Meirelles disse também que os estímulos dados pelo governo brasileiro à economia durante a crise financeira já estão sendo retirados. Como exemplo, ele citou os empréstimos que o BC fez para os bancos no auge da turbulência. Segundo Meirelles, dos R$ 25 bilhões emprestados, restam apenas R$ 2 bilhões para serem devolvidos. Em Lisboa, ele repetiu hoje que a previsão para 2010 é de que a taxa de inflação oficial ficará abaixo do centro da meta (4,5%). Ele destacou, no entanto, que a autoridade monetária está monitorando a pressão do crescimento da atividade econômica sobre os preços.
Questionado sobre as medidas para conter a queda do dólar, o presidente do BC disse, sem dar maiores detalhes, que estão sendo feitos estudos, mas de longo prazo. O importante, destacou ele, é a não formação de bolhas do câmbio. Já em relação a novas medidas, como a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre capital estrangeiro, Meirelles disse que esse tipo de ação cabe ao governo, já que não é da sua área.Agencia Estado
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