A nova oferta feita pelo JP Morgan para comprar o banco Bear Stearns e o resultado surpreendente das vendas de imóveis usados nos EUA em fevereiro são as principais justificativas para o comportamento em elevação das bolsas americanas nesta segunda (24) e, por tabela, da Bovespa.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou esta segunda em alta de 1,40%, aos 59.812,5 pontos. No melhor momento do pregão, no início da tarde, chegou a recuperar os 61 mil pontos, ao bater na máxima de 61.083 pontos (+3,55%). Na mínima desta segunda, registrou 58.994 pontos (+0,01%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 5,79% e, no ano, de 6,38%. O volume financeiro negociado totalizou R$ 4,836 bilhões, o menor de março. Nos EUA, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,52%, o S&P teve elevação de 1,53% e o Nasdaq, de 3,04%.
Além do comportamento em elevação das bolsas americanas, o pregão doméstico contou com um empurrão dos papéis da Vale, que fecharem com acréscimo acentuado. As ações ON subiram 5,16% e as PNA, mais líquidas, avançaram 4,75%, com giro de R$ 516,895 milhões. As ações foram estimuladas pela recomendação de compra de seus ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) feita pelo banco de investimentos Goldman Sachs e também pela perspectiva de manutenção da demanda do minério de ferro em elevação, apesar da crise, conforme análise do diretor-executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa. Segundo ele, em 2012 a produção da Vale de minério de ferro será 50% maior que em 2007 e as produções de cobre e níquel serão dobradas no mesmo período.
Já o que favoreceu os ganhos nos EUA foi principalmente a notícia de que o JP Morgan vai pagar cinco vezes mais por cada ação do Bear Stearns: em vez dos US$ 2 previstos inicialmente, a oferta agora é de US$ 10. O mercado gostou, assim como apreciou o aumento das vendas de imóveis usados em fevereiro pela primeira vez em sete meses.
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