesmo período do ano passado. “Ele é um reestruturador e deve atuar como sempre atuou como um presidente interino”, diz um headhunter. O consultor também já havia prestado consultoria para o grupo varejista há dois anos num amplo programa de redução de custos.

Contratado no começo de 2006, uma das principais missões de Casseb, um executivo que fez carreira na área financeira, era reestruturar os resultados da companhia. A empresa apresentou em 2006 a pior rentabilidade dos últimos oito anos. No primeiro trimestre deste ano, ela foi ainda pior: 6,6%. “Casseb trocou toda a equipe, aparentemente a reestruturação seguia com tudo azeitado, mas os resultados esperados pelos acionistas não vieram”, diz um consultor.

Fonte: EXAME



Empresa com bons fundamentos, controlada pela família Diniz, com baixa relação P/VPA, onde o valor patrimonial vem crescendo, devagar e sempre, apresentando diminuição de sua dívida bruta/patr. líquido. O lucro também está sendo potencializado com uma gestão mais eficiente e profissional.



Do gráfico, podemos observar que o ativo saiu para cima de sua congestão, com bom volume, e atingiu o primeiro objetivo da recuperação. Superando estes níveis de R$36 pode ir buscar o teste no seu último topo. Mas tecnicamente seria um bom ponto para realização de lucro para quem entrou no papel em seu suporte.

Pela correlação que tem com o índice bovespa (0,54) não deve resistir a uma correção mais forte do mercado, mas é sempre uma boa pedida para manter em carteira com vistas ao longo prazo.

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