As expectativas da América Latina Logística (ALL) para 2008 são alvissareiras. A companhia prevê um volume de commodities 12% a 14% superior ao transportado neste ano. Somente entre julho e setembro, a empresa paranaense colocou nos trilhos 9,1 milhões de TKU (o transporte de uma tonelada à distância de um quilômetro) – 13% a mais do que o mesmo período do ano passado.
E contradizendo o ceticismo de analistas que consideram o alto valor das commodities um fenômeno temporário, a ALL toma caminho inverso apoiada no prognóstico de um aumento da área plantada no Brasil e na expectativa de ter, no ano que vem, 70% da capacidade transportada em contratos fixos.
“Tivemos uma mudança no parâmetro brasileiro com safras maiores de milho e soja”, entusiasma-se Bernardo Hees, diretor presidente da ALL.
No terceiro trimestre, o lucro líquido da empresa de logística foi de R$ 161,6 milhões. O saldo reverte o prejuízo de R$ 9,8 milhões alcançados no mesmo período do ano passado. O resultado é conseqüência de uma mudança no “mix” da ALL, que passou a ter maior foco na parte ferroviária do que no modal rodoviário.
Enquanto as notícias do Brasil fazem a alegria da ALL, a situação é bem diferente na Argentina. O volume de commodities transportadas no país vizinho caiu 4,1%, frente ao terceiro trimestre de 2006. Tudo por causa do problema energético no país do casal Kirchner. “Não vemos uma melhora no curto prazo, mas o pior já passou”, desabafa Hees.
Site da America Latina Logística
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