quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

POMO4 - Marcopolo PN

Segundo ranking elaborado pela consultoria americana Boston Group, ela ficou entre as treze empresas brasileiras na lista das cem companhias mais competitivas dos países em desenvolvimento. Junto com a JBS-Friboi, foram as duas estreantes nesta relação. Acabou de ser incluída ao lado de Vale, Petrobras, Embraer, Gerdau, Votorantim e Braskem, Sadia, Perdigão, Natura, Coteminas (tecidos) e WEG (motores).

Seus números já foram melhores, mas ainda estão longe de merecerem o desprezo para uma análise mais apurada. O PL vinha aumentando nos últimos balanços, mas voltou a diminuir no mais recente para os níveis de 14. Seu VP/A indica que seus múltiplos ainda são pequenos diante o potencial de mercado. Aumentou sua dívida na mesma proporção que fez crescer s ativos, o que demonstra uma gestão equilibrada e onde investimentos em sua planta vêm sendo estudados para aumentar a oferta de produtos. Agora busca uma expansão de seus negócios no Mercosul, levando suas carrocerias para a frota argentina de ônibus.


Graficamente, a ação deu uma "violinada" na sua LTA mas busca recuperar-se. Está congestionada em um triângulo simétrico, com o indice de força relativa apontando para cima. Vai precisar da entrada de mais volume para rompê-lo e levantar suas médias móveis de 21 e 60 períodos - que cruzaram para baixo - para almejar um novo teste ao seu TH (em 9,45). Firmando acima de R$8, convém manter um acompanhamento mais de perto!



Leia abaixo matéria de Fernanda Arechavaleta:

Marcopolo volta os faróis para a Argentina

A Marcopolo observa atentamente a recuperação da economia argentina. Hoje, a empresa caxiense exporta cerca de 400 unidades de ônibus doble deck, um dos mais sofisticados da linha, para o país do Prata. Em função do sistema de transporte na área de turismo, os argentinos são os maiores compradores de ônibus de dois andares da Marcopolo. Outro ponto positivo é a relação peso-dólar, considerada “muito favorável” por José Fernandes Martins, vice-presidente do conselho administrativo da empresa. Por todos estes motivos, a Marcopolo avalia vantagens de ter, novamente, uma operação local na Argentina. “É uma demanda atrativa, por isso estamos estudando o mercado local, mas não decidimos nada sobre o investimento em uma nova planta”, afirma, categórico.

O custo de produção dos ônibus no país será a principal variável para uma decisão de implantar a nova unidade. Além disso, políticas governamentais relacionadas ao preço das tarifas públicas de transporte também devem pesar na decisão do investimento. A nova planta seguiria o mesmo modelo utilizado na Índia, onde a Marcopolo produz localmente todos os componentes. “Como o dólar está muito fraco, já não é econômico mandar as peças do Brasil para montagem no exterior”, explica Martins. A Marcopolo tem ainda uma fábrica em Rio Cuarto, na província de Córdoba, mas a unidade foi desativada depois da crise econômica argentina em 2001. Contudo, a reabertura de Rio Cuarto é descartada por Martins por causa do posicionamento logístico da unidade. A empresa também avalia parceiros na China para produção local com foco em exportação.

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