quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ALPA4 - Alpargatas PN

Sobre a Alpargatas - ALPA4 - a Cristiane Correa já havia publicado em seu blog "Por Dentro das Empresas":

O jornal americano Advertising Age, uma espécie de bíblia do marketing, selecionou os 50 produtos e serviços que estão "bombando" nos Estados Unidos. Alguns são velhos conhecidos também dos consumidores brasileiros, como o iogurte Activia, da Danone, a Coca Zero e Johnny Walker Blue Label, da Diageo. A maior surpresa é que a lista trouxe uma marca brasileiríssima. Adivinhe qual? Havaianas, os chinelos de borracha que se tornaram uma febre mundial. Segundo o AdAge, a estratégia da Alpargatas, dona da marca Havaianas, foi baseada sobretudo na associação do produto com celebridades e no chamado marketing de guerrilha.

Vale a pena ver a matéria toda (aqui) para aprender algumas lições de marketing.


Agora a Alpargatas estuda fabricar sandálias Havaianas na China. A concretização do plano, segundo a consultora de comércio exterior da empresa, Ângela Hirata, está vinculada ao crescimento da demanda pelo produto naquele país. "Caso o chinês passe a comprar Havaianas, teremos que pensar em uma fábrica lá. O melhor ainda é fabricar no Brasil, mas chegará um momento em que isso será preciso", disse a executiva durante o comitê de Comércio Exterior e Logística da Amcham (Câmara Americana de Comércio) de Porto Alegre.

Ângela já foi diretora de comércio exterior da São Paulo Alpargatas e uma das responsáveis pelo projeto de internacionalização da marca Havaianas. A empresa produz, em média, até 650 mil pares de Havaianas por dia. Em setembro passado, a companhia atingiu seu recorde histórico de vendas: 16,2 milhões de pares. Nos últimos nove meses, as sandálias foram responsáveis por quase 60% da receita de vendas da companhia. Hoje, o produto está presente em cinco continentes e é vendido em mais de 80 países, inclusive na China.

O câmbio desfavorável não deve prejudicar a exportação das Havaianas, segundo Ângela. A estratégia para isso é posicionar a marca de modo a evitar que o produto se torne uma commodity. O ideal é estimulá-lo como um "desejo de consumo", ressaltou ela.

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